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    Incidência de eventos adversos cirúrgicos em hospital dia

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    Surgical adverse events are especially relevant because of their impact on patients’ health and because they are preventable events. Despite the growing number of publications in this area, there are still gaps in knowledge about these events in the ambulatory surgical care modality. This study aimed to estimate the incidence of surgical adverse events at a day hospital. It is a retrospective cohort study of 55,879 patients operated in a hospital between 2010 and 2014. The incidence of surgical adverse events was 0.51%. Of these, 0.31% were surgical site infections and 0.19% of other surgical adverse events proportionally distributed in surgical wound dehiscence (12.90%), hemorrhage (5.20%), phlebitis (5.20%) and lower limb thrombosis (4.90%). The results of this study confirm that the surgery performed at an outpatient day hospital is related to lower incidences of surgical adverse events; however, a follow-up of patients after discharge is indispensable in order to avoid under and subreporting, that can hide data and identify unrealistic rates.Os eventos adversos cirúrgicos têm especial relevância pelo impacto sobre a saúde dos pacientes e por serem preveníveis. A despeito do crescente número de publicações nessa área, persistem lacunas de conhecimento acerca desses eventos na modalidade da assistência cirúrgica ambulatorial. Esta pesquisa objetivou estimar a incidência de eventos adversos cirúrgicos em hospital dia. Trata-se de um estudo de coorte retrospectiva de 55.879 pacientes operados num hospital dia entre os anos de 2010 e 2014. A incidência de eventos adversos cirúrgicos foi de 0,51%. Destes eventos, 0,31% foram de Infecções do sítio cirúrgico e 0,19% de outros eventos adversos cirúrgicos distribuídos proporcionalmente em: deiscência da ferida cirúrgica (12,90%), hemorragia (5,20%), flebite (5,20%) e  trombose dos membros inferiores (4,90%). Os resultados deste estudo ratificam que a cirurgia realizada em regime ambulatorial de hospital dia está relacionada a menores incidências de eventos adversos cirúrgicos, entretanto, é indispensável um sistema de seguimento dos pacientes após alta, no sentido de evitar a subnotificação e sub-registros dos dados, que, na ausência desse, pode ocultar dados e identificar taxas irreais

    ELEMENTOS QUE DIFICULTAM A NOTIFICAÇÃO DA VIOLÊNCIA: PERCEPÇÃO DOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE

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    A violência tem crescido no Brasil e no mundo, tornando-se um problema de saúde pública. Este agravo, que deveria ser notificado como qualquer outra doença de notificação compulsória, ainda não recebe o tratamento que lhe é devido por parte dos profissionais de saúde. O presente estudo teve como objetivo geral analisar os elementos que dificultam a notificação da violência nas Unidades de Saúde da Família. Trata-se de um estudo de campo de caráter descritivo, exploratório com abordagem qualitativa. Foi realizado em três Unidades de Saúde da Família da cidade de  Salvador, Bahia. A coleta se deu através de entrevistas realizadas entre maio e junho de 2011. O estudo mostra que os profissionais demonstram entender a importância da notificação compulsória da violência enquanto instrumento estratégico para desvelar a magnitude do fenômeno, necessária para a implementação de ações políticas de prevenção e enfrentamento. No entanto, para os sujeitos, algumas situações dificultam tal processo: não reconhecimento da violência por parte do profissional de saúde e receio de represália por parte do autor da agressão. A temática violência, com ênfase na notificação compulsória, precisa ser aguçada nos espaços de formação como também nos cenários profissionais

    ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE E COVID-19: DESAFIOS PARA UNIVERSIDADES, TRABALHADORES E GESTORES EM SAÚDE

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    Objetivo: descrever experiência do grupo de apoio à Atenção Primária à Saúde, do Comitê de Enfermagem para Enfrentamento da COVID-19. Método: coleta de informações nas unidades de saúde sobre estrutura física, planos de ação, fluxos de atendimentos e força de trabalho, entre março e maio de 2020. Resultados: Foram identificados problemas em 46 unidades: fragilidades na vigilância em saúde; estrutura física; inadequação de equipamentos; afastamento de profissionais infectados pelo SARS-CoV-2; capacitação insuficiente para as demandas. Foram disponibilizados às unidades: materiais de apoio técnico-científico, espaços virtuais de debates, encaminhamento de demandas trabalhistas, materiais para adequar rotinas dos serviços e recomendações para instância superior da gestão municipal de saúde. Considerações finais: condições precárias da Atenção Primária à Saúde implicam em desestruturação de resposta adequada em momentos de emergências sanitárias. Descritores: COVID-19. Sistemas de Saúde. Enfermagem. Atenção Primária à Saúde. Universidades. Gestão em Saúde. Vigilância em Saúde Pública

