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    Crítica de uma morte anunciada: contribuições da TMD à análise da estratégia nacional-democrática e democrática-popular

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    Essa reflexão busca trazer as contribuições da Teoria Marxista da Dependência (TMD) e especialmente de Ruy Mauro Marini, à crítica da Estratégia Nacional-Democrática, tendo em vista retomar a dialética do desenvolvimento capitalista dependente para pensar o Brasil do cenário contemporâneo, as contradições da Estratégia Democrática e Popular e a Revolução Brasileira. Em nossa hipótese, as análises tecidas no arcabouço teórico-político da TMD, desvendaram a morte anunciada da Estratégia Nacional-Democrática de sua época, ao expressar sua crítica – que residia na incompreensão do caráter capitalista da economia brasileira, ainda que dependente –, além de informar a Estratégia Democrática Popular e defender a via da Estratégia Socialista Revolucionária, portanto sem lugar para o reformismo e a conciliação de classes.Palavras chave: Estratégia nacional-democratica, Teoria Marxista da Dependência, Brasil.

    Estudo laboratorial de um solo tropical granular estabilizado quimicamente para fins de pavimentação

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    A estabilização química é uma técnica adotada para melhorar solos regionais no emprego de sub-bases e bases de pavimentos. No entanto, as metodologias de dosagem utilizadas na prática são baseadas em ensaios simples e não conseguem prever e explicar o comportamento mecânico das misturas. Este estudo tem como objetivo analisar a estabilização química de um cascalho laterítico empregado na camada de base de uma rodovia. Para tanto, foi estudada a mistura utilizada na obra (78% cascalho, 20% de areia e 2% de cimento), bem como misturas do mesmo cascalho com 2, 4 e 6% de cimento e de cal hidratada. Foram realizados ensaios laboratoriais para a caracterização do solo, compactação na energia Proctor intermediária, expansão, Índice de Suporte Califórnia, compressão simples e triaxial dinâmico das misturas moldadas na condição ótima de compactação para três tempos de cura (0, 7 e 28 dias). Para interpretação dos resultados em termos de módulo de resiliência, foram realizadas análises numéricas com o programa KENLAYER. Para complementação das análises dos resultados de resistência foram realizados ensaios de difração de raios-X e microscopia eletrônica de varredura. Os resultados obtidos mostram que para o solo em questão, a estabilização química com cal pouco contribuiu com o aumento dos parâmetros de resistência. Já o uso do cimento apresentou maior potencial de utilização. As diferenças de comportamento observadas nos ensaios de compressão simples e triaxial dinâmico foram explicadas por mudanças que acontecem na microestrutura durante o processo de estabilização. Por fim, concluiu-se que o processo de estabilização de solos tropicais é complexo, sendo que ensaios mecânicos, como o triaxial dinâmico, e parâmetros não convencionais para análise de solos para pavimentação, como a relação água/cimento e porosidade, devem ser incorporados nas análises para a obtenção de resultados mais consistentes.Palavras-chave: Ensaios laboratoriais. Estabilização de solos. Solo-cal. Solo-cimento. Pavimento asfáltico

    PARTICIPAÇÃO POPULAR NAS POLÍTICAS SOCIOASSISTENCIAIS NA AMÉRICA LATINA: estudo comparativo entre Brasil e Venezuela

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    Este artigo resulta de um esforço crítico-dialético para analisar o desenho da política socioassistencial no Brasil e na Venezuela, com ênfase na problematização do lugar da participação popular, tendo em vista a construção de bases comparativas capazes de traduzir as tendências em curso na América Latina. Essa investigação objetiva, ainda, responder à urgente latinoamericanização do debate, dentro das ciências sociais desenvolvidas desde el sur, considerando a necessidade de pensar horizontes categoriais de análise, assentados na realidade concreta do continente e, assim, propor soluções para a superação do atual modelo. Entendemos que o caráter contraditório da dependência latino-americana, torna-se fator determinante na configuração das estruturas, não apenas econômica, mas sociais e culturais nos países periféricos. Concluímos que as políticas sociais necessitam de conteúdos e estratégias que deflagrem a efetiva participação da população, de forma que seja possível um novo processo de disputa política pelo excedente econômico real, pelas classes trabalhadoras organizadas

    Capitalismo dependente e gasto social na América Latina: Brasil e Venezuela no século XXI

