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    Algumas repercussões emocionais negativas da gravidez precoce em adolescentes do Município do Rio de Janeiro (1999-2001) Some emotional repercussions of adolescent pregnancy in Rio de Janeiro, Brazil (1999-2001)

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    Analisou-se a associação entre gravidez precoce e as repercussões emocionais negativas para a adolescente, segundo variáveis sócio-demográficas e psicossociais. Foram entrevistadas 1.228 adolescentes em maternidades do Município do Rio de Janeiro. Avaliou-se as repercussões emocionais por meio das variáveis autovalorização negativa, pouca ou nenhuma expectativa frente ao futuro e sofrimento psíquico. O teste do chi2 e a Odds Ratio foram usadas para análise dos dados. As adolescentes que referiram uma reação negativa da família se sentiram menos valorizadas (OR 1,8), com poucas expectativas em relação ao futuro (OR 2,3) e manifestaram grande sofrimento psíquico (OR 1,5). As que estavam fora da escola quando engravidaram tiveram também uma pior autovalorização (OR 1,9) e menores expectativas em relação ao futuro (OR 2,2). Um grande nível de sofrimento psíquico relacionou-se inversamente à freqüência ao pré-natal (0,7). Pode-se concluir que o suporte familiar, independente da condição social de origem, foi identificado neste estudo como o principal fator minimizador das repercussões emocionais negativas da gestação na adolescência.<br>This study analyzed the association between early pregnancy and negative emotional repercussions for adolescents, according to socio-demographic and psychosocial variables. The study interviewed 1,228 adolescents in maternity hospitals in the City of Rio de Janeiro. Emotional repercussions were evaluated with negative self-assessment variables, showing little or no expectation towards the future, as well as psychological distress. The chi2 test and odds ratio were used to analyze the data. Adolescents who reported a negative reaction by the family felt less valued (OR 1.8), with little expectation towards the future (OR 2.3), and presented major psychological distress (OR 1.5). Those not enrolled in school when they became pregnant also showed worse self-esteem (OR 1.9) and fewer expectations towards the future (OR 2.2). Greater psychological distress was inversely related to frequency of prenatal care (0.7). The article concludes that family support, regardless of original social conditions, was identified as the principal factor for minimizing negative emotional repercussions of pregnancy during adolescence
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