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    ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS DAS INTERNAÇÕES POR SARAMPO NO BRASIL ENTRE 2018 E 2019

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    Objetivo: Analisar os aspectos epidemiológicos de casos de sarampo que precisaram de internação hospitalar no Brasil entre 2018 e 2019, permitindo subsidiar estratégias de prevenção para diminuir internações por essa doença. Materiais e Métodos: Estudo descritivo longitudinal e retrospectivo que consiste em uma análise quantitativa da Morbidade Hospitalar do SUS (SIH/SUS) por local de internação do sarampo pelo site do DATASUS, do Ministério da Saúde, de janeiro de 2018 a dezembro de 2019. A pesquisa considerou 4 fatores para determinar qual o perfil da população estudada: região federativa, sexo, faixa etária e cor/raça. Resultados: No Brasil, um total de 1.724 pessoas foram internadas por sarampo no período de 2018-2019. O número de internações na Região Sudeste cresceu aproximadamente 2.000% entre 2018 e 2019. Há diferença de apenas 12,3% na prevalência por sexo, sendo maior no sexo masculino. Mais da metade (66%) das internações por sarampo ocorre na faixa etária menor que 4 anos de idade. A prevalência é maior em pardos e brancos respectivamente, juntos correspondendo a 76,85% do total de internações. Conclusão: Apesar de já ter havido uma queda de 7% nas internações, os números precisam diminuir muito mais. Os esforços de prevenção contra o sarampo nas políticas públicas de saúde devem ser priorizados na Região Sudeste e deve-se ter um investimento mais importante do governo brasileiro no que se refere a vacinação infantil

    ANÁLISE COMPARATIVA DA COBERTURA VACINAL DE PENTAVALENTE ENTRE OS ESTADOS DA REGIÃO SUDESTE DO BRASIL

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    Objetivo: Comparar a cobertura vacinal de pentavalente nos estados da Região Sudeste e descrever possíveis fatores associados aos valores encontrados.Materiais e Métodos: Trata-se de um estudo epidemiológico descritivo, com obtenção de dados pelo TABNET do Departamento de Informação e Informática do SUS (DATASUS), através do Sistema de Informações do Programa Nacional de Imunizações (SI-PNI), avaliando a cobertura vacinal do imunobiológico pentavalente entre 2015 e 2019. Resultados: A melhor cobertura vacinal foi encontrada no ano de 2015, sendo Minas Gerais e Espírito Santo os estados com maior e menor cobertura, respetivamente. A partir de 2016, a maioria dos estados não conseguiu atingir a meta de 95% para o imunobiológico. 2019 foi considerado o ano de menor cobertura. Conclusão: Nota-se que a avaliação de pentavalente e da cobertura vacinal no geral é complexa, já que leva em consideração a obtenção de vacinas de qualidade, limitações do sistema, diversidade geográfica e socioeconômica da região e o crescimento da hesitação vacinal no país. Faz-se necessária a elaboração de estudos que avaliem vacinação da população-alvo por esquemas alternativos à pentavalente e que abordem as possíveis causas da queda da vacinação para guiar a criação de estratégias em saúde

