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O uso da laserterapia no tratamento de parestesia do nervo alveolar inferior pós extração de terceiros molares
Introdução: A cirurgia de terceiros molares é uma prática comum na rotina clínica do cirurgião dentista, desempenhando um papel crucial na prevenção de alterações associadas à erupção desses dentes. Na intervenção cirúrgica existem riscos potenciais, como a parestesia do nervo alveolar inferior, que se trata de uma alteração da resposta nervosa, causada por uma lesão iatrogênica no nervo, levando o paciente a sentir a sensação de formigamento, calor, frio, dormência ou perda de sensibilidade na área afetada. Visando reverter esse quadro, a utilização da laserterapia tem se destacado como uma abordagem promissora no tratamento da parestesia do nervo alveolar inferior, devido ao seu efeito biomodulador. Esse recurso terapêutico atua como uma abordagem não invasiva, que envolve o uso de luz laser de baixa intensidade para estimular processos biológicos, com o intuito de reduzir a inflamação, promover a regeneração nervosa e melhorar a circulação sanguínea na área afetada, por meio da formação de novos vasos sanguíneos. Objetivo: Este estudo tem como objetivo analisar o uso da laserterapia de baixa intensidade na melhora dos pacientes submetidos a cirurgia de exodontia dos terceiros molares, quanto a sua resposta acentuada na regeneração do nervo alveolar inferior, destacando seus benefícios e aplicabilidade clínica. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa bibliográfica exploratória de caráter descritivo realizada por meio das bases de dados PubMed/Medline, Biblioteca Virtual em Saúde e SciELO. A procura por artigos foi realizada fazendo uso dos descritores: “Terapia a Laser”, “Parestesia”, “Nervo Alveolar Inferior” e “Terceiro Molar” e como critérios de inclusão foram selecionados artigos originais, revisões de literatura e relatos de caso, em português, inglês e espanhol, sem levar em consideração os períodos de publicação. Resultados: Observou-se que o uso da luz laser, dentro de suas indicações clinicas e alinhado ao diagnóstico precoce, são determinantes para o prognóstico da lesão. A eficácia da laserterapia no tratamento da parestesia pode variar de acordo com a gravidade da lesão. Com isso, é fundamental a compreensão por parte do cirurgião-dentista a respeito dos pontos de aplicação da luz, tempo de exposição e o comprimento de onda corretos. Esses fatores contribuem para o sucesso do tratamento, proporcionando, aos pacientes uma opção segura e eficaz de intervenção para reparação do nervo afetado. Considerações finais: Apesar da ausência de protocolo para uso da laserterapia, seu uso emerge como uma ferramenta terapêutica promissora no tratamento de parestesia, representando uma abordagem inovadora e eficaz para melhorar a qualidade de vida dos pacientes afetados por essa condição, com recuperação mais rápida aos estímulos sensitivos e mecânicos, sem efeitos adversos ao paciente