131 research outputs found

    The impacts of team virtuality: An investigation of team virtuality, team reflexivity, and copresence on team effectiveness

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    Teams have become the standard way of working in organizations. Therefore, it is of extreme importance to understand what differentiates high performing teams from other teams. Team Virtuality is also increasingly more common. Globalization, distributed skills and competencies, and the advances on communication technology have led organizations to increasingly rely on virtual teams. In this sense, the present study investigates the impact of Team Virtuality on Team Reflexivity, a team process that highly contributes to Team Effectiveness. Despite the geographic and/or temporal distance, and the loss of some cues when communicating through virtual tools, one can still feel present in an environment and that others are present with them and collaborating. This study investigates if this sense of copresence is able to moderate the relationship between Team Virtuality and Team Reflexivity. A sample of 93 Start-up employees has been analyzed. Results showed that the extent of use of virtual tools, informational value and synchronicity have actually a positive effect on Team Reflexivity; that Team Reflexivity has, in fact, a positive influence on Team Performance and Team Viability; but, however, that Copresence has no moderation power on the relationship of Team Virtuality with Team Reflexivity. This research extends the literature, as the impact of Team Virtuality in team processes, Team Reflexivity included, hasn’t received significant dedication yet. Moreover, Copresence’s impacts have not been studied at all, and it needs further research. Practical and theoretical implications of the findings and potential questions for future research are discussed.As equipas tornaram-se a forma de trabalho mais comum nas organizações. Por isso, é de extrema importância compreender o que diferencia as equipas de alto desempenho das outras equipas. A virtualidade na equipa é, também, cada vez mais comum. A globalização, as competências e skills distribuídas, e os avanços na tecnologia de comunicação levaram as organizações a recorrer, cada vez mais, a equipas virtuais. Neste sentido, o presente estudo investiga o impacto da Virtualidade das equipas na Reflexividade das mesmas, um processo de equipa que contribui altamente para a Eficácia das equipas. Apesar da distância geográfica e/ou temporal e da perda de algumas pistas quando a comunicação é feita através de ferramentas virtuais, é possível, ainda, sentir que se está presente num determinado interface e que os outros estão, também, presentes connosco e a colaborar. Este estudo investiga se este sentimento de copresença é capaz de moderar a relação entre a Virtualidade da equipa e a Reflexividade da equipa. Foi analisada uma amostra de 93 empregados de Start-ups.Os resultados mostraram que a quantidade de ferramentas virtuais utilizadas, o valor informacional e a sincronia das mesmas têm, na realidade, um efeito positivo na Reflexividade da equipa; que a Reflexividade da equipa tem, de facto, um impacto positivo no Desempenho e na Viabilidade da Equipa; mas, no entanto, que a Copresença não tem poder de moderação na relação entre a Virtualidade da equipa com a Reflexividade da equipa. Implicações práticas e teóricas dos resultados e potenciais questões para investigação futura são discutidas

    UMA PROPOSTA DE ENSINO METACOGNITIVO PARA O PLANEJAMENTO DE TEXTOS ARGUMENTATIVOS

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    Este artigo apresenta um estudo de caso da aplicação de uma metodologia didática de planejamento de textos argumentativos com base em esquemas. O texto é um recorte de uma pesquisa em andamento que investiga os efeitos do uso do brainstorming como procedimento de seleção de ideias para a produção textual. A discussão aqui apresentada enfoca a necessidade de adoção de um ensino metacognitivo, ou seja, o uso de estratégias de ensino que se concentrem na apresentação de situações-problema para o aluno, bem como em fornecer conhecimentos procedimentais para a realização das tarefas propostas, visando à autonomia desse aprendiz (ALMEIDA, 2017; LOCATELLI, 2014). Para tanto, a atividade de planejamento textual será analisada à luz dos Estudos em Metacognição (FLAVELL, 1976, 1979; HAYES & FLOWER, 1980; RIBEIRO, 2003; HACKER, KEENER & KIRCHER, 2009; PORTILHO, 2011). Os resultados indicam que uma metodologia de ensino de produção textual que privilegie o planejamento e se aporte na apresentação de etapas a serem seguidas e de suas funções é capaz de orientar os escreventes a pensar o processo de escrita de maneira organizada

