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Desenvolvimento tecnológico e mudanças na organização do trabalho: a regulamentação do teletrabalho (home office) pela Reforma Trabalhista (Lei nº. 13.467)
This paper aims to analyze the problem of teleworking in Brazilian labor law and its
impact on the precariousness of the workers’ condition. It consists of a theoretical
research, with analytical and conceptual aspects, made through bibliographical and
documentary sources. The main models of production developed in a capitalist
society in the last centuries are addressed, seeking to highlight the control and
management of social production through work, characterizing telework and the
possible repercussions arising from its introduction to the Brazilian legal system. In
this way, it is questioned: is teleworking a form of precariousness of human relations
of work? It is based on the premise that teleworking, recently introduced to the
Consolidation of Labor Laws of Brazil, consists of a new development model
defended by neoliberal discourse and that its modus operandi is impossible to
conceive, without the proper understanding of the Brazilian Labor Reform of 2017 as
a political project that sought to break with norms developed according to the Social
State project.O presente trabalho se propõe a analisar o problema do teletrabalho no direito
trabalhista brasileiro e seu impacto na precarização da condição do trabalhador.
Consiste numa pesquisa teórica, de cunho analítico e conceitual, feito por meio de
fontes bibliográficas e documentais. Abordam-se os principais modelos de produção
desenvolvidos em uma sociedade capitalista nos últimos séculos, buscando destacar
o controle e a gestão da produção social que se dá por meio do trabalho,
caracterizando o teletrabalho e as possíveis repercussões oriundas da sua
introdução ao ordenamento jurídico brasileiro. Deste modo, questiona-se: constitui o
teletrabalho numa forma de precarização das relações humanas de trabalho? Partese da premissa que o teletrabalho, recentemente introduzido na CLT, consiste num
novo modelo de desenvolvimento defendido pelo discurso neoliberal e que seu
modus operandi é impossível de conceber, sem a devida compreensão da Reforma
Trabalhista de 2017 entendida enquanto projeto político que buscou romper com
normas desenvolvidas de acordo com o projeto do Estado Social