    ANÁLISE DOS DETERMINANTES DO TEMPO ENTRE O DIAGNÓSTICO E O INÍCIO DO TRATAMENTO DO CÂNCER DE MAMA

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    Objetivo- Este estudo busca analisar os determinantes para o início do tratamento do câncer de mama, objetivando entender os fatores associados ao atraso no sistema público de saúde. Materiais e Métodos- Estudo descritivo retrospectivo com dados coletados no DATASUS, disponíveis no PAINEL-oncologia. A população foi composta por mulheres com diagnóstico de câncer de mama no período de 2016 a 2020, e selecionadas as variáveis: UF da residência, diagnóstico detalhado C50- Neoplasia maligna da mama, faixa etária, modalidade terapêutica, estadiamento, e tempo de tratamento. Resultados- Na amostra de 161.586 mulheres com câncer de mama, 43,6% dos casos tiveram atraso no início do tratamento oncológico, com intervalo detempo maior que 60 dias. Dos determinantes analisados, observou-se atraso para o início do tratamento em 80% dos casos tratados com radioterapia, 64% dos casos de câncer de mama estadiamento 1, 56% dos casos no estado do Rio de Janeiro, e 46% dos casos com a faixa etária acima de 60 anos. Conclusões- O estudo demostrou que uma parcela importante das pacientes inicia o tratamento do câncer de mama com atraso. Portanto, deve ser fiscalizada e reorganizada a linha de cuidado a pacientes com câncer de mama, desde seu diagnóstico, para que seja reduzido o tempo para início do tratamento e consequentemente a mortalidade da doença

    ANÁLISE DOS CASOS NOTIFICADOS DE SÍFILIS CONGÊNITA NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO NO PERÍODO DE 2010 A 2019

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    Introdução: A sífilis congênita é uma doença infecciosa evitável de abrangência mundial, resultante da contaminação do feto pelo Treponema pallidum. Apresenta um potencial para acarretar complicações sistêmicas podendo ser classificada como sífilis congênita precoce/recente, ou tardia. É uma doença que pode ser prevenível através da assistência pré-natal adequada, orientações às gestantes, rastreio infeccioso e o tratamento adequado da gestante e de seu parceiro. Objetivo: Descrever a ocorrência e o perfil dos casos notificados de sífilis congênita no estado do Rio de Janeiro, Brasil, no período de 2010 a 2019. Materiais e Métodos: Estudo descritivo, com dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan). Resultados: O períodoanalisado apresentou um total de 28719 casos, sendo que a maior parte das gestantes realizou pré-natal, porém com um tratamento inadequado ou não realizado, assim como na maioria dos casos não houve o tratamento do parceiro. A maior parcela dos diagnósticos foi classificada como sífilis congênita recente, ressalta-se também um alto número de aborto e natimortos relacionados sífilis, além do óbito de crianças menores de um ano. Conclusão: Conclui-se que o pré-natal não está ocorrendo de maneira adequada, uma vez que apesar de ser feito o diagnóstico oportuno da infecção materna, essa gestante não é tratada ou é tratada de forma inadequada, proporcionando a infecção do feto e suas consequências

    PERFIL DAS INTERNAÇÕES PEDIÁTRICAS EM UM HOSPITAL DO INTERIOR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

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    Objetivo: Avaliar o perfil das hospitalizações da população pediátrica em um hospital no interior do estado do Rio de Janeiro. Material e Métodos: Trata-se de um estudo com delineamento transversal, do tipo quantitativo e observacional, descritivo e retrospectivo, que analisou faixa etária de 0 a 10 anos e 364 dias, por meio da avaliação dos prontuários médicos, por um período de cinco anos. As informações sobre as internações hospitalares foram obtidas no Hospital Escola Valença, hospital público de referência do município de Valença – RJ. As variáveis estudadas foram: faixa etária, sexo, diagnóstico e desfecho da internação (alta, óbito ou transferência). Para caracterizar a amostra, foram apresentadas tabelas de distribuição de frequência segundo as variáveis. Os dados foram processados e analisados por meio do software estatístico R, versão 3.2.2. Resultados: A faixa etária com maior prevalência deinternação foi a de lactente, principalmente do sexo masculino, com relação ao desfecho das internações o que predominou foi a alta médica e a principal causa de internação foi doença do trato respiratório, dando enfoque às pneumonias, seguido de doenças infecciosas. Conclusão: O conhecimento das causas de internação por faixa etária mais comumente envolvida, sexo e seu desfecho pode fornecer aos profissionais de saúde a ampliação dos seus conhecimentos para tratarem e diagnosticarem as doenças mais prevalentes na infância e adolescência, além de atuarem de forma mais efetiva na prevenção destas patologias
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