    MULTILINGUISMO E MÚSICA POP: CODE SWITCHING E AFIRMAÇÃO DE IDENTIDADE EM ME GUSTA, DE ANITTA, CARDI B E MYKE TOWERS

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    Este trabalho analisa o uso de code switching – alternâncias de uma língua para outra, com incorporação estruturas sintáticas, dentro de uma mesma situação de enunciação – na canção Me gusta, de Anitta, Cardi B e Myke Towers. Defende-se a composição em code switching reflete a tomada de um posicionamento político que valoriza as identidades afrolatina e afrolatino-americana, reforçando os movimentos transculturais que estão nos cernes de tais identidades e que o code switching é utilizado como forma de empoderamento dos grupos hispanofalantes de regiões em que o inglês é língua standard. Busca-se discutir as funções desempenhadas pelo code switching na canção e quais as suas implicações sociais. Identifica-se que o uso de code switching na canção é orientado por três grandes funções: a política, a literária e a instrumental

    Water quality in the Mondego river basin : pollution and habitat heterogeneity

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    The "IMAR- Departamento de Zoologia, Universidade de Coimbra" and "Direcção Regional de Ambiente e Ordenamento do Território" started a partnership with the objective of establishing bases for the assessment of water quality in the Mondego river basin. Here we present the preliminary results of the study. We sampled 75 sites covering the Mondego river basin. At each site we took 18 physical and chemical measurements and sampled macroinvertebrates with a hand net. Site quality was assessed by the application of a biotic index (BMWP'), water chemistry and habitat heterogeneity. Fifty two percent of the sites had good biological water quality (based on BMWP' index). The strongly polluted sites were concentrated in the Lower Mondego region. Thirty three percent of sites had bad chemical water quality and 45% of the sites had low habitat complexity. Only 40% of the sites with low biological quality also had low chemical water quality. We concluded that (1) in general, the waters on the Mondego river basin do not suffer from strong water pollution and (2) low BMWP' values can be explained by low water quality or low habitat heterogeneity (natural or man-made).El "IMAR- Departamento de Zoologia, Universidade de Coimbra" y la "Direcção Regional de Ambiente e Ordenamento do Território" iniciaron una colaboración con el objetivo de establecer las bases para la evaluación de la calidad del agua en la cuenca hidrográfica del Río Mondego. En esta publicación presentamos los datos preliminares de ese estudio. Se muestrearon 75 localidades, repartidas por toda la cuenca del Mondego. En cada localidad se midieron 18 parámetros químicos y físicos y se muestreó la comunidad de macroinvertebrados acuáticos con una red de mano. La calidad ambiental fue calculada mediante la aplicación del índice biótico BMWP', por las características químicas del agua y por la heterogeneidad del hábitat. Un 51% de las localidades muestreadas tenían una buena calidad ambiental, de acuerdo con el índice BMWP'. Los sitios fuertemente contaminados estaban concentrados en la zona del Bajo Mondego. Un 33% de los locales tenían una calidad química mala, mientras que el 45% tenían una baja heterogeneidad del hábitat. Solamente un 40% de las localidades con baja calidad biológica también tenían baja calidad química. Concluimos que (1) en general, las aguas de la cuenca del río Mondego no sufre de contaminaciones fuertes, y (2) que los bajos valores de BMWP' pueden ser explicados por la baja calidad del agua o bien por una baja heterogeneidad del hábitat (por causas humanas o naturales)

    Exposure to silver and titanium dioxide nanoparticles at supra-environmental concentrations decreased sperm motility and affected spermatozoa subpopulations in gilthead seabream, Sparus aurata

