11 research outputs found
O que é necessário saber sobre Bloqueio de Ramo Esquerdo (BRE) e Ressincronizaçao CardÃaca Artificial
Cresce o número de estudos documentando a eficácia e a segurança da ressincronizaçao cardÃaca no tratamento da insuficiência cardÃaca em pacientes com disfunçao sistólica e bloqueio de ramo esquerdo. Esse distúrbio de conduçao provoca assincronia de contraçao do ventrÃculo esquerdo que, por sua vez, leva a retardo de contraçao entre o septo e a parede posterior, queda da fraçao de ejeçao e piora da sintomatologia. A indicaçao precisa da ressincronizaçao cardÃaca deve ser precedida por análise adequada, por meio de ecocardiografia e ventriculografia radioisotópica
O que é necessário saber sobre Bloqueio de Ramo Esquerdo (BRE) e Ressincronizaçao CardÃaca Artificial
Cresce o número de estudos documentando a eficácia e a segurança da ressincronizaçao cardÃaca no tratamento da insuficiência cardÃaca em pacientes com disfunçao sistólica e bloqueio de ramo esquerdo. Esse distúrbio de conduçao provoca assincronia de contraçao do ventrÃculo esquerdo que, por sua vez, leva a retardo de contraçao entre o septo e a parede posterior, queda da fraçao de ejeçao e piora da sintomatologia. A indicaçao precisa da ressincronizaçao cardÃaca deve ser precedida por análise adequada, por meio de ecocardiografia e ventriculografia radioisotópica
SÃncope
SÃncope é definida como a perda da consciência e do tônus postural, que ocorre secundariamente à hipoperfusao cerebral global, seguida de recuperaçao espontânea. As causas mais freqüentes em geral nao causam danos aos pacientes, mas seu diagnóstico diferencial é importante porque os episódios de sÃncope de origem cardÃaca podem ser preditores de morte súbita. A intençao deste artigo é abordar este tema e chamar a atençao para os casos mais graves
SÃncope
SÃncope é definida como a perda da consciência e do tônus postural, que ocorre secundariamente à hipoperfusao cerebral global, seguida de recuperaçao espontânea. As causas mais freqüentes em geral nao causam danos aos pacientes, mas seu diagnóstico diferencial é importante porque os episódios de sÃncope de origem cardÃaca podem ser preditores de morte súbita. A intençao deste artigo é abordar este tema e chamar a atençao para os casos mais graves
Prevenção secundária de morte súbita cardÃaca na cardiopatia chagásica crônica e função ventricular quase-normal
Introdução: A cardiopatia chagásica crônica (CCC) engloba complexo espectro de apresentações, não sendo incomuns episódios de morte arrÃtmica em portadores de função ventricular esquerda preservada (FVEP) ou quase normal (FVEQN). Métodos: Avaliação retrospectiva de 7 portadores de CCC por 4 anos, com FVEP, submetidos a implante de cardiodesfibrilador implantável (CDI) devido taquicardia ou fibrilação ventricular (TV/FV). Foram realizadas avaliações clÃnica, estrutural e eletrocardiográfica. Resultados: Idade média: 57,5±4,45 anos e 71,4% do sexo masculino. Função ventricular esquerda (FVE) inicial foi de 56,14%±4,45, com alterações contrácteis em 100% e hipocinesia inferior em 85,7%. Classe funcional I: 100% sem modificações ao eguimento.
Escore de Rassi avaliado previamente ao evento foi de 4,85±0,89. SÃncope constituiu a apresentação inicial em 100%, média de 2 episódios por paciente e intervalo de 4 semanas entre os mesmos. Houve alterações em 85,71% dos eletrocardiogramas, sendo bloqueio de ramo direito
a principal. TV sustentada foi encontrada em 100%; sÃtio epicárdico em 71,42% e saÃda anterolateral do ventrÃculo esquerdo em 57,14%. A FVE sequencial foi de 54%±3,31; sem alterações contráteis novas. Amiodarona e betabloqueadores foram os fármacos utilizados. Terapias apropriadas aconteceram em 100%; média de 2,1 choques por paciente, com 52,63% dos registros nos primeiros 14 meses. Não foram evidenciados óbitos, terapias inapropriadas ou tempestade elétrica. Conclusão: O elevado número de terapias corrobora o risco arrÃtmico desta população, ratifica a importância do dispositivo e alerta para a eficácia da terapia clÃnica. SÃncope pode estar associada a maior risco de eventos arrÃtmicos na CCC
Ablaçao de arritmias cardÃacas por radiofrequência em pacientes portadores de marcapasso cardÃaco definitivo e cardiodesfibriladores implantáveis (CDI)
Taquiarritimias supraventriculares e ventriculares podem ser observadas em portadores de marcapasso (MP) e a ablaçao por radiofrequência é indicada de modo semelhante a nao portadores de MP. Deve-se, porém, tomar alguns cuidados, pois esse tipo de procedimento pode alterar o gerador, os cabos-eletrodos e todo o funcionamento do MP, sendo necessária sua reprogramaçao, assim como dos cardiodesfibriladores implantáveis. Pacientes com fibrilaçao atrial crônica submetidos à terapia de ressincronizaçao cardÃaca e aqueles com circuitos arritmogênicos sao exemplos de casos que comprovadamente se beneficiam da ablaçao
