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    Editorial

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    Compreendendo o significado de vivenciar a doença mental na família :: um estudo fenomenológico e hermenêutico /

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    Dissertação (Mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde.Trata-se de um estudo fenomenológico hermenêutico, realizado com famílias que cuidam do familiar portador de doença mental, a partir da pergunta: "O que significa para você vivenciar a doença mental na sua família?". Analisando os dados, apoiada em Martin Heidegger, foram identificados os seguintes temas: modos de ser da pre-sença, percepção sobre o cuidado, ser cuidado e necessidades que emergem ao vivenciar a doença mental

    Um estudo transgeracional sobre a construção das relações em famílias com crianças que apresentam comportamento agressivo no quotidiano

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    Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde. Programa de Pós-Graduação em Enfermagem.A partir da convicção de que a família é um grupo social importante, capaz de estabelecer vínculos afetivos profundos entre seus membros, com um papel fundamental no processo de viver humano saudável, realizou-se este estudo com o objetivo de: compreender como se constroem os vínculos afetivos, no quotidiano, em famílias com crianças que apresentam comportamento agressivo, ao longo das gerações. Essa compreensão deu subsídios para a seguinte tese: as famílias que têm crianças com comportamento agressivo apresentam dificuldades em estabelecer interações quotidianas que promovam vínculos afetivos, ao longo das gerações. O estudo foi realizado através da inserção da pesquisadora no contexto em que as famílias viviam, possibilitando maior aproximação com seu quotidiano e o estabelecimento de uma relação de confiança. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, baseada no método da história de vida, apoiado em Poirier. Os instrumentos utilizados para realizar a coleta dos dados foram: a entrevista semi-estruturada e a construção do genograma familiar. Os dados foram coletados em duas instituições de um município do Rio Grande do Sul, no Ambulatório de Enfermagem em Saúde Mental (AESM) de um Hospital Universitário e no Núcleo Municipal Comunitário (NMC), instituição que pertence à Secretaria Municipal da Cidadania e Assistência Social. Este estudo enfoca três famílias, incluindo três gerações. A primeira geração é constituída pelas avós; a segunda pelos pais e a terceira pelos filhos. A análise dos dados atingiu o objetivo proposto, sustentando a tese deste estudo. Os resultados revelaram relacionamentos predominantemente conflituosos entre os casais no seu quotidiano, ao longo das gerações, os quais se constituem em um dos fatores que, provavelmente, dificultam o fortalecimento dos processos proximais entre pais e filhos. Os vínculos afetivos no subsistema parental entre a primeira, a segunda e a terceira geração foram se modificando ao longo do tempo, envolvendo maior contato físico, o qual inclui a expressão dos afetos através do beijo, abraço, brincar, entre outros, além de uma educação menos repressora e autoritária. As famílias conseguem estabelecer vínculos afetivos entre seus membros ao longo das gerações, entretanto, à medida que as crianças evoluem para outras fases do seu processo de viver humano, principalmente, na transição para a segunda infância, pré-adolescência e adolescência, se acentuam as dificuldades dos pais para exercerem seu papel, com maior ênfase no processo educativo e na sustentação de uma comunicação verbal e não-verbal positiva. Os padrões repetitivos no modo de educar, encontrados nas famílias deste estudo, ao longo das gerações, entre outros problemas advindos da convivência quotidiana na sociedade contemporânea, mostram-se inadequados e ineficazes para a manutenção e o fortalecimento dos processos proximais entre a segunda e a terceira geração. Essa dificuldade associada às características biológicas, ao temperamento das pessoas em desenvolvimento da terceira geração, em interação com diferentes contextos, repercute diretamente nos problemas de conduta manifestos através das interações sociais, sendo bastante significativo o comportamento agressivo das crianças e/ou adolescentes, os quais, na maioria das vezes, produzem desadaptação social e interferem no percurso de um desenvolvimento saudável. Considera-se que a atuação do profissional da saúde, atrelada a diferentes contextos, incluindo a rede de suporte social, se constitui em um aspecto relevante para mudar o percurso de vida das crianças com comportamento agressivo, possibilitando que ela e suas figuras de apego fortaleçam seus vínculos afetivos e consigam encontrar estratégias para resolver os conflitos, de maneira adequada. Um importante elemento para contruir/re-construir, junto com as famílias, relacionamentos predominantemente harmônicos, é o modo como os profissionais interagem com esse grupo social. É preciso deixar de lado o estigma #família desestruturada# na prática profissional, valorizando as potencialidades das famílias, para produzir a saúde de seus membros, bem como, ajudá-las nas dificuldades que vivenciam diante dos diferentes momentos de transição nas etapas do seu processo de viver, procurando (re)encontrar uma maneira que promova a saúde familial em seu quotidiano. When there is a conviction that, the family is an important social group, able to establish deep affective ties among its members, with a primordial role in the healthy being living process, this study has as its goal: to comprehend how the affective ties, in families with children who show aggressive behavior are constructed daily, along generations. This comprehension gave subsidies to the following thesis: families that have children who present aggressive behavior, show difficulties in establishing daily interactions that promote affective ties along generations. The study was done through the searcher#s insertion in the context which families lived, making a higher approach with its daily possible, and also establishing a trusty relationship. It is about a qualitative research based on the life#s history method, supported by Poirer. The used tools to collect data were the semi-structured interview and the familiar #genograma# construction. The data were collected in two institutions in Rio Grande; one of them was the Nursery in Mental Health Ambulatory (NMHA) of a University-Hospital and the other one was the Communitarian Municipal Nucleon (CMN), which belongs to the Municipal Secretary of Citizenship and Social Assistance. This study focus on three families, including three generations. The grandmothers constitute the first generation; the parents constitute the second and the children constitute the third generation. The data analysis reached the proposed goal, supporting this study#s thesis. The results revealed relationships predominantly in trouble among couples in their daily, along generations, which constitute one of the factors that probably, make the approach process between parents and children fortification difficult. The affective ties in parental sub-system among the first, the second and the third generation were modified along time, involving a higher physical contact, which includes the affects# expression through the kisses, hugs, playing, among others, besides a less repressor and authoritarian education. Families can establish affective ties among their members along generations, however, at time children go to another phases of their human living, mainly, in the transition to the second childhood, the parents# difficulties to play their role increase, with a higher emphasis in the educative process and in giving support to a verbal and a positive non-verbal communication. The repetitive patterns in the way to educate, found in families of this study along generations, among other problems that come from the daily living in the contemporary society, are inadequate and without any use to the maintenance and to the approach process between the second and the third generation fortification. This difficult associated to biological characteristic, to the third generation people#s behavior and in interaction with different contexts, directly affect in conduct problems through the social interactions, the children and teenagers# aggressive behavior mean a lot and these, most of the time, produce social (des)adaptation and interfere in the way of a health development. It is considered that the health professional#s action, linked to different contexts, including the social support network, constitutes itself in a relevant aspect to change the way of life of children who present aggressive behavior and then the child and the figures which this child appreciates more make their affective ties stronger and they can find strategies to resolve the conflicts in a adequate way. An important element to construct/re-construct harmonic predominant relationships with the families is the way that the professionals interact with this social group. It is necessary to leave the #(des) structured family# stigma behind in professional practice, valuating the families# potentials to produce their members# health and to help them with the difficulties they experience towards different transition moments in their living process# steps, as well and search to (re) find a way that promotes the familiar health daily