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    Marine pollution by nanoparticles (NPs) can be reprotoxic for fish and disturb successful reproduction of wild populations. In gilthead seabream (Sparus aurata), a mild effect on sperm motility was observed after exposure to high concentrations of silver NPs. Considering the great heterogeneity traits within a sperm sample, it is possible that NPs affect spermatozoa accordingly, modulating subpopulation profile. Thus, this work aimed to analyse NP effects in sperm motility in general and considering spermatozoa population structure, using a subpopulation approach. Seabream sperm samples from mature males were exposed for 1 h to increasing concentrations of titanium dioxide (1, 10, 100, 1000 and 10,000 & mu;g L-1) and silver (0.25, 25 and 250 & mu;g L-1) NPs, including Ag NP and Ag+, dissolved in a non-activating medium (0.9 % NaCl). Concentrations chosen include realistic (10-100 and 0.25 & mu;g L-1, respectively, for TiO2 and Ag) and supra-environmental values. The mean particle diameter was determined as 19.34 & PLUSMN; 6.72 and 21.50 & PLUSMN; 8.27 nm in the stock suspension, respectively, for titanium dioxide and silver. After the ex vivo exposure, sperm motility parameters were determined using computer-assisted sperm analysis, and sperm subpopulations were later identified using a two-step cluster analysis. Results revealed a significant reduction in total motility after exposure to the 2 highest concentrations of titanium dioxide NPs, while curvilinear and straight-line velocities were not altered. Exposure to silver NPs (Ag NP and Ag+) lowered significantly total and progressive motilities at all concentrations, while curvilinear and straight-line velocities were significantly lower only at the highest concentration. Sperm subpopulations were also affected by the exposure to both titanium dioxide and silver NPs. In both cases, the highest levels of NPs triggered a decrease in the percentage of fast sperm subpopulations (38.2% in TiO2 1000 & mu;g L-1, 34.8.% in Ag NP 250 & mu;g L-1, and 45.0% in Ag+ 250 & mu;g L-1 vs 53.4% in the control), while an increase on slow sperm subpopulations. A reprotoxic effect was proven for both NPs, but only at supra-environmental concentrations.Operational Program Competitiveness and Internationalization (POCI) POCI-01-0145-FEDER-30908, Fundacao para a Ciencia e a Tecnologia (FCT) SFRH/2020/05105/BD, LA/P/0101/2020, LA/P/0094/2020info:eu-repo/semantics/publishedVersio

