39 research outputs found
VIOLÊNCIA DOMÉSTICA NA GESTAÇÃO E PREMATURIDADE E/OU BAIXO PESO AO NASCER
A violência doméstica está presente na vida de muitas mulheres e na gestação constitui-se como um tema complexo por acarretar repercussões prejudiciais à saúde materno-fetal (PUCCIA, 2012). De acordo com Marcacine et al. (2018), 51, 2% das mulheres sofreram violência por parceiro íntimo (VPI) alguma vez ao longo da vida, 36,7% durante a gestação e 25,6% afirmaram que as agressões não sanaram após o parto
PROTÓTIPO DE AVALIAÇÃO PARA O GUIA DE ORIENTAÇÃO À MULHER EM SITUAÇÃO DE VIOLÊNCIA
De acordo com a OMS, 35% das mulheres no mundo já sofreram violência física e/ou sexual perpetrada por parceiro íntimo. No Brasil, estudo de base populacional mostrou que 43% das brasileiras declararam ter sofrido violência praticada por um homem na vida; um terço admitiu ter sofrido alguma forma de violência física, 13% sexual e 27% psicológica (ACOSTA, 2017)
CONTEXTOS DOMICILIARES E ESCOLARES DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES NO PERÍODO DA PANDEMIA
Na atual conjuntura, em que o mundo vem enfrentando uma pandemia causada pelo Coronavírus, o qual apresenta elevada transmissibilidade e rápida letalidade, afetando toda a população, inclusive crianças e adolescentes, torna-se necessário investigar sobre suas repercussões na vida destes grupos, a nível epidemiológico, social e mental
CULTIVANDO A PAZ NA EDUCAÇÃO INFANTIL: PERCEPÇÃO DOS EDUCADORES DE UM CMEI EM FEIRA SANTANA – BA
A violência na atualidade deixou de ser um evento de grupos ou localizações específicas e tem se apresentado de forma abrangente, dinâmica, complexa, mutante e em virtude disso, exige de toda a sociedade uma busca pelo conhecimento e entendimento do assunto, bem como de estratégias coletivas de prevenção, monitoramento, controle e combate, objetivando minimizar as inúmeras consequências que esta situação acarreta aos seres humanos
VIVÊNCIA DO ISOLAMENTO SOCIAL NA PERSPECTIVA DE ADOLESCENTES DURANTE A PANDEMIA DA COVID-19
No contexto atual, o mundo enfrenta uma pandemia causada pelo SARS-CoV-2, agente etiológico da COVID-19, que está elevando os índices de morbimortalidade (BRASIL, 2020). Quando se observa as crianças e os adolescentes, percebe-se manifestações clínicas mais leves da doença, comprometendo principalmente os sistemas respiratório e gastrointestinal (TAN et al., 2020)
EDUCAÇÃO EM TEMPOS PANDÊMICOS: O ENSINO REMOTO COMO CENÁRIO DE VIOLÊNCIAS
A necessidade do isolamento fez com que intensifica-se o uso das mídias sociais para manter rotinas durante a pandemia, seja para home office, aulas on-line, de comércio, manter relacionamentos e até momentos de lazer. (MALAVÉ, 2020)
PRÁTICAS DE ALEITAMENTO MATERNO EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA NEONATAL
Objetivo: analisar as formas de aleitamento materno realizadas na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal e identificar suas facilidades e dificuldades. Método: estudo qualitativo e descritivo, numa Unidade de Terapia Intensiva Neonatal de maternidade pública. Os dados foram coletados por meio de entrevista semiestruturada e observação direta entre fevereiro e março de 2017. Foram entrevistados cinco profissionais de saúde e sete mães. Resultados: emergiram três categorias: Compreensão das mães e profissionais sobre o conceito e a importância do aleitamento materno; Formas de aleitamento materno na voz de mães e profissionais de saúde; e Interferências para a realização do aleitamento materno. Conclusão: na prática do aleitamento materno no contexto da Unidade de Terapia Intensiva Neonatal existem algumas dificuldades que são atenuadas pela presença de fonoaudiólogo, parceria do banco de leite e atuação dos profissionais de saúde. As pessoas têm dificuldade em definir o aleitamento materno e o relacionam exclusivamente com a amamentação.Descritores: Aleitamento Materno. Terapia Intensiva Neonatal. Cuidado do Lactente
Impacts of pregnancy among quilombola adolescents
