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INTERAÇÕES GENÉTICO-AMBIENTAIS ASSOCIADAS À LONGEVIDADE DAS POPULAÇÕES DO AMAZONAS EM COMPARAÇÃO A UM GRUPO DE INDIVÍDUOS DA ÁREA URBANA DO MUNICÍPIO DE XANXERÊ, SANTA CATARINA
Estudos mostram que a longevidade humana está relacionada ao modo de vida de cada indivíduo, dessa forma, a ação do polimorfismo MNSOD tem papel fundamental, pois está diretamente ligada a disfunções metabólicas e doenças crônicas não transmissíveis, além de ser a primeira linha de defesa antioxidante e que podia variar de uma região para outra, de uma etnia para outra. Como no códon 16 do gene da enzima superóxido dismutase dependente de manganês (MNSOD), pode ocorrer a troca da Alanina (A) por uma Valina (V), por isso é denominada Ala16ValMnSOD. Nos humanos existem três possíveis genótipos, VV, AA e VV. Dessa forma, um indivíduo AA possui mais eficiência enzimática que um indivíduo VV.Dessa forma, o presente estudo comparou duas populações distintas, uma localizada em Maués no Estado do Amazonas e outra em Xanxerê, Santa Catarina, onde os idosos de Santa Catarina apresentaram uma frequência de: AA = 18%; VV= 34,4% e AV=46,4%. Por outro lado, os idosos de Maués apresentaram um número um pouco mais elevado e indivíduos portadores do genótipo AA (22%), enquanto que frequência do genótipo VV ficou em 28,9%. Então, o aumento na frequência do genótipo AA pareceu estar associado à diminuição na frequência de indivíduos heterozigotos (AV = 41,1%). Apesar de preliminares, os resultados aqui obtidos corroboram a ideia de que o polimorfismo Ala16Val-SOD2, que causa um desbalanço oxidativo em razão da maior eficiência da enzima SOD2 nos portadores do genótipo AA e a menor eficiência da mesma enzima nos portadores do genótipo VV, não possui impacto direto na longevidade em si, ainda que esteja associado a algumas morbidades não transmissíveis.Palavras-chave: Polimorfismo Ala16Val-SOD2. Longevidade. Genótipos
AVALIAÇÃO DO POLIMORFISMO NO CODON 72 (P72R) DO GENE TP53 EM PACIENTES COM MELANOMA DA REGIÃO DO OESTE CATARINENSE
O melanoma é um tipo de tumor originado pela proliferação excessiva de melanócitos na camada basal da epiderme, com maior incidência em indivíduos de pele clara. Nesse tipo de tumor, a radiação ultravioleta é um importante fator de risco para o desenvolvimento dessa doença. Contudo, também se pode observar a propensão genética como fator determinante para o aparecimento dessa patologia. A frequência de mutações no gene TP53 em genoma de células tumorais sugere que essas células perderam a capacidade de regular o ciclo em razão da perda dessa proteína, antes de iniciar a tumorogênese. Nesse sentido, alguns estudos com o gene TP53, em especial do polimorfismo do códon 72 (P72R), demonstraram a associação desse alelo com o surgimento de alguns tipos de tumores, especialmente em melanomas, porém nenhum estudo no Sul do Brasil. Dessa maneira, no presente trabalho se objetivou avaliar o perfil genotípico para o polimorfismo P72R do gene TP53 em indivíduos com melanoma cutâneo (MC) na região Oeste catarinense. Para tal, amostras da mucosa oral de indivíduos com (n=18) e sem melanoma (n=9) foram coletadas, bem como dados clínicos e físicos desses indivíduos. Após a extração do DNA utilizando o kit comercial Gentra Puregene Buccal Cell (Quiagen), fragmentos de 213 pares de bases (pb) contendo a região do codon 72 do gene TP53 foram amplificadas por PCR e os genótipos determinados após a análise da RFLP utilizando a enzima BstUI. Foram identificados 44% de indivíduos com o genótipo Arg/Arg, 33,3% Pro/Pro e 22,2% Arg/Pro dentro do grupo controle, ou seja, sem histórico de MC. Já no grupo com melanoma, o genótipo Arg/Arg foi