4 research outputs found

    QUALIDADE DE VIDA DE HIPERTENSOSDOI: http://dx.doi.org/10.5892/ruvrd.v15i2.3300

    No full text
    As complicações da hipertensão arterial e os efeitos adversos dos medicamentos são fatores impactantes na qualidade de vida dos indivíduos. O objetivo deste artigo foi analisar a qualidade de vida de hipertensos assistidos em uma unidade de saúde pública referência para hipertensão arterial sistêmica. Trata-se de estudo transversal e analítico, com 232 hipertensos. Investigou-se a qualidade de vida pelo instrumento Minichal-Brasil. O nível de significância considerado foi 5%. Mais da metade dos pacientes (56,0%) relatou que tanto a hipertensão como o tratamento afeta, negativamente, a qualidade de vida. As correlações mostram uma pior qualidade de vida para maiores valores de pressão arterial sistólica (p=0,006) e menores rendas per capita mensais (p=0,042), no domínio manifestações somáticas. A diabetes concomitante com  a hipertensão não piorou a qualidade de vida dos pesquisados. Conclui-se que a hipertensão e seu tratamento influenciam na qualidade de vida. Hipertensos com menor renda apresentaram  pior qualidade de vida

    Justiça distributiva no serviço de saúde especializado e no acesso a medicamentos

    No full text
    Quando se fala de doenças crônicas e do sistema público de saúde, a escassez de recursos está sempre em pauta. O estudo analisou o referenciamento e o acesso à medicação em indivíduos assistidos pelo serviço público estadual Hiperdia. Trata-se de pesquisa transversal, com 250 indivíduos referenciados para esse nível secundário de atenção à hipertensão e diabetes. Investigaram-se critérios biológicos, acesso aos medicamentos, perfil sociodemográfico e econômico e condição de saúde. O nível de significância estatística foi de 5%. O referenciamento correto foi de 64,0%, embora incorreto para quase metade dos que utilizaram o transporte público municipal. O acesso total à medicação (69,6%) estava associado à menor renda familiar (p < 0,05). A discussão, fundamentada no princípio da justiça distributiva, concluiu pela recomendação de melhor capacitação dos profissionais no referenciamento de serviços assistenciais, com redução do desperdício em transporte público e atenção especializada, além do que, tal investimento deve ser revertido em maior distribuição gratuita de medicamentos
    corecore