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A atual situação da saúde mental e osteomuscular de trabalhadores de frigoríficos de aves no Sul de Santa Catarina : o que mudou após 5 anos de implantação da NR 36
Dissertação apresentada ao Programa de Pós- Graduação em Saúde Coletiva (Mestrado Profissional) da Universidade do Extremo Sul Catarinense - UNESC, como requisito para a obtenção do título de Mestre em Saúde Coletiva.Introdução: Diversas pesquisas na área da saúde demonstram que o trabalho nas indústrias frigoríficas é altamente insalubre e causador de doenças osteomusculares e psicológicas em alta frequência. Este ramo industrial é considerado grande gerador de empregos no Sul de Santa Catarina, sendo a fonte de renda de muitas famílias. O objetivo desta pesquisa foi avaliar a situação de saúde osteomuscular, a capacidade laboral e as características psicológicas de trabalhadores de dois grandes frigoríficos de aves na região do extremo sul catarinense. Métodos: Para realização da pesquisa foram utilizados dois questionários validados, o Índice de Capacidade para o Trabalho (ICT), elaborado pelo Instituto de Saúde Laboral da Finlândia e que trata das características de quão bem o trabalhador está ou estará num futuro próximo em relação as suas exigências no trabalho e suas características osteomusculares e psicológicas, em conjunto, foi utilizado o questionário para avaliação de carga mental chamado NASA-TLX, que avalia a carga mental das situações de trabalho em diversas dimensões. A amostra foi composta por 240 trabalhadores da produção de dois grandes abatedouros de frango, situados nas cidades de Nova Veneza e Forquilhinha – SC. Resultados: Dentre os participantes, 55.7% apresentaram um ou mais sintomas de dor/desconforto osteomuscular, as doenças mais citadas foram hipertensão arterial sistêmica, depressão leve, sinusite crônica, depressão grave e diminuição da audição. Foi visto que houve diferença estatisticamente significativa com valor p = 0.000 nas médias do Índice de Capacidade para o Trabalho entre os que referiram sintomas osteomusculares e os que não relataram. Não houve diferença estatisticamente significativa com valor p = >0.05 nas médias do NASA-TLX entre os trabalhadores com e sem distúrbios osteomusculares, porém, a média desta ferramenta apresentou alta carga psicofisiológica para a maioria dos trabalhadores. Conclusão: Foi possível verificar nesta classe de trabalhadores alta incidência de sintomas de dor/desconforto osteomuscular, alta carga psicofisiológica e diferença significativa no Índice de Capacidade para o Trabalho nos participantes com sintomas osteomusculares
Risco ergonômico e condição de saúde funcional em bancários operadores de caixa
Objective: To evaluate the ergonomic risk and functional physical condition of bank tellers. Methods: Quantitative, cross-sectional study, whose data collection happened during the months of September and October 2015, in a reserved room in the very bank branch. It consisted in the application of the “Ergonomics Census”, along with a questionnaire addressing variables regarding health characteristics, focusing on the musculoskeletal systems and occupational characteristics, which was applied to bank tellers of Criciúma and region. For the statistical analysis, the software SPSS was adopted, having the simple data displayed in frequency and using, for correlations, the Chi-square test, with a 95% confidence level. Results: The study evaluated 85 active workers, 57 (67.1 %) of which reported the presence of symptoms of pain/discomfort, and the most affected locations were: shoulder 44 (44; 51.8%), cervical (38; 44.7%) and dorso-lumbar spine (31; 36.5%). No association was found between pain/discomfort and the practice of exercises, nor between the first and the use of medicines to work. As for the presence of ergonomic inadequacies, 43 (50.6%) reported the presence of organizational ones; 32 (37.7%), environmental; and 23, (27.1%) physical inadequacies. Significant correlations were found between shoulder pain and physical