observado em 55,5% dos indivíduos, seguido de 27,8% Pro/Pro e 16,6% Arg/Pro. Em relação à frequência alélica, o alelo Pro apresenta uma frequência de 0,39 e o alelo Arg de 0,61. Essas frequências não diferem se se considerar os grupos separadamente. Considerando que a população estudada se encontra em equilíbrio de Hardy-Weinberg, podemos estimar que a frequência do genótipo Pro/Pro é de 0,16 (p2), de heterozigotos Pro/Arg é de 0,47 (2pq) e de homozigotos Arg/Arg é de 0,37 (q2). Apesar de haver uma tendência de indivíduos com MC apresentarem o genótipo Arg/Arg, como reportado na literatura, não foi observada diferença estatística com o grupo controle (p>0,05). Dentre os indivíduos com MC e genótipo homozigoto para Arg/Arg, a maioria apresentou o fototipo de pele II (p<0,05), o que é similar ao observado na literatura, pois esse fototipo é considerado um importante fator de risco de desenvolvimento de MC. Com isso, apesar de no presente trabalho não se ter demonstrado a associação direta do genótipo Arg/Arg com o desenvolvimento de MC em indivíduos da região Oeste catarinense, em razão do baixo número amostral, pode-se observar que a associação entre esse genótipo e o fototipo de pele II é importante para o desenvolvimento de MC na região em questão.Palavras-chave: Melanoma. Neoplasia. Polimorfismo. P53
RESISTÊNCIA DE LARVAS DO CARRAPATO BOVINO RHIPICEPHALUS (BOOPHILUS) MICROPLUS A DIFERENTES PESTICIDAS NA REGIÃO OESTE DE SANTA CATARINA
O carrapato Rhipicephalus (Boophilus) microplus é um dos ectoparasitas que mais afetam bovinos. Geralmente, seu controle é feito por meio de pesticidas, que poluem gravemente o ambiente, afetam a saúde animal e humana e são de alto custo. O objetivo neste trabalho foi avaliar o grau de resistência do carrapato R. microplus a diferentes tipos de pesticidas usados nas propriedades rurais da região Oeste de Santa Catarina. O experimento foi conduzido entre abril de 2014 e março de 2015, no Laboratório de Fitosanidade da Universidade do Oeste de Santa Catarina de Xanxerê, SC. Durante o período, foram avaliadas amostras de carrapatos (fêmeas adultas, totalmente ingurgitadas), coletadas em diferentes propriedades rurais, onde também foram recolhidas informações relativas ao manejo. As teleóginas foram incubadas a 30 oC, com 80% de umidade, até a ovipostura. A seguir, foram coletados ovos de 3 a 12 dias após o início da ovipostura, pesados e armazenados dentro de seringas plásticas descartáveis previamente preparadas. Foi, então, realizado o Teste do pacote de Larvas (LPT) modificado, usando diferentes concentrações de diclorvós e cipermetrina (100, 10, 1, 0,1 e 0,01 ppm). As larvas testadas apresentaram níveis diferenciados de sobrevivência para cada pesticida. Quando testadas com diclorvós, tiveram DL50 7.65 ppm, e com cipermetrina, DL50 7.65 ppm, visto que a recomendação dos produtos indica eficácia com cerca de 5ppm. As populações de carrapato apresentaram neste experimento maior resistência à cipermetrina do que ao diclorvós e expõem elevação da dose em ppm como DL50. O Projeto foi subsidiado pelo programa PIBIC/Unoesc.Palavras-chave: Rhipicephalus (Boophilus) microplus. Saúde animal e humana. Resistência. Pesticidas
EFEITO ANTITUMORAL IN VITRO DO CAPIM-CIDREIRA (CYMBOPOGON CITRATUS) EM LINHAGEM DE CÂNCER DE PRÓSTATA (DU-145)
