6 research outputs found
Inventário nacional de emissões e remoções antrópicas de gases de efeito estufa.
O Brasil apresenta periodicamente seu inventário nacional de emissões antrópicas por fontes e remoções antrópicas por sumidouros de todos os gases de efeito estufa (GEE) não controlados pelo Protocolo de Montreal (doravante referenciado como Inventário), na medida que permitem as suas capacidades, conforme seu compromisso de atualização dessas estimativas e relato junto à Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (UNFCCC, no acrônimo em inglês). Além do Inventário pertinente às Comunicações Nacionais, o Brasil disponibiliza relato atualizado de suas emissões e remoções nos Relatórios de Atualização Bienal (BUR, no acrônimo em inglês). Os GEE estimados no presente Inventário foram o dióxido de carbono (CO2), o metano (CH4), o óxido nitroso (N2O), os hidrofluorcarbonos (HFC), os perfluorcarbonos (PFCs) e o hexafluoreto de enxofre (SF6). Outros gases, como monóxido de carbono (CO), óxidos de nitrogênio (NOx) e outros compostos orgânicos voláteis não metano (NMVOC), são GEE indireto, cujas emissões antrópicas foram incluídas sempre que possível, conforme encorajado pela UNFCCC. Este Inventário apresenta as emissões de 1990 a 2016, com atualização do Terceiro Inventário, que apresentou as emissões de 1990 a 2010 (BRASIL, 2016). A metodologia utilizada no presente Inventário reflete os avanços técnico-científicos consolidados nas "Diretrizes de 2006 do Painel Intergovernamental sobre Mudança do Clima (IPCC, no acrônimo em inglês) para Inventários Nacionais de Emissões de Gases de Efeito Estufa" (2006 IPCC Guidelines for National Greenhouse Gas Inventories - IPCC 2006) (IPCC, 2006). Em virtude das diversas fontes de emissões antrópicas de GEE, o Inventário está organizado segundo as atividades contempladas nos setores: Energia; Processos Industriais e Uso de Produtos (IPPU, no acrônimo em inglês); Agropecuária; Uso da Terra, Mudança do Uso da Terra e Florestas (LULUCF, no acrônimo em inglês); e Resíduos (conforme Figura 2.1). Já as remoções de GEE são contabilizadas apenas no setor LULUCF, como resultado do aumento do estoque de carbono, por meio, por exemplo, do crescimento de vegetação