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    Achieving a planetary health diet: red meat and legumes availability in Portugal

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    Trabalho Complementar apresentado à Universidade Fernando Pessoa como parte dos requisitos para obtenção do grau de Licenciada em Ciências da NutriçãoAims: The global food system has strong implications in the depletion of natural resources, biodiversity loss, greenhouse gas emissions and climate change. To face the current challenges, a planetary health diet was recently proposed by the EAT-Lancet Commission, serving as a guide to the implementation of diets aligned with the environmental boundaries of the planet. The aim of this paper is to compare the planetary health diet recommendations with the current consumption of legumes and red meat in Portugal, exploring different policy strategies that promote healthy and environmentally sustainable eating patterns in the country. Methods: Data from the Food and Agriculture Organization’s Food Balance Sheets regarding legumes and red meat supply was used, as well as Statistics Portugal data for production and consumption of red meat, and National Food, Nutrition and Physical Activity Survey concerning consumption of both legumes and red meat. Results: The national consumption of red meat is four times above (68g/day) the recommendations for a healthy and sustainable diet while legumes consumption is three times below (24g/day) what is recommended, reflecting a nutritional transition to a westernized food pattern, both unhealthy and unsustainable. Conclusions: Integrated policies that promote increased information and awareness regarding sustainable diets and effective changes in the food environment that facilitate sustainable food choices by consumers are essential to support a dietary shift in the country towards plant-based diets aligned with the planetary boundaries and sustainable development goals.Objetivos: O sistema alimentar global tem fortes implicações na degradação ambiental do planeta e alterações climáticas. Recentemente, foi proposta uma dieta de saúde planetária pela EAT-Lancet Commission que serve de referência para a promoção de padrões alimentares alinhados com os limites ambientais do planeta. O objetivo deste estudo é analisar o consumo de leguminosas e de carne vermelha em Portugal no âmbito da recente referência planetária, explorando possíveis estratégias políticas que promovam a transição para uma alimentação ambientalmente mais sustentável no país. Metodologias: Foram utilizados dados das Balanças Alimentares da Food and Agriculture Organization relativos à disponibilidade de leguminosas e carne vermelha, dados estatísticos do Instituto Nacional de Estatística sobre produção e consumo de carne vermelha, e dados do Inquérito Alimentar Nacional e de Atividade Física relativamente ao consumo de leguminosas e carne vermelha. Resultados: O consumo nacional de carne vermelha encontra-se aproximadamente quatro vezes acima (68g/d) das recomendações para uma dieta de saúde planetária enquanto que o consumo de leguminosas se encontra três vezes abaixo (24g/d) do recomendado, refletindo uma transição nutricional para um padrão alimentar mais ocidentalizado, pouco saudável e insustentável. Conclusões: Políticas integradas que promovam a informação e a sensibilização para uma alimentação sustentável e a modificação do ambiente alimentar que facilite escolhas mais sustentáveis pelos consumidores são essenciais para que o padrão alimentar em Portugal se aproxime da dieta planetária, contribuindo ainda para os objetivos de desenvolvimento sustentável e alterações climáticas.N/
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