O câncer de próstata é o tipo de tumor visceral mais comum em homens e fica somente atrás dos tumores de pele em incidência. Apesar de tratamentos com intenção curativa, como a cirurgia e radioterapia, muitos pacientes evoluem para doença metastática. O uso de alimentos funcionais pode assumir, dessa forma, papel fundamental no controle dessa doença. O uso de Capim-Cidreira (Cymbopogon citratus) evidencia ação antitumoral em alguns tipos de cânceres, principalmente devido ao flavonóide apigenina. Diante disso, foi conduzido um estudo experimental in vitro utilizando linhagem celular de câncer de próstata (Du145) exposta a diferentes concentrações de extrato aquoso de Capim-Cidreira (30; 100; 300; 500 e 1000 μg/mL) e incubadas a 37ºC por 24 e 72 horas, em estufa de CO2. Nesse experimento, foram utilizados testes de proliferação e viabilidade celular através do Teste do MTT e Cristal Violeta. Além disso, a formação de colônias foi mensurada por meio do Ensaio Clonogênico. Uma análise de segurança citotóxica do extrato foi realizada por meio da exposição de células saudáveis de linhagem de tecido epitelial de macaco (VERO) às mesmas concentrações utilizadas nas Du-145. O tratamento com o extrato aquoso de capim-cidreira revelou diminuição significativa da viabilidade e proliferação celular, assim como na formação de colônias, de forma concentração-dependentes. Entretanto, não houve efeito citotóxico em células VERO. Diante disso, sugere-se que o capim-cidreira poderia ser um importante agente terapêutico contra o câncer de próstata
Estudio de la asociación entre el polimorfismo Ala16Val de la enzima superóxido dismutasa dependiente de manganeso, la obesidad, y marcadores bioquímicos oxidativos e inflamatorios = Study of the association between the polymorphism Ala16Val of the enzyme manganesedependent superoxide dismutase, obesity and oxidative and inflammatory biochemical markers
163 p.El tema central del estudio
presentado aquí es la posible asociación de las variaciones
genéticas del sistema antioxidante enzimático con la obesidad y su
influencia en el metabolismo de la glucosa, siendo aún una cuestión todavía poco explorada y de interés
científico, clínico y epidemiológic
INTERAÇÕES GENÉTICO-AMBIENTAIS ASSOCIADAS À LONGEVIDADE DAS POPULAÇÕES DO AMAZONAS EM COMPARAÇÃO A UM GRUPO DE INDIVÍDUOS DA ÁREA URBANA DO MUNICÍPIO DE XANXERÊ, SANTA CATARINA
Estudos mostram que a longevidade humana está relacionada ao modo de vida de cada indivíduo, dessa forma, a ação do polimorfismo MNSOD tem papel fundamental, pois está diretamente ligada a disfunções metabólicas e doenças crônicas não transmissíveis, além de ser a primeira linha de defesa antioxidante e que podia variar de uma região para outra, de uma etnia para outra. Como no códon 16 do gene da enzima superóxido dismutase dependente de manganês (MNSOD), pode ocorrer a troca da Alanina (A) por uma Valina (V), por isso é denominada Ala16ValMnSOD. Nos humanos existem três possíveis genótipos, VV, AA e VV. Dessa forma, um indivíduo AA possui mais eficiência enzimática que um indivíduo VV.Dessa forma, o presente estudo comparou duas populações distintas, uma localizada em Maués no Estado do Amazonas e outra em Xanxerê, Santa Catarina, onde os idosos de Santa Catarina apresentaram uma frequência de: AA = 18%; VV= 34,4% e AV=46,4%. Por outro lado, os idosos de Maués apresentaram um número um pouco mais elevado e indivíduos portadores do genótipo AA (22%), enquanto que frequência do genótipo VV ficou em 28,9%. Então, o aumento na frequência do genótipo AA pareceu estar associado à diminuição na frequência de indivíduos heterozigotos (AV = 41,1%). Apesar de preliminares, os resultados aqui obtidos corroboram a ideia de que o polimorfismo Ala16Val-SOD2, que causa um desbalanço oxidativo em razão da maior eficiência da enzima SOD2 nos portadores do genótipo AA e a menor eficiência da mesma enzima nos portadores do genótipo VV, não possui impacto direto na longevidade em si, ainda que esteja associado a algumas morbidades não transmissíveis.Palavras-chave: Polimorfismo Ala16Val-SOD2. Longevidade. Genótipos