Objetivo: comprender las repercusiones de la gravidez en la vida de las adolescentes quilombolas. Método: estudio cualitativo con enfoque exploratorio y descriptivo. Participaron diez madres quilombolas que vivieron un embarazo en la adolescencia. La recolección de datos se llevó a cabo a través de entrevistas semiestructuradas. Los datos fueron sometidos a los procedimientos de análisis de contenido. Resultados: se elaboraron tres categorías que evidenciaron el conocimiento de las participantes sobre ser quilombola, así como los impactos en su rutina tras el descubrimiento de la gravidez y cómo se adecuaron para ser madres y adolescentes según las adaptaciones y expectativas de la nueva etapa. Conclusión: la existencia del embarazo adolescente repercutió en varios aspectos de sus vidas, con implicaciones relacionadas con los aspectos psicológicos, educativos, socioeconómicos y familiares; además de nuevas responsabilidades. Asimismo, se destaca el papel del proceso de atención de enfermería en la acogida de estas adolescentes, con el fin de atender sus necesidades individuales y desarrollar estrategias de prevención que puedan contribuir a la reducción del embarazo en este colectivo en las comunidades quilombolas.Objective: understand the impacts of pregnancy on the lives of quilombola adolescents. Method: this is a qualitative study using an exploratory descriptive design. Ten quilombola mothers who experienced pregnancy during adolescence participated in this study. Data were collected through semi-structured interviews and then submitted to content analysis. Results: three categories were identified, showing the knowledge of the participants about being a quilombola and about the impacts on their lives after discovering they were pregnant and how they handled the fact of being a mother-adolescent according to the adaptations and expectations of their new phase. Conclusion: pregnancy in adolescence had impacts on several aspects of the lives of adolescents, with psychological, educational, socioeconomic, and family implications, as well as new responsibilities. Also, this study highlights the role of pregnant adolescent reception of nursing professionals to meet the individual needs of adolescents and develop prevention strategies to help reduce pregnancy among quilombola adolescents.Objetivo: compreender as repercussões da gravidez para a vida de adolescentes quilombolas. Método: estudo qualitativo de abordagem exploratória e descritiva. Participaram dez mães quilombolas que vivenciaram a gravidez durante a adolescência. A coleta de dados foi realizada por meio de entrevista semiestruturada. Os dados foram submetidos aos procedimentos para análise de conteúdo. Resultados: foram elaboradas três categorias que evidenciaram o conhecimento das participantes acerca do ser quilombola, bem como as repercussões nos seus cotidianos após descoberta da gravidez e como configuravam o ser mãe-adolescente de acordo com as adaptações e expectativas da nova fase. Conclusão: a ocorrência da gravidez na adolescência repercutiu em vários aspectos da vida das adolescentes, com implicações relacionadas a aspectos psicológicos, educacionais, socioeconômicos e familiares; além das novas responsabilidades. Ainda, destaca-se o papel da enfermagem para acolher as adolescentes grávidas, a fim de atender às suas necessidades individuais e desenvolver estratégias de prevenção que possam contribuir para a redução da gravidez na adolescência em comunidades quilombolas
Suporte social para cuidar da criança prematura após a alta hospitalar
Este estudo objetivou identificar, suporte social que mães de prematuros tiveram para cuidar dos filhos no domicílio, descrevendo os desafios enfrentados para o seguimento ambulatorial. Pesquisa descritiva, qualitativa realizada com mães de prematuros, dados coletados através de entrevista semiestruturada e observação descritiva, à luz da análise temática de conteúdo, que identificou as categorias: Contribuição da família no cuidar da criança; Interferência da internação hospitalar e Seguimento ambulatorial da criança. Os resultados mostraram que eram as mães que cuidavam dos filhos porque se sentiam seguras, e o apoio social suprido centrou-se nas realizações das atividades domésticas pelos familiares. As instituições de saúde deram suporte social incipiente, pois não atenderam às necessidades das crianças na realização dos exames específicos e avaliação periódica recomendada para prematuros. Assim, urge a reestruturação de políticas públicas que sejam efetivamente uma rede social para o atendimento dos prematuros e familiares.
Descritores: Enfermagem Pediátrica; Prematuro; Cuidado do Lactente; Apoio Social; Assistência Domiciliar