inadequacy in the workplace (p=0.013), and organizational inadequacy (p=0.040) as well; between neck pain and organizational inadequacy (p=0.012), and between dorso-lumbar spine and inadequacy of the working environment (p=0.044). Conclusion: The percentage of bank tellers with musculoskeletal symptoms was high, which characterizes the activity as one of potentized risk, especially due to the organizational ergonomic conditions of work.Objetivo: Evaluar el riesgo ergonómico y la salud funcional de operadores de caja bancaria. Métodos: Estudio cuantitativo y transversal cuya recogida de datos se dio en los meses entre septiembre y octubre de 2015 en una sala reservada de la propia agencia bancaria. Se constituyó de la aplicación del “Censo de Ergonomía” y un cuestionario con variables relacionadas con las características de salud, en específico sobre los sistemas osteomuscular y características ocupacionales que fueron aplicados en los operadores de caja bancaria de Criciúma y región. Se utilizó el programa SPSS para el análisis estadístico con datos simples expuestos en frecuencia y se utilizó la prueba Chi-cuadrado para las correlaciones con el nivel de confianza del 95%. Resultados: Participaron del estudio 85 trabajadores activos de los cuales 57 (67,1%) relataron síntomas de dolor/incomodidad y los sitios más acometidos fueron el hombro (44; 51,8%), la cervical (38; 44,7%) ya la columna dorso lumbar (31; 36,5%). No se ha encontrado asociación entre dolor/incomodidad y la práctica de ejercicios o el uso de medicación para trabajar. Respecto las inadecuaciones ergonómicas, 43 (50,6%) relataron inadecuaciones de organización; 32 (37,7%) del ambiente y 23 (27,1%) de inadecuaciones físicas. Se encontró relación entre el dolor del hombro y la inadecuación física para el ambiente de trabajo (p=0,013) así como la inadecuación de organización (p=0,040); el dolor de la cervical con la inadecuación de organización (p=0,012) y la columna dorso lumbar y las inadecuaciones para el ambiente de trabajo (p=0,044). Conclusión: El porcentaje de operadores de caja bancaria con sintomatología musculo esquelética se ha presentado elevada lo que caracteriza la actividad como riesgo potencial, en especial, por las condiciones ergonómicas de organización de trabajo.Objetivo: Avaliar o risco ergonômico e a saúde funcional de bancários operadores de caixa. Métodos: Estudo quantitativo e transversal cuja coleta de dados ocorreu nos meses de setembro e outubro de 2015, numa sala reservada na própria agência bancária. Constituiu-se da aplicação do “Censo de Ergonomia”, juntamente com questionário com variáveis relacionadas a características da saúde, focado nos sistemas osteomuscular e características ocupacionais, sendo aplicado em caixas bancários de Criciúma e região. Na análise estatística, utilizou-se o programa SPSS, com dados simples expostos em frequência e, para as correlações, utilizou-se o teste Qui-Quadrado, com nível de confiança de 95%. Resultados: Participaram do estudo 85 trabalhadores ativos, dos quais 57 (67,1%) relataram presença de sintomas de dor/desconforto, sendo que os locais mais acometidos foram: ombro (44; 51,8%), cervical (38; 44,7%) e coluna dorso lombar (31; 36,5%). Não foi encontrada associação entre dor/desconforto e a prática de exercícios nem com o uso de medicamentos para trabalhar. Quanto à presença de inadequações ergonômicas, 43 (50,6%) relataram presença de inadequações organizacionais; 32 (37,7%), ambientais; e 23 (27,1%), físicas. Encontrou-se correlação entre dor no ombro e inadequação física no ambiente de trabalho (p=0,013), bem como com a organizacional (p=0,040); cervicalgia com inadequação organizacional (p=0,012), e coluna dorso lombar com inadequações do ambiente de trabalho (p=0,044). Conclusão: O percentual de caixas bancários com sintomatologia musculoesquelética mostrou-se elevado, caracterizando a atividade como de risco potencializado, especialmente pelas condições ergonômicas organizacionais de trabalho
Resumos concluídos - Fisioterapia
Resumos concluídos - Fisioterapi