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    Alternativas de controle e de eliminação de doenças em rebanho de reprodutores suínos.

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    Alternativas de controle; Eliminação de doenças já existentes nos rebanhosbitstream/item/58450/1/doc22.pd

    É possível produzir suínos sem o uso de antimicrobianos melhoradores de desempenho?

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    Antimicrobianos têm sido utilizados na produção animal para tratamento, prevenção de doenças e como promotor do crescimento por mais de 50 anos. O impacto disso sobre o tratamento de doenças em humanos está sendo amplamente debatido. A questão é que o uso de antimicrobianos como promotores de crescimento ainda é a alternativa que têm um custo benefício mais eficiente para manter a saúde animal e melhorar a eficiência nutricional dos animais. Independente do seu benefício, o uso indiscriminado de muitos antimicrobianos e o rápido surgimento e difusão de patógenos apresentando resistências simples ou múltiplas a essas drogas, tanto em humanos como em animais, aponta para o uso prudente em animais. O uso de baixas doses e por curto período de antibióticos na ração animal aumenta a quantidade e diversidade de genes da resistência, incluindo genes a antibióticos não administrados no alimento. Análises de metagenômica do conteúdo intestinal de suínos alimentados com dieta contendo antibióticos mostram um aumento de genes funcionais na microbiota relacionados à produção de energia e conversão alimentar (Looft at al., 2012). Segundo a ?The Lancet Infectious Disease Comission?, estamos entrando numa era pós-antibiótica. Doses subterapêuticas de múltiplos antibióticos que estão sendo fornecidos na alimentação de animais (bovinos, suínos e aves) estão induzindo drogas com multirresistência (Silbergeld, an Enviromental Health Sciences Professor) (Hopkins, 2014). A União Europeia baniu os antimicrobianos promotores de crescimento nas dietas de suínos em janeiro de 2006 (Gaggia, et al., 2010). Todavia, deve-se ter uma visão ampla sobre o uso de antimicrobianos e os modelos de produção de suínos. A maioria dos modelos de sistema de produção de suínos utilizados atualmente no Brasil, com alta densidade animal, mistura de leitões de diferentes leitegadas e origens após o desmame e presença de vários outros fatores de riscos nos rebanhos, cria condições adequadas para a manifestação de doenças. Por esta razão, atualmente, a maioria dos produtores brasileiros inclui antibióticos nas dietas dos suínos, em doses subterapêuticas ou preventivas, para promover o crescimento e mitigar a ocorrência de doença. Contudo, o surgimento de infecções virais nos últimos anos (Hansen, et al., 2010, Morés et al., 2012), o aumento de bactérias resistentes a antibióticos e a potencial implicação na saúde humana (Hopkins, 2014) criaram muitas discussões com essa prática no mundo. Com isso, o desenvolvimento de alternativas para antibióticos é prioritário para a indústria. Outro fator relevante que implica na utilização de antimicrobianos nas dietas de leitões é a prática atual de desmame em idade precoce. O desmame em idade inferior a 23 dias de idade tem influência importante na integridade intestinal, especialmente na função barreira da mucosa
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