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    Caracterização dos fatores de risco relacionados às alterações do ritmo cardíaco em usuários dos serviços da Farmácia Escola da UFSC

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    TCC(graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina. Centro de Ciências da Saúde. Farmácia.Introdução: A integração dos serviços farmacêuticos em atividades que permitam a detecção precoce de doenças como diabetes e desordens cardiovasculares são ações fundamentais para a melhoria da qualidade de vida da população. Neste contexto o projeto “conheça sua pulsação” visa avaliar a ocorrência de alterações do ritmo cardíaco dos usuários dos serviços da Farmácia Escola da UFSC que possam ser indicativas de fibrilação atrial entre outras causas de arritmias. As alterações do ritmo cardíaco envolvem muitas causas, entre as quais se destaca o perfil de utilização de medicamentos do paciente que em decorrência de diversas comorbidades fazem uso exacerbado e inapropriado de medicamentos, aumentando assim, ainda mais os riscos, principalmente aqueles relacionados com eventos adversos a medicamentos. Objetivo: caracterizar o perfil de utilização de medicamentos e os fatores de risco relacionados a alterações do ritmo cardíaco em pacientes e usuários dos serviços da Farmácia Escola da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Metodologia: trata-se de um estudo quantitativo de cunho descritivo realizado a partir dos dados obtidos através da implantação e execução do projeto “Conheça sua Pulsação” na Farmácia Escola da UFSC. Tal projeto visa avaliar a ocorrência de alterações do ritmo cardíaco dos usuários dos serviços ofertados pelo estabelecimento por meio da verificação manual da pulsação dos participantes e uma entrevista que conta com um questionário semi-estruturado para coleta de dados clínicos, sociodemográficos e comportamentos de consumo de medicamentos. Resultados: Participaram deste estudo 251 pacientes, sendo a maioria mulheres na faixa etária dos 40 aos 64 anos de idade. Foram observadas alterações da pulsação em 39 indivíduos, o que representa aproximadamente 15% dos participantes. Entre as comorbidades autorreferidas destaca-se a hipertensão arterial que acomete mais de 50% dos indivíduos desta amostra. Os pacientes que utilizam cinco ou mais medicamentos (polifarmácia) diariamente representa quase 40% do total de participantes. Conclusão: a hipertensão arterial é a doença crônica em tratamento mais frequente nesta população e apresentou maior influência na polifarmácia e com os riscos do desenvolvimento das alterações do ritmo cardíaco
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