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    Adubos orgânicos no desenvolvimento de variedades da palma forrageira

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    A palma forrageira é uma cultura de extrema importância para o semiárido brasileiro, sendo utilizada como fonte alternativa para alimentação dos rebanhos em períodos críticos de estiagem. No entanto, para que essa espécie consiga atingir todo seu potencial de crescimento são necessários solos que apresentem bons níveis de fertilidade. Objetivou-se avaliar o desenvolvimento de três variedades de palma forrageira, resistentes à cochonilha do carmim, com diferentes fontes de adubação orgânica. O delineamento experimental utilizado foi de blocos casualizados, com quatro repetições, no esquema fatorial (3x4): três variedades de palma forrageira (Orelha de Elefante Mexicana, Baiana e Miúda/Doce) e quatro tratamentos de adubação (Esterco, Ácido fúlvico, Ácido húmico e Testemunha). Aos 90 e 240 dias após o plantio, foram realizadas avaliações de desenvolvimento das plantas, tais como o índice de sobrevivência; altura da planta; número de brotações por planta; bem como as variáveis para os cladódios (área, índice de área, peso médio, comprimento, largura e espessura) e por fim, a produtividade média de fitomassa. A adubação com esterco apresentou resultados significativos para a área de cladódio e o índice de área de cladódio, principalmente na variedade Orelha de Elefante Mexicana em relação à testemunha e o Ácido fúlvico. O aumento da área de cladódio nessa variedade de palma forrageira em função da aplicação de Esterco representou 63, 34 e 40% sobre o Ácido fúlvico, Ácido húmico e a Testemunha, respectivamente. A variedade Orelha de Elefante Mexicana respondeu positivamente à adubação com Esterco, obtendo a maior produtividade média de fitomassa entre as demais estudadas, com 81 t ha-1 ao final do experimento. Dentre as fontes de adubos orgânicos utilizadas, somente o Esterco teve um efeito significativo para a variedade de palma forrageira Orelha de Elefante Mexicana

    Opuntia sp., FERTILIDADE E SAZONALIDADE CLIMÁTICA PODEM INFLUENCIAR A MICROBIOLOGIA DO SOLO EM ÁREA COM SAF?

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    Fatores de manejo podem influenciar a microbiologia do solo em sistemas agroflorestais, inclusive em áreas do semiárido brasileiro. Logo, o objetivo deste trabalho foi avaliar a influência de variedades de Opuntia sp., fontes de adubação orgânica e sazonalidade climática na microbiologia do solo em área manejada com SAF no semiárido brasileiro. Então, o trabalho foi realizado no município de Campina Grande - PB, em uma área de solo Planossolo Nátrico; com o arranjo experimental em DBC; os tratamentos em arranjo fatorial triplo: Opuntia sp. var. PALMEPA (PB3, PB1 e PB4), fontes de adubação orgânica (controle, esterco bovino, ácidos fúlvico e húmico) e épocas de avaliação (seca e chuvosa); com quatro repetições para cada tratamento. Foram realizadas determinações do carbono orgânico total (COT), carbono da biomassa microbiana (CBM), respiração basal (RB), quociente metabólico (qCO2) e quociente microbiano (qMic). Procedeu-se uma análise não-paramétrica dos dados obtidos. Não houveram resultados significativos para os fatores: variedades de Opuntia sp. e fontes de adubação orgânica. A estação chuvosa favoreceu aumento na atividade metabólica dos microrganismos do solo nas condições descritas neste trabalho

    EFLUENTES DOMÉSTICOS PARA A RECUPERAÇÃO DE SOLOS DEGRADADOS VISANDO A PRODUÇÃO DE MILHETO

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    Objetivou-se avaliar a produtividade do milheto irrigado com efluente doméstico em três tipos de solos. Estes ensaios foram conduzidos em ambiente protegido, na Estação Experimental do Instituto Nacional do Semiárido (INSA), no município de Campina Grande, PB. Usou-se um esquema fatorial (3 x 6), com quatro repetições, sendo os fatores: F1 - três tipos de solos coletados em áreas degradadas (Planossolo, Luvissolo crômico e Neossolo litólico) e F2 - seis tratamentos [Controle; ED + NPK; E 0,0% - irrigação com efluente doméstico (ED), sem urina humana (UH); EDUH 1,5% - ED (98,5 %) + UR (1,5%); EDUH 3,0% - ED (98,5 %) + UR (1,5%) e EDUH 4,5% - ED (98,5 %) + UR (1,5%)]. Foram avaliados os componentes de crescimento e de produção do milheto. Houveram efeitos significativos entre os tratamentos para as variáveis analisadas, quando comparados às testemunhas (AB e/ou AB+NPK) em relação aos demais tratamentos e solos trabalhados. Efluentes domésticos e urina podem ser utilizados na agricultura, em áreas semiáridas para a recuperação do solo e produção de biomassa em plantações de milheto

    INSETOS-PRAGAS EM MUDAS DE Hylocereus spp. (Cactaceae) NA PARAÍBA

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    Plantios de Hylocereus (Cactaceae) tem sido cada vez mais encontrados no semiárido brasileiro, pois apresentam adaptabilidade ecológica da região e alto valor comercial. Pragas nesta cultura agrícola em áreas do estado da Paraíba têm sido visualizadas e este trabalho tem como objetivo a sua identificação. Para tal foram coletadas plantas com tais injúrias e seus causadores em um viveiro de mudas, situado no Instituto Nacional do Semiárido (Campina Grande-PB). Para a classificação destes insetos foram utilizados material bibliográfico e microscopia. Foi constatada a primeira ocorrência de Schistocerca pallens (Thunberg) (Orthoptera: Acrididae) e Diaspis echinocacti (Bouché, 1833) (Hemiptera: Diaspididae) causando tais injúrias em plantas de Hylocereus spp. no estado da Paraíba (Brasil). A partir desta evidência, trabalhos para melhorar as condições de manejo desta praga desta cultura podem ser realizados levando em consideração as informações descritas neste manuscrito
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