    PRESAS PELAS DROGAS: CARACTERÍSTICAS DE SAÚDE DE PRESIDIÁRIAS EM SALVADOR/BAHIA

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    A caracterização sociodemográfica e de saúde é um importante aspecto a ser considerado na formulação de políticas públicas, tendo em vista a melhoria da qualidade de vida de uma população ou de determinado grupo social. Trata-se de pesquisa exploratória, de abordagem quantitativa, com o objetivo de identificar as características sociodemográficas e de saúde de mulheres presidiárias em Salvador, Bahia. Os dados são do tipo secundário e foram obtidos por meio de consulta, no período de junho/outubro de 2011, aos prontuários de saúde e à relação de internas disponibilizados pela instituição. A análise foi realizada por meio de frequência simples. Os resultados mostram predominância de mulheres jovens, da raça negra, com baixo grau de escolaridade, com ocupação de baixa remuneração e que foram encarceradas pelo tráfico de drogas. Quanto às características de saúde, os registros mostram que a maioria consumia alguma substância psicoativa, possuía cartão de vacina e mantinha relações heterossexuais sem uso frequente de preservativos. As características sociodemográficas das presidiárias de Salvador (BA) têm similaridade com presidiárias de outras regiões do país. Os dados oferecem informações que devem ser contempladas na assistência social e de saúde direcionada às presidiárias visando à reinserção do grupo na sociedade e a prevenção de doenças e agravos sociais, bem como a promoção da saúde

    ASSOCIAÇÃO ENTRE VIOLÊNCIA INTRAFAMILIAR E BULLYING EM ADOLESCENTES ESCOLARES

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    RESUMO OBJETIVO: estimar a prevalência de violência intrafamiliar e sua associação com o bullying em adolescentes de uma escola pública de Salvador, Bahia, Brasil. MATERIAIS E MÉTODO: estudo do tipo corte transversal. A coleta de dados, com 239 discentes, se deu por meio de formulário padronizado. Os dados foram processados no Programa Stata versão 12. RESULTADOS: verificou-se associação entre a vivência de violência intrafamiliar (geral e psicológica) e o alto risco para o bullying direto (RP = 1,89 e IC95%: 1,11 - 3,21; RP = 2,76 e IC95%: 1,57 - 4,85), relacional (RP = 2,59 e IC95%: 1,49 - 4,49; RP = 2,89 e IC95%: 1,64 - 5,09) e vitimização (RP = 2,02 e IC95%: 1,19 - 3,43; RP = 3,10 e IC95%: 1,71 - 5,64). CONCLUSÃO: a associação entre vivenciar violência intrafamiliar e bullying sinaliza para a necessidade de estratégias de prevenção, sobretudo a partir da articulação entre os cenários da saúde e da educação

    Infecção hospitalar: mortalidade, sobrevida e fatores prognósticos no Hospital Universitário Professor Edgard Santos-UFBA

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    Esta investigação tem como objetivo caracterizar a população de pacientes que cursaram com infecção hospitalar (IH), enfatizando os casos de pneumonia hospitalar (PH) do Hospital Universitário Professor Edgard Santos da Universidade Federal da Bahia, no período de janeiro de 2000 a dezembro de 2005. A definição da IH e da PH foi baseada em critérios recomendados pelo CDC e pela Portaria 2.516 do MS. Trata-se de um estudo descritivo realizado com dados do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar (SCIH) do HUPES/UFBA. Dos 1.142 casos de IH pouco mais da metade (50,61%) era do sexo feminino, a maioria com idade ≥ 50 anos (54,55%), 43,52% adquiriram pneumonia hospitalar, 41,24% foram internados na UTI e 43,26% submeteu-se à cirurgia. Mais de 37 % fez uso de ventilação mecânica e 27,06% foi a óbito. Entre os casos com PH, os homens (p=0,048), aqueles com idades ≥70 anos (p=0,045) e ser expostos a procedimentos cirúrgicos (p=0,008) mostrou-se como um fator importante e estatisticamente significante ao comparar com aqueles sem a PH. Assim como, para os internados na UTI, os que usaram: entubação, ventilação, mecânica, nebulização, cirurgia, traqueostomia, sonda nasogástrica, sonda nasoenteral, antiácidos e corticóides, foi encontrado uma diferença estatisticamente significante (p=0,000). A grande maioria daqueles com PH que usaram VM e os que estiveram na UTI (92,80%), foram submetidos a cirurgia (78,41%) (p=0,000). Destes casos 35,98% foi a óbito. Do total com PH, 27,23% apresentaram PH somente e 16,29% PH mais outras IH. Dos casos com PH 37,62 % foram a óbito (31,72% PH somente e 28,80% PH mais outras IH). Deste modo, percebe-se que a população estudada era aparentemente grave, por ser constituída de uma grande proporção de casos com PH que foi a óbito sendo a maioria destes com pneumonia somente
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