Pneumopatia Secundária ao uso de Amiodarona
A amiodarona, droga amplamente utilizada, sobretudo em arritmias cardÃacas, nao está isenta de efeitos colaterais. Ainda que pouco freqüente e com poucos casos descritos na literatura, a pneumopatia secundária ao seu uso tem incidência estimada em 5 a 7%, a depender da dose utilizada. Doses superiores a 400mg/dia estao associadas ao aumento do número de casos. As manifestaçoes clÃnicas podem variar de afecçao subaguda a quadro agudo com evoluçao progressiva, rápida e fatal. Este estudo relata dois casos de pacientes assistidas no Serviço de Eletrofisiologia e Marcapasso do Hospital de ClÃnicas da Universidade Federal de Uberlândia que apresentaram comprometimento pulmonar decorrentes do uso de amiodarona
Ablaçao de arritmias cardÃacas por radiofrequência em pacientes portadores de marcapasso cardÃaco definitivo e cardiodesfibriladores implantáveis (CDI)
Taquiarritimias supraventriculares e ventriculares podem ser observadas em portadores de marcapasso (MP) e a ablaçao por radiofrequência é indicada de modo semelhante a nao portadores de MP. Deve-se, porém, tomar alguns cuidados, pois esse tipo de procedimento pode alterar o gerador, os cabos-eletrodos e todo o funcionamento do MP, sendo necessária sua reprogramaçao, assim como dos cardiodesfibriladores implantáveis. Pacientes com fibrilaçao atrial crônica submetidos à terapia de ressincronizaçao cardÃaca e aqueles com circuitos arritmogênicos sao exemplos de casos que comprovadamente se beneficiam da ablaçao
Pneumopatia Secundária ao uso de Amiodarona
A amiodarona, droga amplamente utilizada, sobretudo em arritmias cardÃacas, nao está isenta de efeitos colaterais. Ainda que pouco freqüente e com poucos casos descritos na literatura, a pneumopatia secundária ao seu uso tem incidência estimada em 5 a 7%, a depender da dose utilizada. Doses superiores a 400mg/dia estao associadas ao aumento do número de casos. As manifestaçoes clÃnicas podem variar de afecçao subaguda a quadro agudo com evoluçao progressiva, rápida e fatal. Este estudo relata dois casos de pacientes assistidas no Serviço de Eletrofisiologia e Marcapasso do Hospital de ClÃnicas da Universidade Federal de Uberlândia que apresentaram comprometimento pulmonar decorrentes do uso de amiodarona
Prevalência de bloqueios atrioventriculares em pacientes da Atençao Básica de Saúde: análise por telemedicina
INTRODUÇAO: Bloqueios atrioventriculares constituem um grupo de alteraçoes da conduçao do impulso elétrico cardÃaco detectáveis pelo eletrocardiograma. Os recursos da telemedicina para laudos de eletrocardiograma à distância têm auxiliado de modo expressivo na identificaçao precoce de achados clinicamente significantes. Esses pacientes, sobretudo os com bloqueios atrioventriculares de 2º e 3º graus, quando nao prontamente identificados e/ou tratados, apresentam alta morbimortalidade. Dados sobre a prevalência de bloqueios atrioventriculares na populaçao brasileira sao escassos. O presente estudo avaliou a prevalência de bloqueios atrioventriculares em uma grande populaçao atendida pelo Sistema Unico de Saúde.
MÉTODOS: Estudo retrospectivo observacional em que foram acessados 269.578 eletrocardiogramas do banco de dados de um serviço de telemedicina com sede em um hospital terciário da cidade de Sao Paulo (SP) no perÃodo de setembro de 2010 a setembro de 2015. O serviço atende remotamente a 112 unidades públicas de saúde em quatro estados das regioes Sul, Sudeste e Centro-Oeste do PaÃs. Foram pesquisados os termos conforme árvore de diagnósticos estruturada com base nas diretrizes brasileiras. Os exames repetidos por excesso de artefatos e/ou com dados incompletos foram excluÃdos.
RESULTADOS: Foram validados 239.003 eletrocardiogramas, com prevalência de bloqueios atrioventriculares de 3,23%. A média de idade da populaçao com bloqueios atrioventriculares foi de 65,15 ± 17,03 anos, sendo 53,82% do sexo masculino. Dentre os bloqueios atrioventriculares, os classificados como de 1º grau e 2º grau do tipo I corresponderam a 3,13% da populaçao total.
CONCLUSAO: Em uma grande amostra populacional, notou-se alta prevalência de bloqueios atrioventriculares. Sexo masculino e idade avançada estao estatisticamente relacionados com maior prevalência de bloqueios atrioventriculares