    Mercúrio em peixes: distribuição, acumulação e toxidade

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    Doutoramento em QuímicaO principal objectivo desta dissertação foi estudar a acumulação de mercúrio em vários tecidos de peixes marinhos, a sua relação com factores biológicos e as respectivas respostas bioquímicas. O trabalho realizado permitiu obter novos conhecimentos sobre a acumulação de mercúrio em peixes, possibilitando avaliar a influência da biodisponibilidade do elemento e as suas possíveis implicações no ambiente. O trabalho foi desenvolvido na Ria de Aveiro (Portugal), uma zona costeira onde existe um gradiente ambiental de mercúrio, o que oferece a oportunidade de estudar a sua acumulação e os seus efeitos tóxicos em condições realísticas. As amostragens foram efectuadas em dois locais considerados críticos em termos de contaminação por mercúrio – Largo do Laranjo (L1 e L2) e num local afastado da principal fonte de poluição, usado como termo de comparação (Referência; R); L1 e L2 corresponderam a locais moderadamente e altamente contaminados, respectivamente. Foram escolhidos juvenis de duas espécies ecologicamente diferentes e representativas da comunidade piscícola local, a tainha garrento (Liza aurata) e o robalo (Dicentrarchus labrax). Em cada local foram recolhidas amostras de água e de sedimento para determinação de mercúrio. Foram quantificadas as concentrações de mercúrio total (T-Hg) e orgânico (O-Hg) em vários tecidos dos peixes, escolhidos tendo em conta a sua função relativamente à toxicocinética e toxicodinâmica de metais. As respostas antioxidantes (Catalase- CAT, glutationa peroxidase- GPx, glutationa reductase- GR, glutationa –S-transferase- GST e conteúdo em glutationa total- GSHt), o dano peroxidativo (LPO) e o conteúdo em metalotioninas (MTs) foram também avaliados. A acumulação de T-Hg foi semelhante para as duas espécies de peixes estudadas, embora D. labrax tenha apresentado concentrações tendencialmente maiores. Ambas as espécies demonstraram capacidade de reflectir o grau de contaminação ambiental existente, indicando claramente que a acumulação depende da concentração ambiental. A acumulação revelou-se específica de cada tecido. O padrão da acumulação em L. aurata foi rim > fígado > músculo > cérebro > guelras > sangue e em D. labrax foi fígado > rim > músculo > cérebro ≈ guelras > sangue. Relativamente à acumulação de OHg, verificou-se que D. labrax exibiu concentrações mais elevadas que L. aurata. Todos os tecidos foram capazes de reflectir diferenças entre R e L2. Os níveis de O-Hg no fígado, músculo e nos conteúdos intestinais foram diferentes entre espécies, sendo mais elevados para D. labrax. As guelras e o intestino foram os tecidos onde se obtiveram os valores mais baixos de O-Hg e observaram-se valores idênticos para as duas espécies. Com excepção das guelras, as concentrações de O-Hg variaram em função do valor observado nos conteúdos intestinais, indicando que a alimentação é a via dominante da acumulação. As concentrações de O-Hg nos conteúdos intestinais revelaram ser uma informação relevante para prever a acumulação de O-Hg nos tecidos, pois verificou-se uma razão praticamente constante entre o teor de mercúrio no fígado, no músculo e nos conteúdos intestinais. A percentagem de O-Hg no músculo e no fígado variou de acordo com o grau de contaminação ambiental e com o tipo de assimilação preferencial do elemento (alimentação vs. água), sugerindo que o fígado exerce um papel protector em relação à acumulação de mercúrio nos outros órgãos. Ambas as espécies de peixes demonstraram ser boas sentinelas da contaminação ambiental com mercúrio (T-Hg e O-Hg), sendo o cérebro e o músculo os tecidos que melhor reflectiram o grau de acumulação com o elemento. A análise conjunta dos dados de bioacumulação e de respostas ao stress oxidativo permitiram estabelecer uma relação entre as concentrações de mercúrio nas guelras, fígado, rim e cérebro e a sua toxicidade. As respostas do cérebro aos efeitos tóxicos do mercúrio revelaram ser específicas de cada espécie. Enquanto que para o cérebro de L. aurata se verificou um decréscimo de todos os parâmetros antioxidantes estudados nos locais contaminados, sem haver evidência de qualquer mecanismo compensatório, no D. labrax observaram-se respostas ambivalentes, que indicam por um lado a activação de mecanismos adaptativos e, por outro, o decréscimo das respostas antioxidantes, ou seja, sinais de toxicidade. Embora em ambas as espécies de peixe fosse evidente uma condição pró-oxidante, o cérebro parece possuir mecanismos compensatórios eficientes, uma vez que não se verificou peroxidação lipídica. As respostas antioxidantes do cérebro de D. labrax foram comparadas em diferentes períodos do ano - quente vs. frio. O período quente mostrou ser mais crítico, uma vez que no período frio não se verificaram diferenças nas respostas entre locais, ou seja, a capacidade antioxidante do cérebro parece ser influenciada pelos factores ambientais. As guelras revelaram susceptibilidade à contaminação por mercúrio, uma vez que se verificou uma tendência para o decréscimo da actividade de CAT em L2 e ausência de indução em L1. O fígado e o rim demonstraram mecanismos adaptativos face ao grau de contaminação moderada (L1), evidenciados pelo aumento de CAT. O rim também demonstrou adaptabilidade face ao grau elevado de contaminação (L2), uma vez que se verificou um aumento GST. Embora o grau de susceptibilidade tenha sido diferente entre os órgãos, não se verificou peroxidação lipídica em nenhum. A determinação do conteúdo em MTs em D. labrax e em L. aurata revelou que este parâmetro depende não só da espécie, mas também do tecido em causa. Assim, em D. labrax foi observado um decréscimo de MTs no cérebro, bem como a incapacidade de síntese de MTs no sangue, guelras, fígado, rim e músculo. Em L. aurata observou-se um aumento do conteúdo em MTs no fígado e no músculo. Estes resultados indicam que a aplicabilidade das MTs como biomarcador de exposição ao mercúrio