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    O Chá verde no processo aterosclerótico em camundongos knockout para receptor de lipoproteína de baixa densidade

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    Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Programa de Pós-graduação em Nutrição, Florianópolis, 2010O chá verde é tradicionalmente preparado a partir das folhas maduras e secas da planta Camellia sinensis. Diversos estudos epidemiológicos, clínicos e experimentais associam o consumo de chá verde à diminuição dos riscos de doenças crônico-degenerativas, dentre elas, as cardiovasculares (DCV). O estudo objetivou verificar a atividade do chá verde sobre o processo aterosclerótico utilizando-se camundongos C57BL6 (homozigotos com deficiência para receptores de lipoproteína de baixa densidade, LDLr -/- KO), que mimetizam lesões ateroscleróticas humanas. Os animais foram mantidos em dieta normal ou aterogênica (contendo 20% de lipídeos, 1,25% de colesterol, 0,5% de colina) e tratados com extrato de chá verde por via oral (50, 100 e 300 mg/kg) ou veículo, uma vez ao dia por 4 semanas. Resultados in vivo e ex vivo demonstraram que a dose 50 mg/kg provocou redução de aproximadamente 35% no tamanho das lesões, melhora da reatividade vascular em aorta torácica isolada, diminuição da proteína quimiotática para monócitos 1 (Monocyte Chemotactic Protein 1, MCP-1) no plasma, diminuição dos triglicerídeos no plasma e não interferiu no colesterol total e nas lipoproteínas plasmáticas. O tratamento com o chá verde provocou menor ganho de peso e redução da ingestão de ração, não sendo verificado uma possível hepatotoxicidade nas doses estudadas. Concluiu-se que 50 mg/kg de chá verde diminuiu a progressão do processo aterosclerótico em camundongos LDLr -/- KO, propiciando efeitos favoráveis ao funcionamento endotelial
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