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    TCC (graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro Sócio Econômico, Curso de Serviço SocialEste trabalho de conclusão de curso consiste em estudo crítico-dialético sobre a magnitude do investimento social em Brasil e Venezuela, tendo em vista a construção de bases comparativas que sejam capazes de traduzir e explicar as tendências em curso na América Latina. Sendo notória a vinculação do Serviço Social com os processos de formulação e de execução de políticas sociais públicas, o tema do financiamento revela-se de vital importância neste debate, cujo conteúdo dedica-se à análise dos orçamentos públicos na América Latina. Assim, buscamos demonstrar se a implementação das políticas sociais na região, com toda a contraditoriedade que lhe é inerente, é capaz de contribuir para nutrir a radical democratização dos modelos institucionais das políticas públicas de governo, que contemple e amplie o protagonismo e a participação crescente do povo no patrimônio político e econômico-social, coletivamente construído pelo conjunto da classe trabalhadora. Desta forma, a hipótese central da qual partimos nesta pesquisa é que apesar de se inscreverem no mesmo modo de produção capitalista, periférico e dependente, o financiamento público do Estado brasileiro e venezuelano, no que diz respeito ao gasto social, expressam dinâmicas políticas bastante singulares em termos do cumprimento das prerrogativas democráticas de universalização do sistema público de proteção social. Metodologicamente, este trabalho parte do concreto real # da política social # para o concreto pensado # síntese do real reconstituído, considerando o gasto público enquanto síntese concreta do excedente produzido na dinâmica capitalista. Desta forma, divide-se em dois planos distintos: o primeiro, apresentado na seção 2, consiste na apresentação teórica que sustenta a estruturação dos fenômenos estudados no contexto latino-americano. Para esta finalidade, apresentaremos inicialmente uma análise do colonialismo a que nossas ciências sociais estão submetidas, visando refletir acerca dos padrões adotados como referência para o desenho das políticas públicas e investimentos sociais no continente; o segundo plano de análise, apresentado na seção 3, se constitui no levantamento de dados empíricos e sua análise. A partir dos dados quantitativos concluiu-se que Brasil e Venezuela possuem desafios semelhantes, por partilharem das determinações gerais do capitalismo na América Latina e pela dimensão econômica equivalente entre ambos. Por outro lado, a análise dos dados também evidenciou o profícuo avanço do gasto social na Venezuela, onde as políticas sociais assumem centralidade no protagonismo popular e na radicalização democrática, diferentemente da situação brasileira onde se permanece confinado na esfera do consumo e da estrutura familia

    Participação popular nas políticas socioassistenciais na América Latina: estudo comparativo entre Brasil e Venezuela

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    Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro Sócio-Econômico, Programa de Pós-graduação em Serviço Social, Florianópolis, 2009Esta dissertação propõe-se a analisar o desenho da política socioassistencial no Brasil e na Venezuela, com ênfase na problematização do lugar da participação popular, tendo em vista demonstrar se a implementação da política sociassistencial na América Latina, com toda a contraditoriedade que lhe é inerente, pode ser capaz de contribuir para nutrir a radical democratização dos modelos instituicionais das políticas públicas de governo, numa direção que contemple e amplie o protagonismo e a participação crescente do povo no patrimônio político e econômico-social, coletivamente construído pelo conjunto da classe trabalhadora. Esse intento teórico refere-se à preocupação em identificar - em meio aos rígidos mecanismos de controle e de reprodução da força de trabalho - em que medida a política socioassistencial no Brasil, no terreno do Sistema Único de Assistência Social - SUAS, e na Venezuela, no horizonte das misiones, enseja a construção do seu potencial político-emancipatório. O fio condutor da análise decorre da latinoamericanização do debate, cosiderando a necessidade de pensar horizontes categorias assentados na realidade concreta do continente e, assim, propor soluções para a superação do atual modelo. O referencial teórico-metodológico deriva, essencialmete, da perspectiva dialética-materialista, numa dimensão fortemente crítica da tendência eurocêntrica, portanto, alinhada com o pensamento crítico das ciências sociais latino-americanas. As análises que realizamos nesse estudo nos permitem concluir que no Brasil, o modelo preconizado com o SUAS, não prioriza a construção de uma política pública de assistência social de novo tipo, que efetivamente possa concretizar a dimensão político-emancipatória do campo sociassistencial no país. Por outro lado, o modelo venezuelano sinaliza outras possibilidades: no escopo do projeto de sociedades em curso, as misiones buscam a satisfação das necessidades básicas a partir da massificação das políticas socioassistencias no país, cuja centralidade é o impulso ao protagonismo popular e o avanço da radicalização democrática

    Política social na América Latina:: ensaio de interpretação a partir da Teoria Marxista da Dependência

