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Características de homens e mulheres que buscam tratamento para infertilidade em serviço público de saúde
ResumoObjetivocaracterizar a população que busca tratamento para infertilidade em um serviço público de saúde.Métodoestudo descritivo com 101 homens e 101 mulheres que se consultavam pela primeira vez em ambulatório de reprodução humana de hospital universitário. Informações socioeconômicas e sobre a infertilidade foram coletadas por meio de entrevista única, com questionário estruturado.Resultadosa maior parte das pessoas tinha entre 25 e 35 anos, no máximo nível médio de escolaridade completo, renda per capita familiar entre um e três salários mínimos, declarou ser casada havia mais de cinco anos e que apresentava o problema de infertilidade havia dois anos ou mais. Um pouco menos da metade afirmou nunca ter feito tratamento para infertilidade. Houve diferença significativa entre homens e mulheres quanto a idade, união anterior, trabalho remunerado, tratamento anterior para engravidar, quem tinha o problema para engravidar e ter filhos de uma união anterior.Conclusõesas pessoas chegam ao serviço depois de um tempo relativamente longo de infertilidade. Especificamente as mulheres já chegam com idade que, muitas vezes, inviabiliza sua admissão para tratamento em vista das normas dos serviços. É preciso desenvolver estratégias para facilitar o acesso a esses serviços, para que sejam respeitados os direitos reprodutivos.AbstractObjectiveto characterize the population seeking infertility treatment at a public health service.Methodit was carried out a descriptive study with 101 men and 101 women who were consulting for the first time in a human reproduction outpatient clinic at an university hospital. A structured questionnaire was used to collect information on subjects’ socioeconomic characteristics and infertility problem.Resultsthe most of the subjects were 25-35 years old, have at most medium level of scholarship, familiar per capita income between one to three minimum salaries, they declared they were married for more than five years and that they had the infertility problem for two years or more. A little less than half said they had never had treatment for infertility. There was a significant difference between men and women regarding age, previous marriage, paid work, previous infertility treatment, who had the infertility problem, and have children from a previous union.Conclusionspeople come to the clinic after a long period of infertility. Specifically women are already at an age that often precludes admission for treatment in view of the standards of services. It is necessary to develop strategies to facilitate access to these services for reproductive rights
Perspectiva masculina acerca do aborto provocado
OBJETIVO: Analisar a perspectiva de homens de uma comunidade universitária que viviam em união legal ou consensual acerca do aborto provocado. MÉTODOS: Estudo descritivo de corte transversal em que se analisaram informações de 361 entrevistados, pertencentes a diferentes categorias de uma universidade. Utilizou-se o teste de qui-quadrado para avaliar a associação das variáveis dependentes com as independentes. RESULTADOS: Dos entrevistados, 53% afirmaram que as mulheres têm direito a interromper a gestação; as situações de maior aceitação foram: risco de vida da gestante (85%), gravidez resultante de estupro (80%) e anomalia fetal (75%). As variáveis associadas à opinião masculina favorável ao aborto foram: maior escolaridade dos homens e das parceiras e o grupo (docente/aluno) a que pertencia o entrevistado. CONCLUSÕES: Os entrevistados tenderam a ser mais favoráveis ao aborto nas situações já legitimadas legal e/ou socialmente. O maior grau de escolaridade, tanto deles quanto das parceiras, apareceu como relevante para determinar a postura em relação ao aborto
Perspectiva masculina acerca do aborto provocado
OBJETIVO: Analisar a perspectiva de homens de uma comunidade universitária que viviam em união legal ou consensual acerca do aborto provocado. MÉTODOS: Estudo descritivo de corte transversal em que se analisaram informações de 361 entrevistados, pertencentes a diferentes categorias de uma universidade. Utilizou-se o teste de qui-quadrado para avaliar a associação das variáveis dependentes com as independentes. RESULTADOS: Dos entrevistados, 53% afirmaram que as mulheres têm direito a interromper a gestação; as situações de maior aceitação foram: risco de vida da gestante (85%), gravidez resultante de estupro (80%) e anomalia fetal (75%). As variáveis associadas à opinião masculina favorável ao aborto foram: maior escolaridade dos homens e das parceiras e o grupo (docente/aluno) a que pertencia o entrevistado. CONCLUSÕES: Os entrevistados tenderam a ser mais favoráveis ao aborto nas situações já legitimadas legal e/ou socialmente. O maior grau de escolaridade, tanto deles quanto das parceiras, apareceu como relevante para determinar a postura em relação ao aborto