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Problemas puerperales en las mamas de madres seropositivas
Em virtude da recomendação de não amamentar, a mulher soropositiva para o HIV poderá enfrentar problemas mamários. Objetivou-se conhecer situações vivenciadas e reveladas por mulheres HIV positivas, diante da não-amamentação. Estudo qualitativo, com 15 mulheres com HIV/Aids, realizado em ambulatório de um hospital referência em Fortaleza, Ceará. Entrevistas gravadas tiveram seus conteúdos transcritos e analisados. As mães revelaram problemas com as mamas após o parto, como o ingurgitamento e dores neste local. Informaram ter recebido orientação no pré-natal para não amamentar, mas não houve continuidade do cuidado no pós-parto. Foi reduzido o uso de inibidores da lactação e enfaixamento das mamas. Para orientar as puérperas soropositivas, os profissionais de saúde devem adotar medidas adequadas. Também os serviços de saúde necessitam ampliar estratégias para minimizar os problemas emocionais decorrentes da não-amamentação, bem como do desconforto na mama puerperal.En virtud de la recomendación de no amamantar, la mujer seropositiva al HIV podrá sufrir problemas mamarios. Se planteó el objetivo de conocer situaciones vivenciadas y referidas por mujeres HIV positivas frente al hecho de no poder amamantar. El estudio fue de carácter cualitativo, con quince mujeres con HIV/AIDS, realizado en el Ambulatorio de un hospital referencial en Fortaleza, Ceará, Brasil. Las entrevistas fueron grabadas, y sus contenidos, transcriptos y analizados. Las madres refirieron problemas con las mamas después del parto, como ingurgitación y dolores en la zona. Informaron haber recibido orientación en la etapa prenatal para no amamantar, más no hubo continuidad del cuidado en la etapa posparto. El uso de inhibidores de la lactación y el fajado de las mamas fue escaso. Para orientar a las puérperas seropositivas, los profesionales de la salud deben adoptar medidas adecuadas. De igual modo, los servicios de salud necesitan ampliar estrategias para minimizar los problemas emocionales derivados del no amamantar, así como para la incomodidad de la mama puerperal.Given the recommendation not to breastfeed their infants, HIV-positive women may experience breast problems. The aim of the study was to gain knowledge regarding breast health as revealed by HIV+ women before the non-breast-feeding. This qualitative study was performed with 15 mothers with HIV/ AIDS in Fortaleza, Brazil. Recorded interviews were transcribed and analyzed. The mothers revealed problems with their breasts following childbirth, such as engorgement and pain in the breasts. They revealed that they received instruction in the course of prenatal care not to breastfeed; however, there was no further instruction or care in the postpartum period. The use of lactation inhibitors and bandaging (binding) of the breast were reduced. Health professionals should adopt appropriate measures to guide HIV- positive parturient women. Health services need to broaden strategies to minimize the current emotional problems resulting from non-breast-feeding, as well as the discomfort in the puerperal breast
GenÃtipos cagA, vacA e alelos de H. pylori em pacientes portadores de gastrite, Ãlcera pÃptica e cÃncer gÃstrico