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    O presente artigo resulta de uma análise crítica sobre a configuração da política social na América Latina, a partir de seu terreno histórico no âmbito do modo capitalista de produção: seus determinantes estruturais sob a insígnia da dependência e da superexploração da força de trabalho nos países periféricos. O exame proposto considera a totalidade das relações sociais de produção no capitalismo, de modo que nos apropriamos, portanto, de categorias e conceitos próprios do materialismo dialético e do pensamento crítico e teórico Latino-Americano, especialmente alinhado a partir da Teoria Marxista da Dependência

    ANTINOMIAS DO DIREITO SOCIOASSISTENCIAL: O DIAPASÃO LATINO-AMERICANO

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    This article responds to the interest of exposing theoretical concepts relating to social policies in Latin America and new categories for the debate on popular participation and family in social assistance policy, collated by the political complexity and ambiguous character of such notions. In route to break away from disabling the starring character of the masses, our study is part of a commitment to think about social policy beyond to its configuration as a strategy of accommodation conflict, favoring their political and emancipatory potential, whose historical process is backed by political dispute  over economic surplus expropriated from masses, seeking to contribute to the debate on social policies in the current conjuncture in Latin America and its possibilities or barriers as strategies for combating inequality and securing rights.Este artigo intenta problematizar concepções teóricas referentes às  políticas sociais na América Latina. Todavia, versa sobre nova cartografia de categorias referentes ao debate sobre participação popular e família no campo socioassistencial no continente, acentuando a complexidade política e o caráter polissêmico de tais conceitos. Em rota de ruptura com a desabilitação do potencial protagônico das massas, nosso estudo é parte do compromisso de pensar a política social para além da como da mera estratégia de acomodação de conflitos, privilegiando sua potência político-emancipatória, cuja processualidade histórica é lastreada pela disputa política do excedente expropriado das massas. Procura ainda contribuir no debate sobre as políticas sociais na conjuntura Latino-Americana atual e suas possibilidades ou interdições enquanto estratégias de combate à desigualdade e de garantia de direitos

    Plant proton pumps as markers of biostimulant action

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    A standard protocol to evaluate the effects of biostimulants on plant physiology is still lacking. The proton pumps present in the vacuolar and plasma membranes are the primary agents responsible for the regulation of the electrochemical gradient that energizes the nutrient uptake system and acid growth mechanism of plant cells. In this study, two of these enzymes were characterized as biochemical markers of biostimulant activity. A simple and fast protocol based on the degree of root acidification using a pH sensitive dye and the Micro-Tom tomato as a plant model is proposed as an efficient methodology to prove the efficacy of biostimulants that are claimed to improve nutrient acquisition and root growth. The results agree with the data from more conventional, expensive and time-consuming proton pump assays. A direct correlation was found between plasmalemma proton-adenosine triphosphatase (H+-ATPase) activation and the amount of rhizosphere acidification observed in the bromocresol gel. Moreover, roots of the diageotropica (dgt) Micro-Tom plants, defective in auxin responses, barely acidify bromocresol purple gel even in the presence of indole-3-acetic acid (IAA, 1 μM). The biostimulant TEA (vermicompost water extract, 25 %) enhances proton extrusion by 40 % in wild type (WT) plants, but no effect was induced in dgt plants. These results reinforce the notion that the class of biostimulant known as humic substances stimulates plant proton pumps and promotes root growth by exerting an auxin-like bioactivity and establish the usefulness of an economically and technically feasible assay to certify this kind of biostimulant

    Proximal, local, and distal muscle morphology in women with patellofemoral pain

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    Objective: The objective of this study was to compare proximal, local, and distal muscle morphology in women with and without patellofemoral pain (PFP). Materials and Methods: Proximal, local, and distal muscle thicknesses (MTs) were obtained with B-mode sonography in healthy (control group [CG], n = 20) and PFP (PFP group, n = 20) women. In addition, muscle mass was measured by the sum of the synergistic MTs. Data were analyzed by independent t-test, Mann-Whitney U test, and effect size. Results: PFP women had smaller gluteus medius (P = .02, d = 0.7), vastus medialis (P < .01, d = 1.0), and flexor digitorum brevis (P < .01, d = 1.0) MT and greater gastrocnemius medialis (P = .04, d = 0.6) MT than CG. Quadriceps muscle mass (P = .01, d = 0.8) and foot muscle mass (P = .008, d = 0.9) were smaller, while plantar flexor muscle mass was greater in the PFP group than in CG (P = .01, d = 0.8). Conclusion: PFP women have proximal, local, and distal MT alterations in comparison with CG, which may explain possible changes in muscle strength and functionality
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