parece ser incerta, revelando limitações na capacidade de reflectir os níveis de exposição ao metal e por consequência o grau de acumulação. Este trabalho comprova a necessidade de se integrarem estudos de bioacumulação com biomarcadores de efeitos, de modo a reduzir os riscos de interpretações erróneas, uma vez que as respostas nem sempre ocorrem para os níveis mais altos de contaminação ambiental com mercúrio.The main objective of this work was to study mercury accumulation in several tissues of marine fish, their relationship with biological factors and respective biochemical responses. This research brings a new viewpoint to the understanding of mercury burdens, helping to predict mercury bioavailability and its implications for ecosystem health. The work was carried out in the Ria de Aveiro costal lagoon (Portugal), where a well-established mercury environmental contamination gradient provides the opportunity to assess mercury accumulation and its toxic effects under realistic conditions. Samples were collected from two critical locations in terms of mercury occurrence – Laranjo basin (L1, L2), and compared with a reference area (R); L1 and L2 represent a moderately and a highly contaminated scenario, respectively. In order to fulfil the objective, juveniles of two representative and ecologically different fish species of the Ria de Aveiro, the golden grey mullet (Liza aurata) and the European sea bass (Dicentrarchus labrax), were chosen. At each location water and sediments were collected for mercury determinations. Total (T-Hg) and organic mercury (O-Hg) were determined in several tissues chosen according to their function in the context of metal toxicokinetics and toxicodynamics. Antioxidant responses (Catalase- CAT, glutathione peroxidase- GPx, glutathione reductase- GR, glutathione –S-transferase- GST and total glutathione content- GSHt), peroxidative damage (LPO) and metallothioneins contents (MTs) were also assessed. T-Hg accumulation patterns were similar between the two species, although D. labrax showed a tendency to accumulate higher amounts of mercury. Both species were able to reflect the environmental contamination profile, clearly indicating that accumulation was related with environmental contamination. THg accumulation revealed to be dependent on the specific tissue. Accordingly, the accumulation pattern in L. aurata was kidney > liver > muscle > brain > gills > blood and for D. labrax was liver > kidney > muscle > brain ≈ gills > blood. Regarding O-Hg accumulation, D. labrax revealed higher levels than L. aurata. All tissues exhibited differences between R and L2. The O-Hg levels of liver, muscle and intestinal contents were different between species, being higher for D. labrax. Gills and intestine showed similar low values for both species. In agreement, internal O-Hg concentrations, with the exception of gills, seemed to vary as a function of the intestinal content, suggesting that diet was the dominant pathway for metal uptake. Additionally, the O-Hg concentrations in the intestinal contents seemed to be a promising tool in predicting the O-Hg accumulation in the tissues, since a stable ratio was verified among liver, muscle and intestine burden increments in mercury. The proportion of O-Hg in the muscle and liver can be dependent of the degree of contamination and of the type of uptake (food vs. water) and suggested that liver exerts a protective function relatively to mercury accumulation in other organs. Both species demonstrated to be good bio-sentinels of the environmental mercury contamination (T-Hg and O-Hg), being brain and muscle the best tissues to reflect the mercury accumulation extent. The combination of bioaccumulation data with the oxidative stress responses allowed connecting the mercury concentration at gills, liver, kidney and brain with its intrinsic toxicity. Brain vulnerability to mercury toxicity was specific for each species. While L. aurataʼs brain showed an overall depletion of the studied antioxidant defences at the mercury-contaminated areas, without showing any compensatory mechanisms, D. labraxʼs brain had ambivalent responses, revealing a balance between adaptive mechanisms and signs of toxicity. Though a pro-oxidant status was evident, brain showed, in both species, to possess compensatory mechanisms able to avoid lipid peroxidative damage. D. labraxʼs brain antioxidant responses were compared in two different year periods (warm vs. cold). The warm period revealed to be the most critical since no inter-site changes on oxidative stress endpoints occurred during the cold period. As a consequence, the brain antioxidant capacity seemed to be influenced by the environmental factors. Gills showed susceptibility to mercury toxicity by the tendency to deplete CAT activity at L2. Liver and kidney showed an adaptive capacity to the intermediate degree of contamination (L1) revealed by CAT increase. Kidney also revealed adaptability at L2, depicted in a GST activity increase. Although some organs seemed more susceptible than others, no peroxidative damage occurred in any of them. The determination of MTs contents, both in D. labrax and L. aurata, indicated that it depends not only on fish species, but also on the specific tissue. Thus, in D. labrax was observed a depletion in MTs brain content, as well as the incapacity to induce MTs synthesis in gills, blood, liver, kidney and muscle. L. aurata showed the ability to increase MTs in liver and muscle. According to our results, the aplicability of MTs content in fish tissues as biomarker of exposure to mercury was uncertain, reporting limitations in reflecting the metal exposure levels and the subsequent accumulation extent. Overall, this research pointed out the need to combine the bioaccumulation and effect biomarkers approaches in order to avoid risk of misinterpretations, since responses did not always occur in the highest mercury concentrations.FCT; FSE; QREN-POPHSFRH/ BD/28733/200
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