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    Um percurso pela Filosofia Prática e História das Ciências sobre a constituição dos zoológicos como espaços de lazer e de musealização científica

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    Este artigo trata da constituição dos zoológicos como espaços delazer e de musealização científica, utilizando-se, como recurso metodológico, um percurso por entre os campos da Filosofia Prática e da História das Ciências. Parte da origem e evolução da relação entre o homem e os demais animais, sob dimensões culturais, ético-políticas e de direitos dos animais, para descrever a história da formação dos zoológicos numa perspectiva mundial. Dos primeiros zoológicos da antiguidade aos zoológicos contemporâneos, a compreensão e as práticas dos zoológicos como museus de ciência são determinadas através do reconhecimento dos zoológicos como espaços privilegiados de poder e educação ao longo da história. Na atualidade, destaca-se a dimensão conservacionista dos zoológicos aliada à utilização do desenvolvimento da ciência e da tecnologia em prol da popularização de conhecimentos advindos destes espaços, como espaços de (in)formação e lazer. Conclui que as implicações culturais, ético-políticas e de direitos dos animais atuais exigem novos caminhos e discussões em face das ações relacionadas aos zoológicos e suas novas concepções no século XXI para além de zoológicos de animais, includentes de possibilidades para vida humana, vida artificial e alienígena
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