3 research outputs found
OS GRANDES EMPREENDIMENTOS E AS COMUNIDADES TRADICIONAIS: O CASO DA COMUNIDADE DE MUNDAÚ - TRAIRÍ, CEARÁ.
O litoral nordestino do Brasil vem sendo ocupado por grandes empreendimentos, todos justificados como geradores de emprego e melhoria na qualidade de vida das comunidades tradicionais. No Ceará, parte desses empreendimentos foram alocados em comunidades tradicionais. Na comunidade de Mundaú, situada no litoral oeste cearense, tem-se como resultado mudanças significativas no modo de vida da população. Através da privatização de áreas comuns (campo de dunas, áreas de manguezal, faixa de praia) as comunidades são impedidas de utilizarem locais que faziam parte de suas rotinas. Áreas de pesca e mariscagem, antes de uso comum hoje são ocupadas pela carcinicultura; os campos de dunas, áreas destinadas ao lazer e ao plantio agrícola sazonal (zonas de deflação) são ocupadas pelo parque eólico e por fim a faixa de praia sendo gradualmente ocupada pelos empreendimentos hoteleiros. Esses empreendimentos são responsáveis por diversos problemas ambientais, tendo a dinâmica natural totalmente alterada. Destacando os impactos sociais, tem-se a expulsão de marisqueiras e pescadores de suas áreas de trabalho; a privatização de áreas públicas e de lazer; ilusão de empregos fixos; aumento da prostituição; e do uso de drogas na comunidade. Conclui-se que, as comunidades estão sendo expulsas de suas áreas e muitas vezes são coniventes com o fato, pelo poder de convencimento que os empreendedores possuem
A GEOGRAFIA NO ENSINO MÉDIO: UMA PONTE ENTRE A ESCOLA E A UNIVERSIDADE
O trabalho aqui apresentado foi desenvolvido na disciplina de estágio supervisionado IV do Departamento de Geografia da Universidade Federal do Ceará. A pesquisa teve o intuito de incentivar os alunos de escolas públicas através do ensino de Geografia a ingressarem na Universidade. O índice de aprovação de alunos de escolas públicas no vestibular é muito inferior aos de escola particular, muitos alunos de escolas públicas nunca nem ouviram falar em vestibular, não tem interesse, daí surgiu a idéia de desenvolver essa pesquisa em escolas públicas, para desenvolvermos atividades que incentivem a continuação dos estudos e que o Ensino Médio seja a ponte entre a Educação Básica e o Ensino Superior. Para tanto se utilizou como fundamentação teórica alguns autores que trabalham a cerca do ensino de Geografia, bem como o ensino em geral. Outra fonte básica para fundamentação teórica foram documentos que legalização o ensino como os Parâmetros Curriculares Nacionais da Educação e a Lei de Diretrizes e Bases da Educação e noticias no site do MEC em relação ao ENEM e ao Sistema Unificado de Seleção, que foi adotado pelas universidades federais como forma de ingresso. Ao longo da pesquisa viu-se como o ensino de Geografia pôde viabilizar essa ascensão dos alunos do ensino médio ao superior. Utilizou-se recursos para facilitar o ensino de geografia e tentarmos atrair os alunos para a continuidade dos estudos e mostrá-los que a geografia (os fenômenos) está no espaço vivido. Dessa maneira a pesquisa buscou mostrar os jovens a importância de se cursar um ensino superior através do ensino de geografia e com uso de materiais diferenciados tentou-se dinamizar as atividades facilitando a relação professor/ aluno
OS GRANDES EMPREENDIMENTOS E AS COMUNIDADES TRADICIONAIS: O CASO DA COMUNIDADE DE MUNDAÚ - TRAIRÍ, CEARÁ.
O litoral nordestino do Brasil vem sendo ocupado por grandes empreendimentos, todos justificados como geradores de emprego e melhoria na qualidade de vida das comunidades tradicionais. No Ceará, parte desses empreendimentos foram alocados em comunidades tradicionais. Na comunidade de Mundaú, situada no litoral oeste cearense, tem-se como resultado mudanças significativas no modo de vida da população. Através da privatização de áreas comuns (campo de dunas, áreas de manguezal, faixa de praia) as comunidades são impedidas de utilizarem locais que faziam parte de suas rotinas. Áreas de pesca e mariscagem, antes de uso comum hoje são ocupadas pela carcinicultura; os campos de dunas, áreas destinadas ao lazer e ao plantio agrícola sazonal (zonas de deflação) são ocupadas pelo parque eólico e por fim a faixa de praia sendo gradualmente ocupada pelos empreendimentos hoteleiros. Esses empreendimentos são responsáveis por diversos problemas ambientais, tendo a dinâmica natural totalmente alterada. Destacando os impactos sociais, tem-se a expulsão de marisqueiras e pescadores de suas áreas de trabalho; a privatização de áreas públicas e de lazer; ilusão de empregos fixos; aumento da prostituição; e do uso de drogas na comunidade. Conclui-se que, as comunidades estão sendo expulsas de suas áreas e muitas vezes são coniventes com o fato, pelo poder de convencimento que os empreendedores possuem