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    Resultados laboratoriais nas doenças virais oculares: implicações na correlação clínico-laboratorial

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    PURPOSE: To document etiology and predictive value of clinical diagnosis in laboratory confirmed viral diseases. METHODS: Reports of culture-positive cases of samples collected from patients presenting from January 1987 - December 2001 were evaluated. RESULTS: One thousand nine hundred and sixty-four (1964) cultures were submitted during 1987-2001. Twenty-six percent were positive (514). Human herpesvirus 1 was the most frequent agent isolated from all positive culture (56%). Adenovirus was the most common virus isolated from conjunctiva (66%), human herpesvirus 1 from lid and cornea (76%, 88%) and cytomegalovirus from vitreous (27%). Some unusual pathogens were recovered from conjunctiva as cytomegalovirus and from cornea as adenovirus, enterovirus and cytomegalovirus. Recognition of common viral syndromes was human herpesvirus 1 (88%), epidemic keratoconjunctivitis (88%), acute hemorrhagic conjunctivitis (70%) and varicella zoster virus (100%). However, some misdiagnosed cases were observed. Thirteen percent of conjunctivitis thought to be caused by herpes were due to adenovirus, 3.2% to Enterovirus, 3.2% to varicella zoster virus and 3.2% to human cytomegalovirus. Also, 5% of cases with a clinical diagnosis of herpes keratitis were caused by adenovirus and 2.7% by enterovirus. Finally, 4.8% of cases thought to be adenovirus conjunctivitis were herpes conjunctivitis. CONCLUSIONS: Human herpesvirus 1 remains the most frequently isolated virus from ocular sites in general (56%). Nonherpetic corneal isolates were in decreasing order: adenovirus, enterovirus and cytomegalovirus. Clinical and laboratory correlation was less than 90%. The most misdiagnosed cases were herpes conjunctivitis and keratitis, some cases of adenovirus conjunctivitis some cases of acute hemorrhagic conjunctivitis. It is essential that a rapid and specific diagnosis is offered under atypical viral presentation for the institution of specific antiviral therapy and to avoid complications that can be a result of misdiagnosis and inappropriate treatment. Also it is important to do viral testing in order to confirm clinical diagnosis, report emerging infections, resistance and change in the epidemiology.OBJETIVOS: Documentar a etiologia e prever a importância do diagnóstico clínico em doenças virais oculares confirmadas em laboratório. MÉTODOS: Todos os relatórios de pacientes com cultura viral positiva durante o período de janeiro 1987 - dezembro 2001 foram analisados. RESULTADOS: Quinhentos e quatorze (514) casos foram encontrados. Em geral, herpesvírus 1 humano foi o agente mais freqüentemente isolado. Adenovírus foi o vírus mais comumente isolado da conjuntiva (66%), herpesvírus 1 humano das pálpebras e córnea (76%, 88% respectivamente) e citomegalovírus do vítreo (27%). Alguns agentes não usuais foram isolados da conjuntiva como citomegalovírus e da córnea como adenovírus, enterovírus e citomegalovírus. Reconhecimento das síndromes virais comuns foi: herpervírus 1 humano (88%), ceratoconjuntivite epidêmica (88%), conjuntivite aguda hemorrágica (70%). Porém, alguns casos com diagnóstico incorreto foram observados. Treze por cento das conjuntivites com diagnóstico de herpes foram causadas por adenovírus, 3,2% por enterovírus, 3,2% por varicella zoster vírus e 3,2% por citomegalovírus. Também, 5% dos casos com diagnóstico clínico de ceratite herpética eram adenovírus e 2,7% enterovírus. Além disso, 4,8% dos casos em que se pensaram em conjuntivite por adenovírus, eram conjuntivite por herpes. Finalmente, 30% dos casos em que se diagnosticaram conjuntive hemorrágica aguda, o agente etiológico era adenovírus. CONCLUSÃO: Em geral herpesvírus humano 1 continua a ser o vírus mais comum encontrado nas infecções oculares (56%). Agentes não herpéticos isolados da córnea foram em ordem decrescente: adenovírus, enterovírus e citomegalovírus. A correlação entre o diagnóstico clínico e laboratorial foi menor do que 90%. Um diagnóstico rápido e específico é essencial em casos de apresentações virais atípicas para que uma terapia antiviral específica seja estabelecida e para se evitar complicações que podem ser decorrentes de um diagnóstico errado e tratamento inadequado. Teste viral também é importante para se confirmar um diagnóstico clínico, relatar infecções emergentes e mudanças de epidemiologia.Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Universidade de Miami Bascom Palmer Eye InstituteUNIFESPSciEL
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