The bacterial species H. pylori is closely correlated with the development of major diseases and gastric cancer of the stomach. The strains that have more pathogenic genotype are more involved in bacterial virulence. The objective was to genotype strains of H. pylori from patients with gastritis, gastroduodenal ulcer and gastric cancer as the cagA and vacA genes and alleles by PCR technique. The genotyping of strains of H. pylori was performed by PCR technique. We evaluated 134 strains, 76 of patients with gastritis, 28 peptic ulcer and 30 gastric cancer. As a result of this research it was found that all strains subtyped were vacA positive, and 48.5% with the allele s1m1 vacA, vacA s1m2 20.9% and 6.7% s2m1 vacA, vacA s2m2 8.2%; 7 5% were hybrid strains and 8.2% had only the allele of the sequence signal (s). Gastritis in the distribution of vacA alleles were: 46.1% s1m1, s1m2 22.4%, 5.3% s2m1, s2m2 11.8%, 3.9% and 10.5% hybrid strains only with allele s. In cases of ulcer was found: 50% s1m1, s1m2 21.4%, 17.8% s2m1, s2m2 3.6%, 7.2% hybrid strains. In patients with cancer met: s1m1 53.3%, 16.7% s1m2, s2m2 3.3%, 16.7% and 10.0% hybrid strains with allele only s. The cagA gene was observed in 82.8% of strains, where 73.7% had gastritis and cagA positive, 96.4% had peptic ulcer and gastric cancer harbored 96.7% were positive for this gene. Allele vacAs1m1 was the most prevalent observed in the three groups. We have also found strains with multiple alleles of this gene, suggesting a genetic polymorphism arising from infection by more than one type of strain in the same individual. The cagA gene was also highly prevalent in both groups. The presence of cagA was statistically significant in the group of pangastritis and gastric cancer. The relationship of the cagA gene with allele vacAs1m1 was also significant in the groups of pangastritis and gastric cancer, which supports the higher pathogenicity of strains of the studied individuals.A espÃcie bacteriana Helicobacter pylori està intimamente correlacionado com o desenvolvimento das principais afecÃÃes gÃstricas e do cÃncer de estÃmago. As cepas que apresentam genÃtipo mais patogÃnico sÃo as mais implicadas na virulÃncia da bactÃria. O objetivo deste trabalho foi caracterizar as cepas de H. pylori provenientes de pacientes portadores de gastrite, Ãlcera gastroduodenal e cÃncer gÃstrico quanto aos genes cagA e vacA e alelos atravÃs da tÃcnica de PCR. A genotipagem das cepas de H. pylori foi realizada atravÃs da tÃcnica de PCR. Foram avaliadas 134 cepas, sendo 76 de portadores de gastrite, 28 de Ãlcera pÃptica e 30 de cÃncer gÃstrico. Como resultado desta pesquisa obteve-se que, todas as cepas genotipadas foram vacA positivas, sendo 48,5% com o alelo vacA s1m1; 20,9% vacA s1m2; 6,7% vacA s2m1; 8,2% vacA s2m2; 7,5% eram cepas hÃbridas e 8,2% apresentaram somente o alelo da sequÃncia sinal(s). Nos portadores de gastrite a distribuiÃÃo dos alelos vacA foi: 46,1% s1m1, 22,4% s1m2, 5,3% s2m1, 11,8% s2m2, 3,9% cepas hÃbridas e 10,5% somente com alelo s. Nos casos de Ãlcera achou-se: 50% s1m1, 21,4% s1m2, 17,8% s2m1, 3,6% s2m2, 7,2% cepas hÃbridas. Nos portadores de cÃncer encontrou-se: 53,3% s1m1, 16,7% s1m2, 3,3% s2m2, 16,7% cepas hÃbridas e 10,0% somente com alelo s. O gene cagA foi observado em 82,8% das cepas, onde 73,7% tinham gastrite e cagA positivo, 96,4% tinham Ãlcera pÃptica e 96,7% portavam cÃncer gÃstrico com positividade para este gene. O alelo vacAs1m1 foi o mais prevalente observado nos trÃs grupos estudados. TambÃm foram encontradas cepas com alelos mÃltiplos desse gene, o que sugere um polimorfismo genÃtico advindo de infecÃÃo por mais de um tipo de cepa em um mesmo indivÃduo. O gene cagA tambÃm foi altamente prevalente nos grupos estudados. A presenÃa do cagA foi estatisticamente significante no grupo de pangastrite e cÃncer gÃstrico. A relaÃÃo do gene cagA com o alelo vacAs1m1 tambÃm foi significante nos grupos de pangastrite e cÃncer gÃstrico, o que corrobora a maior patogenicidade das cepas presentes nos indivÃduos estudados