    EDITORIAL

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    Conhecimento dos enfermeiros frente ao abuso sexual

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    Objetivo: Este estudo objetivou conhecer a prática profissional dos enfermeiros de cinco Unidades Básicas de Saúde da família de um município do extremo sul do Brasil, quanto ao abuso sexual com crianças e adolescentes.Metodologia: Trata-se de um estudo qualitativo, desenvolvido com sete enfermeiras pertencentes às sete equipes da Estratégia de Saúde da Família, cujos dados foram coletados entre os meses de março e abril de 2009, por meio de entrevista semiestruturada, enfocando o conhecimento acerca da intervenção ante a suspeita de abuso sexual na infância e na adolescência e a percepção das enfermeiras sobre a assistência prestada às vítimas de abuso sexual e a sua família.Resultados e discussão: Mediante a análise temática dos dados, os resultados apontam que os profissionais se sentem despreparados, desprotegidos e decepcionados com relação às medidas tomadas para confirmar ou não os casos de suspeita de abuso sexual. Ressalta-se também que não há um protocolo de atendimento às vítimas que dá respaldo aos profissionais, o que dificulta o atendimento a essa clientela.Conclusão: Destaca-se a necessidade de cursos de capacitação que forneçam esclarecimentos de como manejar a  problemática, envolvendo todos os profissionais que trabalham com essa realidade
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