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    PROFESSOR NA PEDAGOGIA HOSPITALAR: ATUAÇÃO E DESAFIOS

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    O professor é um elemento fundamental na busca de qualidade do ensino, mas um profissional com formação qualificada e que compreenda criticamente seu papel no contexto educacional brasileiro, essencialmente na Pedagogia Hospitalar. Este texto visa refletir sobre o papel e desafios do professor para desenvolver uma ação docente qualificada na pedagogia hospitalar, principalmente na educação formal em classes hospitalares. A pesquisa se insere na abordagem qualitativa, utilizando a pesquisa bibliográfica e pesquisa documental em sites do MEC e Secretaria de Educação do Estado de São Paulo. Verificamos que nas DCNs da Pedagogia (BRASIL, 2006) o curso formaria o pedagogo para atuação em espaços escolares e não escolares, entretanto prioriza a formação de professores para o espaço escolar, desconsiderando uma área da docência de extrema relevância que é a classe hospitalar. Constatamos alguns desafios da docência na Pedagogia hospitalar: direito negado, desvalorização da Pedagogia Hospitalar; relação com sofrimento e morte; relação pedagogo e família; ausência da estrutura física e de profissionais qualificados

    Currículo apostilado no ensino fundamental: a visão dos profissionais do magistério

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    A adoção de sistemas apostilados de ensino privados por municípios configura-se como uma recente e crescente tendência no Estado de São Paulo, fortemente impulsionada pelo contemporâneo processo de municipalização do ensino fundamental. O trabalho em tela tem como objetivo identificar e analisar a percepção de professores e equipe gestora de uma determinada unidade escolar acerca da adoção e implementação de sistema apostilado privado numa rede municipal de ensino do interior paulista, a fim de desvelar suas razões, características e seus desdobramentos. Para tanto, se valeu dos seguintes procedimentos metodológicos: pesquisa bibliográfica sobre a temática e realização de entrevistas semiestruturadas com doze sujeitos. Os resultados da pesquisa realizada demonstram que a adoção de sistema apostilado no município foi motivada pela precariedade/falta de experiência municipal para responder às novas e crescentes demandas educacionais assumidas e ocorreu à revelia da opinião/anuência dos profissionais do magistério. Os resultados mostram, também, que da consolidação de tal parceria decorrem consequências indesejáveis para a educação/escola pública, como: aquisição e utilização de material didático com fragilidades conceituais e pedagógicas; ônus aos cofres públicos pela situação de duplo pagamento por materiais didáticos (apostilas e livros didáticos); e padronização/homogeneização de currículos/conteúdos escolares, com a correspondente restrição da autonomia escolar e docente. Por fim, revela a majoritária preferência dos sujeitos da pesquisa pelo uso do livro didático em detrimento do material apostilado de ensino, que “engessa” o trabalho pedagógico do professor.Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq

    Formação continuada numa rede municipal de ensino fundamental apostilada: a percepção dos profissionais do magistério

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    O presente trabalho, vinculado a uma pesquisa de âmbito maior que teve por objetivo precípuo identificar e analisar a concepção de professores e equipe gestora de uma determinada unidade escolar acerca da adoção e implementação de sistema apostilado privado numa rede municipal de ensino do interior paulista, a fim de desvelar suas razões, características e seus desdobramentos, ocupa-se, especificamente, dos dados relativos à percepção dos profissionais do magistério sobre as ações de formação continuada realizadas no contexto de “apostilamento” do ensino fundamental municipal, tendo em vista sua análise e discussão. Realizado de 2012 a 2013, o estudo se valeu dos seguintes procedimentos metodológicos: pesquisa bibliográfica sobre a temática e realização de entrevistas semiestruturadas com doze sujeitos. Inicialmente, os resultados da pesquisa realizada demonstraram que a adoção de sistema apostilado no município foi motivada pela precariedade/falta de experiência municipal para responder às novas e crescentes demandas educacionais assumidas e ocorreu à revelia da opinião/anuência dos profissionais do magistério. Na sequência, o estudo revela a forte insatisfação dos sujeitos da pesquisa com as ações de formação continuada empreendidas pela empresa privada contratada para fornecer produtos e serviços ao município-cliente. Por fim, conclui-se que a formação continuada dos profissionais do magistério no município pesquisado caminha na contramão do que há tempos vem sendo recomendado pela literatura especializada.Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq
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