8 research outputs found

    The role of mirror focus in the surgical outcome of patients with indolent temporal lobe tumors Epilepsia do lobo temporal por processos expansivos e epileptogênese secundária

    No full text
    PURPOSE: To review the clinical and neurophysiological data of 21 patients with epilepsy due to temporal lobe tumors and who had undergone evaluation and surgery at the Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo. The aim of this study was to investigate whether the occurrence of a mirror focus was influenced either by certain clinical factors or if the surgical outcome was influenced by the presence of a mirror focus. METHOD: We included these 21 patients who had undergone at least one interictal electroencephalogram in the pre- and post-surgical periods. They had had a minimum follow-up of one year. RESULTS: Eight patients had mirror focus (Group 1) and 13 did not (Group 2). The mean age at seizure onset, duration of epilepsy disorder and total number of seizures did not vary statistically between the two groups of patients. Generalized tonic-clonic seizures occurred more frequently in the mirror focus group. All, but one patient, with a mirror focus were seizure free at follow- up. The mirror focus disappeared in all eight patients in the post-surgical electroencephalogram. In this group, the patient who was not seizure - free had a seizure recorded in his post-surgical electroencephalogram with seizure onset ipsilateral to the resected tumor. The patients who were not seizure-free had either been submitted to an incomplete resection of the tumor or showed evidence of associated cortical dysplasia. CONCLUSION: The occurrence of mirror focus is not a contraindication to surgery even when interictal epileptiform activity predominates contralaterally to the tumor and neither when seizures appear to arise from the mirror focus on scalp EEG. Good surgical outcome is expected despite EEG findings that may conflict with tumor location.<br>INTRODUÇÃO: A epileptogênese secundária é descrita como fenômeno em que, uma área epileptogênica primária, geradora de descargas, através de conexões neuroniais com outra área não acometida, pode gradualmente induzir alterações epileptiformes nessa última, que, na maioria das vezes se localiza em região homóloga no hemisfério oposto ao foco primário. OBJETIVOS: Analisar em um grupo de 21 pacientes com processos expansivos do lobo temporal e epilepsia a ocorrência do foco em espelho e os fatores clínicos potencialmente responsáveis pelo seu desenvolvimento e sua influência no prognóstico cirúrgico. MÉTODO: Foram incluídos 21 pacientes que realizaram eletroencefalograma no período interictal, antes e após o tratamento cirúrgico. Dentre os fatores clínicos estudados destaca-se a idade de início e duração da epilepsia bem como a freqüência de crises epilépticas, por serem considerados relevantes no processo da epileptogênese secundária. RESULTADOS: Os pacientes foram divididos em dois grupos de acordo com a presença (8 pacientes) ou não do foco em espelho (13 pacientes). Dentre os fatores clínicos analisados, a presença de crises tônico-clônicas generalizadas foi estatisticamente significante, ocorrendo de forma mais freqüente nos pacientes com o foco em espelho. Os outros fatores clínicos não apresentaram diferença estatisticamente significante entre os dois grupos. Após a cirurgia de retirada do processo expansivo, o foco em espelho não foi mais observado e ficaram livres de crises sete dos oito pacientes do grupo com foco em espelho e 10 dos 13, que não o apresentavam. Nos pacientes que não se tornaram livres de crises, a ressonância magnética mostrou em todos a persistência de tecido tumoral e em dois, presença de displasia cortical associada. CONCLUSÃO: Nossos resultados sugerem que a presença do foco em espelho não deve ser uma contra-indicação à excisão da lesão primária, mesmo quando no eletrencefalograma de escalpo a atividade interictal é mais freqüente do lado contralateral à lesão ou mesmo quando as crises epilépticas são também registradas contralateralmente

    Efeito do anti-TNF-α em implantes endometriais no peritônio de ratas

    No full text
    OBJETIVO: Avaliar o efeito da terapia anti-TNF-α no tratamento de implantes endometriais no peritônio de ratas. MÉTODOS: Os implantes endometrióticos foram induzidos cirurgicamente em 120 ratas Wistar-Albino. Os animais foram aleatoriamente distribuídos em 4 grupos. O grupo C (n=36) recebeu uma injeção intraperitoneal de 0,2ml de solução salina. O grupo L (n=41) recebeu uma injeção subcutânea de 1mg/kg de leuprolide. O grupo I5 (n=20) recebeu uma injeção subcutânea de 5mg/kg de anticorpo monoclonal anti-fator de necrose tumoral (TNF) a (infliximab). O grupo I10 (n=20) recebeu uma injeção subcutânea de 10mg/kg de infliximab. As ratas foram sacrificadas após 21 dias para se avaliar o tamanho dos implantes e a expressão do TNF-α. RESULTADOS: O tratamento com leuprolide promoveu uma redução absoluta na área de superfície do implante comparado com o grupo C (+14mm vs. 0mm; p=0,013) e com o grupo I10 (+14mm vs. +5mm; p=0,018). Da mesma forma, uma redução percentual da area de superfície do implante foi observada comparando o grupo L com o grupo C (+33,3% vs. 0%; p=0,005) e com o grupo I10 (+33,3% vs. +18,3%; p=0,027). O tratamento com infliximab não foi capaz de diminuir a área de superfície do implante comparado com o grupo C. A expressão de TNF-α reduziu nos grupos L, I5 e I10 comparado com o grupo C (505,6µm² vs. 660,5µm² vs. 317,2µm² vs. 2519,3µm², respectivamente; p<0,001). CONCLUSÃO: A terapia anti-TNF-α reduziu a expressão de TNF-α nos implantes endometrióticos mas não reduziu a área de superfície da lesão
    corecore