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AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE HEPATOPROTETORA E ANTIOXIDANTE DO
Introduçãoe objetivos: Apeibatibourbou possuifolhas ricas em compostos antioxidantes, principalmente ácido rosmarínico (AR),um metabólito secundário1. Objetivou-se identificar o potencial doextrato aquoso das folhas de A. tibourbou (EAT) na hepatoproteção contraa hepatotoxicidade pelo CCl4, em camundongos. Metodologia: Extratoseco das folhas padronizado com 6,5% de AR preparado por spray dryer; grupos:controle positivo, negativo, EAT tratados nas doses de 25, 50, 100, 200 e 400mg.kg-1, AR puro (18 mg.kg-1); dano hepático induzido porCCl4, via intraperitoneal, 1 h após tratamento com EAT; tratados por7 dias. Concentrações de ALT, AST, ALP e GGT dosadas no plasma. Malondialdeido(MDA) dosado no fígado e plasma. Resultados e Discussão: As duas maioresdoses aumentaram os níveis de ALT, levando a suspeitar que doses altas de EATinduzam hepatotoxicidade, se administradas diariamente. Constatação esta,confirmada pela análise histopatológica, quando se observou a presença dealterações no fígado2. A dose de 50 mg.kg-1 do EAT e o ARreduziram em 27,45% e 63,61%, respectivamente, a concentração de MDA no fígado.No plasma, houve redução de MDA em todos os grupos tratados com EAT e AR. Conclusão:O EAT possui efeito hepatoprotetor somente em baixas doses, tanto este,quanto o AR puro, demonstraram atividade antioxidante in vivo, quandoadministrados por via peroral
Hipertensão arterial na obesidade: os principais mecanismos envolvidos
Obesidade é o fator de risco mais importante na sÃndrome metabólica centrada no desenvolvimento da hipertensão arterial (prevalência triplicada em pacientes obesos). Os mecanismos envolvidos estão relacionados, a priore, a fatores hemodinâmicos, porém essa associação é muito mais complexa e envolve resistência à insulina, disfunção endotelial, acúmulo de tecido adiposo branco e, ativação aumentada dos sistemas renina-angiotensina-aldosterona, do sistema nervoso simpático e, do sistema endocanabinoide. Recentemente, a enzima activated protein kinase tem surgido como um integrador dos diferentes sistemas envolvidos. Desta feita, conhecer os mecanismos envolvidos na relação entre hipersão versus obesidade é fundamental no tratamento terapêutico e na conscientização de redução no peso corpóreo, a fim de impedir o desenvolvimento das desordens cardiovasculares associadas ao aumento pressórico
Avaliação da toxicidade aguda do extrato aquoso de Apeiba tibourbou Aubl (Tiliaceae), em camundongos e ratos
O teste de toxicidade aguda estima a dose letal mediana
(DL50) e classifica os toxicantes quanto à periculosidade,
inclusive para extratos de plantas. A espécie Apeiba
tibourbou Aubl (Tiliaceae), conhecida como paude-jangada
ou pente-de-macaco, é empregada
popularmente como antirreumática, antiespasmódica
e expectorante, embora seja desconhecida quanto aos
seus efeitos tóxicos. Assim, o objetivo desta pesquisa
foi investigar o potencial de toxicidade aguda do
extrato aquoso de A. tibourbou (EAT), administrado
por gavagem, em camundongos fêmeas e ratos fêmeas,
seguindo as diretrizes OECD Guideline 423/2001 e o
screening hipocrático. Os camundongos fêmeas foram
divididos em três grupos de três animais cada (C1 –
controle, água filtrada, 0,25 mL; C2 – 300 mg/kg de
EAT; e C3 – 2000 mg/kg de EAT). Os ratos fêmeas
foram divididos em dois grupos de três animais cada
(R1 – controle, água filtrada, 0,5 mL; e R2 – 2000 mg/
kg de EAT). O grupo C2 consumiu 28% de água a mais
que o grupo C1 (p < 0,05); o grupo C3 produziu 31% de
excretas a mais que o grupo C1 (p < 0,0001); o grupo R2
reduziu o consumo de ração e a produção de excretas
em 20% e 28% em relação ao grupo R1 (p < 0,05),
respectivamente. No screening hipocrático, nenhuma
alteração motora e/ou sensorial foi observada. Não
houve morte nem estado moribundo de nenhum animal.
Conclui-se que o EAT possui DL50 estimada maior que
2000 mg/kg (Classe 5 de toxicidade, segundo o Globally
Harmonized System – GHS, ONU), demonstrando
reduzido potencial de toxicidade aguda
AVALIAÇÃO DA TOXICIDADE AGUDA DO EXTRATO HEXÂNICO DE FRUTOS DE Melia azedarach (MELIACEAE) EM CAMUNDONGOS
This study was developed aiming to evaluate the acute effects of Melia azedarach hexanic fruit extract on mice. Two treated groups, one for each dose, 300 mg/kg and 2000 mg/kg, were prepared. For each treatment group, a non-treated control group was used. All groups were composed of six animals, three of each sex. The animals were evaluated at 30 min., 1h, 2h, 4h, 6h, 12h and 24h and then daily, for 14 days after treatment, following the Hippocratic screening. At each three days weight gain and ration consumption were evaluated. Macroscopic and microscopic alterations were evaluated in the heart, kidneys, lungs, liver, spleen, intestine and brain. No alteration in the Hippocratic screening in both doses, during the 14-days interval, was observed. The mice treated with the 2000 mg/kg doses consumed fewer rations than the animals of the control group; however, weight gain was statistically similar. No statistic difference was observed between the weight of the organs, and they had no macroscopic alterations. No histopathologic alterations were found on the examined organs, for both doses, except for lung alterations such as hyperaemia, haemorrage and edema in both treated and control groups. Based on the results obtained, we conclude that the hexanic extract of M. azedarach green fruits had no acute effects against Swiss mice