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    QUADROS DE DELÍRIUM EM PACIENTES DE TERAPIA INTENSIVA E A ASSOCIAÇÃO COM SEDOANALGESIA: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

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    O delírium é uma alteração do estado cognitivo e mental, de início súbito e usualmente reversível. Os sintomas característicos são alucinações, confusão mental e agitação. São diversos os fatores desencadeantes deste quadro, dentre eles, infecções, idade, abstinência de álcool e drogas, interações medicamentosas e até mesmo a internação em ambiente hospitalar. Existem 2 tipos de delírium, o hipoativo, que é encontrado na maioria dos casos, o paciente se encontra letárgico, prostado, associado principalmente ao idoso, difícil de ser diagnosticado, cursando assim, com um pior prognóstico. O outro tipo de delírium é o hiperativo, associado na grande maioria das vezes em pacientes que se encontram em abstinência de álcool e drogas, o mesmo se encontrará hipervigilante e agressivo, terá um diagnóstico bem explícito, o que contribuirá para a agilidade da introdução do tratamento. O objetivo deste estudo é estabelecer a relação do delirium em pacientes de terapia intensiva com o uso de sedoanalgesia e sugerir meios não farmacológicos que possuem um resultado significante e não invasivo para o tratamento dos pacientes que se encontram com delírum na terapia intensiva. Neste sentido, foi realizada uma revisão de literatura disponível nas bases de dados LILACS, PubMed, Scielo, sem restrição de data de publicação. Foi encontrado que o delirium é uma condição muito comum entre os pacientes hospitalizados na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), de forma que o uso de sedoanalgesia mostrou-se bastante associado à ocorrência de delírium, tendo as medidas não farmacológicas um melhor impacto no tratamento. Por fim, é recomendável que sejam conduzidas pesquisas adicionais no futuro, com o intuito de aprofundar nossa compreensão desse problema
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