8 research outputs found

    Segurança e desenvolvimento: as dinâmicas históricas da ajuda externa dos Estados Unidos

    Get PDF
    The United States are a key player in the foreign assistance system. To Washington government, it not only comprehends economic aid to development promotion, but also military aid to support strategic allies. This article aims to recapture a history of US foreign aid agenda, dedicated to fostering a stable order in accordance with American interests and security. Since the early aid programs in the post-World War II, foreign assistance has served as an instrument to communism containment and to maintaining US sphere of influence. In the absence of Cold War motivations, the US began to frame foreign aid to manage regional problems and global challenges. After 9/11 attacks, foreign aid projects regained an important role to foreign policy, especially in the war on terror and other diffuse threats that menace global stability. Therefore, the main goal is to describe an overview of the definition of foreign aid, its bureaucratic organization and the evolution of US assistance agenda, highlighting the strategic motivations and main uses of this US foreign policy tool.Os Estados Unidos são um ator central no sistema internacional de ajuda externa. Para o governo de Washington, a ajuda externa compreende não apenas a ajuda econômica para promoção do desenvolvimento, mas também a ajuda militar para amparar aliados estratégicos. O objetivo deste artigo é recuperar o histórico da agenda de ajuda externa dos Estados Unidos, voltada à construção uma ordem estável e favorável aos seus interesses e segurança. Desde os primeiros projetos no pós-Segunda Guerra, a ajuda externa tem sido instrumentalizada em favor da contenção do comunismo e manutenção da esfera de influência estadunidense. Com a ausência das motivações da Guerra Fria, os Estados Unidos passam a utilizar a ajuda externa na resolução de problemas regionais e desafios globais. Após os atentados de 11 de setembro, os projetos de ajuda voltaram a ter importante papel para a política externa, principalmente na luta contra o terrorismo e outras ameaças difusas, que colocam em risco a estabilidade internacional. Pretende-se, assim, traçar um panorama geral acerca da definição de ajuda externa, sua organização burocrática e a evolução da agenda, destacando as motivações estratégicas e principais empregos desta ferramenta de política externa dos Estados Unidos

    Áreas não governadas, fragilidade estatal e ameaças internacionais: o surgimento do nexo segurança-desenvolvimento

    Get PDF
    O artigo tem como objetivo analisar o enquadramento das “áreas não governadas” como problema de segurança internacional na última década. Para tanto, adentra-se a discussão sobre a fragilidade estatal e a formulação estratégica, pelas lideranças ocidentais e instituições internacionais, do nexo segurança-desenvolvimento. O debate bibliográfico levantado tem como foco a compreensão das implicações políticas desta percepção que une problemas de governança estatal e a difusão global de ameaças, bem como sua relação com os mecanismos de administração das instabilidades na periferia do Sistema Internacional

    O Lobby de Israel e o primeiro ano da administração Obama

    Get PDF
    No contexto dos argumentos desenvolvidos por Stephen Walt e John Mearsheimer sobre o Lobby de Israel, analisamos discursos, reuniões de governo e, principalmente, as reações dos pensadores neo-realistas quanto às pressões pró-israelenses na gestão Obama.No contexto dos argumentos desenvolvidos por Stephen Walt e John Mearsheimer sobre o Lobby de Israel, analisamos discursos, reuniões de governo e, principalmente, as reações dos pensadores neo-realistas quanto às pressões pró-israelenses na gestão Obama

    Deus abençoe a América: religião, política e relações internacionais dos Estados Unidos

    No full text
    A religião tem exercido uma influência multidirecional no plano internacional através de movimentos transnacionais e conflitos étnico-nacionais, formatação de identidades e legitimação política que perfazem o ressurgimento do sagrado que caracteriza o século XXI como pós-secular. Diante deste quadro, questiona-se a negligência dirigida ao tema religioso pela disciplina das Relações Internacionais, situando tanto os impasses teóricos como as possibilidades analíticas abertas contemporaneamente. A escolha dos Estados Unidos como estudo de caso se deve ao caráter extremamente devoto da população e sua relevância na construção do “espírito americano”. Os mitos fundacionais protestantes ajudam a entender a celebração da pátria contida na religião civil. De tempos em tempos, momentos de despertar religioso varreram os Estados Unidos, moldando seu dinâmico mercado religioso e o vigor evangélico engajado que caracteriza a atual “igreja americana”. Recentes mudanças no protestantismo trouxeram nova dinâmica para a intersecção entre religião e política, colocando em questão as bases do secularismo institucional dos Estados Unidos. Por muito tempo na história americana, a sociedade religiosa e o governo secular coexistiram e se reforçaram mutuamente. O muro de separação entre Igreja e Estado e a liberdade religiosa são valores fundamentais da república defendidos desde o século XVIII pelos pais fundadores. Na segunda metade do século XX, contudo, grupos religiosos articulados em torno de uma agenda conservadora começaram a influenciar o debate sobre questões morais como aborto e direitos homossexuais, e mobilizar os fiéis para as eleições locais e federais. Nota-se, também, padrões como a “lacuna de frequência religiosa” e a retórica religiosa de líderes políticos, que traduzem a nova investida da religião no espaço público americano. O...Religion has played a multidirectional influence on the international stage through transnational movements and ethno-national conflicts, formatting and political legitimation of identities that make up the resurgence of the sacred which characterizes the twenty-first century as post-secular. Given this situation, we question the negligence led to the religious theme for the International Relations discipline, closing both the theoretical impasses as the analytical possibilities opened contemporaneously. The choice of the United States as a case study is due to its extremely devout population and its relevance in the construction of the American spirit. Protestant foundational myths help to understand the country celebration contained in the civil religion. From time to time, moments of religious revival swept the United States, casting his dynamic religious marketplace and committed evangelical force that characterizes the current American church. Recent changes in Protestantism brought a new dynamic for the intersection between religion and politics, calling into question the institutional foundations of secularism in the United States. For a long time in American history, religious society and secular government coexisted and mutually reinforced. The wall of separation between church and state and freedom of religion are fundamental valuesof the Republic, defended since the eighteenth century by the founding fathers. In the second half of the twentieth century, however, religious groups structured around a conservative agenda, began to influence the debate on moral issues like abortion and gay rights, and mobilize the faithful to the local and federal elections. We can note, also, patterns such as the “religious attendance gap” and the religious rhetoric of political leaders which reflect the new thrust of religion in American public space. This work’s focus lies in ... (Complete abstract click electronic access below)Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP

    Núcleos de Ensino da Unesp: artigos 2008

    No full text
    Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq
    corecore