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Epilepsia temporal estudo psiquiátrico evolutivo de uma série tratada cirurgicamente
Os autores estudaram do ponto de vista psiquiátrico, no pré e no pós-operatório, série de 31 casos operados por epilepsia temporal incontrolável. Esta, com seu substrato fisiopatológico, está associada a irritabilidade patológica, tenacidade afetiva, impulsividade, disfunção cognitiva epiléptica e deficiências de abstração nos processos intelectuais. As altas incidências dessas psicopatologias nos doentes estudados demonstram essa associação e sugerem fortemente a existência de relação causal entre elas e a epilepsia temporal. As lobectomias temporais unilaterais se mostraram eficazes para o controle das crises epilépticas, cuja freqüência se reduziu intensamente no pós-operatório. As cirurgias promoveram intensa e útil redução nas manifestações da irritabilidade patológica, da impulsividade, da disfunção cognitiva epiléptica e das instabilidades da capacidade de abstração promovidas por impactos afetivos. A tenacidade afetiva foi pouco alterada pelas operações, embora tenha ocorrido efeito favorável. Incapacidades de abstração, estáveis, não foram afetadas pelas cirurgias. A presença de focos em ambos os lobos temporais não diminuiu a eficácia da cirurgia, nem quanto a seu efeito sobre as crises, nem quanto a seu efeito sobre as alterações psicopatológicas estudadas
Structural brain alterations in children an average of 5 years after surgery and chemotherapy for brain tumors
BACKGROUND: Young children with brain tumors are often treated with high-dose chemotherapy after surgery to avoid brain tissue injury associated with irradiation. The effects of systemic chemotherapy on healthy brain tissue in this population, however, are unclear. Our objective was to compare gray and white matter integrity using MRI procedures in children with brain tumors (n=7, mean age 8.3 years), treated with surgery and high-dose chemotherapy followed by autologous hematopoietic cell rescue (AuHCR) an average of 5.4 years earlier, to age- and gender-matched healthy controls (n=9, mean age 9.3 years). METHODS: Diffusion tensor imaging data were collected to evaluate tissue integrity throughout the brain, as measured by mean diffusivity (MD), a marker of glial, neuronal, and axonal status, and fractional anisotropy (FA), an index of axonal health. Individual MD and FA maps were calculated, normalized, smoothed, and compared between groups using analysis of covariance, with age and sex as covariates. RESULTS: Higher mean diffusivity values, indicative of injury, emerged in patients compared with controls (p<0.05, corrected for multiple comparisons), and were especially apparent in the central thalamus, external capsule, putamen, globus pallidus and pons. Reduced FA values in some regions did not reach significance after correction for multiple comparisons. CONCLUSIONS: Children treated with surgery and high-dose chemotherapy with AuHCR for brain tumors an average of 5.4 years earlier show alterations in white and gray matter in multiple brain areas distant from the tumor site, raising the possibility for long-term consequences of the tumor or treatment