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Pesquisa de Streptococcus Agalactiae na Secreção Vaginal e Anal de Gestantes de um Município do Noroeste Paulista
Streptococcus agalactiae has great medical importance in infections associated with severe neonatal morbidity and mortality. It is the most frequent bacterium isolated from the tables of septicemia, pneumonia and neonatal meningitis. This study aimed to determine the prevalence of anal and vaginal colonization of S. agalactiae in pregnant women at different gestational ages. We evaluated the incidence of colonization by S. agalactiae in 129 pregnant women of any age. Two samples of secretion were collected for culture: a perianal swab and a vaginal swab. Each of the two swabs were inoculated in test tubes containing Todd-Hewitt broth and subcultured on blood agar. After a period of 24 to 48 hours, the colonies suggestive of S. agalactiae were submitted to morfotintorial analysis and to biochemical tests for identification. Among 129 women studied, 3 (2.33%) have tested positive for Streptococcus agalactiae and 126 (97.67%) were negative. The results presented in this work are inferior to the data from other studies, however, the methodology used was compatible with most authors. Even so this rate is considered a relevant value taking into account the importance of Streptococcus agalactiae infections in pregnant women and newborns, emphasizing the importance of encouraging the culture of vaginal and anal secretion for the detection of Streptococcus agalactiae in surveys of prenatal care.O Streptococcus agalactiae tem grande importância médica nas infecções neonatais graves associadas com morbidade e mortalidade. É a bactéria mais frequentemente isolada dos quadros de septicemia, pneumonia e meningite neonatal. Este estudo teve como objetivo determinar a prevalência de colonização anal e vaginal de Streptococcus agalactiae em gestantes em diferentes idades gestacionais. A incidência de colonização por S. agalactiae foi avaliada em 129 gestantes de qualquer idade gestacional. Foram coletadas duas amostras de secreção para cultura: um swab perianal e um swab vaginal. Cada um dos dois swabs foi inoculado em tubo de ensaio contendo caldo de Todd-Hewitt e subcultivados em ágar sangue. Após 24 a 48 horas, as colônias sugestivas de Streptococcus agalactiae foram submetidas à análise morfotintorial e a provas bioquímicas para identificação. Das 129 gestantes analisadas, 3 (2,33%) tiverem cultura positiva para Streptococcus agalactiae e 126 (97,67%) apresentaram resultado negativo. Os resultados apresentados neste trabalho estão abaixo dos dados de outros estudos, entretanto, a metodologia utilizada foi compatível com a maioria dos autores. Ainda assim, essa taxa é considerada um valor relevante, tendo em vista a importância do Streptococcus agalactiae em infecções em gestantes e neonatos, ressaltando a necessidade de estimular a cultura de secreção vaginal e anal para pesquisa de Streptococcus agalactiae nos exames de pré-natal
Epidemiological study of intestinal parasitic infection among pre-school children in the Votuporanga city, S. P., Brazil
Orientador: Armando Castello Branco JuniorDissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de BiologiaResumo: As infecções parasitárias se constituem em um dos principais problemas de saúde pública, apresentando-se de forma endêmica em diversas áreas do Brasil. Podem apresentar estreita relação com fatores sócio-demográficos e ambientais, tais como: precárias condições sócio-econômicas, consumo de água contaminada, estado nutricional dos indivíduos e outros, sendo freqüentemente a população infantil a mais atingida. Com o objetivo de investigar a prevalência de parasitas intestinais em crianças de idade pré-escolar e os fatores chaves envolvidos na epidemiologia de enteroparasitoses, foi realizado levantamento enteroparasitológico em crianças freqüentadoras de 04 creches na cidade de Votuporanga/SP. A coleta de dados foi realizada de 2003 a 2004. Foram analisadas 342 amostras de fezes pelos métodos de Faust, Hoffman, Rugai, McMaster, Direto e Ziehl-Neelsen modificado. Foram obtidos dados referentes à classe pré-escolar, dados pessoais e parâmetros sócio-econômicos. Observou-se a presença de pelo menos uma espécie de parasita em 37% das amostras das crianças e uma média de 16,5% das amostras de adultos (merendeiras e professoras). As amostras apresentaram 21,5% de positividade para meninos e 15,0% para as meninas. As espécies de maior prevalência foram Giardia duodenalis (75,6%), Entamoeba coli (22,%), Hymenolepis nana e E. vermicularis (31,6%), S. stercoralis e Ascaris lumbricoides (15,8%). O poliparasitismo foi detectado em 6,3% das amostras. Os grupos etários de menor idade apresentaram predomínio de infecções por protozoários. Os hábitos de lazer do hospedeiro, assim como a renda familiar não apresentaram correlação com as taxas de prevalências. Quanto maior o grau de instrução dos pais, menor a prevalência de enteroparasitas dos filhosAbstract: Parasitic infections are the most common Public Health problems in most of Brazilian territory. The occurrence of parasitic infection is closely related with social and demographic factors and environmental aspects suchas: precarious social-economical conditions, use of contaminated water, nutritional state, etc, usually the childish population the most affected. The aim of this work is to investigate the prevalence of intestinal parasites among children and to evaluate key factors involved in epidemiology of enteric parasites. The study was conducted from 2003 to 2004. It was analyzed 342 feces samples of children among 0 to 7 years old from Votuporanga nursery, city located at northwestern part of São Paulo State. The samples were analyzed the following methods: Faust, Hoffman, Rugai, McMaster, direct and modified Ziehl-Neelsen. Data concerning to preschool class, personal aspects and social-economical parameters were acquired Intestinal parasites were detected in 37% of sampled children and 16,5% of adults (cooks, teachers and elders). The prevalence of parasites among boys was higher thangirls. Giardia lamblia (75,6%), Entamoeba coli (22%), Hymenolepis nana and E. vermicularis (31,6%), S stercoralis and Ascaris lumbricoides (15,8%) were the most common parasites detected. A 6,3% rate of polyparasitism was detected. Enteric protozoan was the most frequent infection among younger children. Children leisure habit and family rent were not related to the prevalence of intestinal parasites. The higher the parent¿s instruction degree the lower the children¿s prevalence of intestinal parasitesMestradoMestre em Parasitologi
Intestinal parasites in Brazilian indigenous communities
Orientadores: Manzélio Cavazzana Júnior, Regina Maura Bueno FrancoTese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de BiologiaResumo: As infecções parasitárias são um dos principais problemas de saúde pública, apresentando-se de forma endêmica em diversas áreas do Brasil. Podem apresentar estreita relação com fatores sócio-demográficos e ambientais, tais como: precárias condições socioeconômicas, consumo de água contaminada, deficiente estado nutricional dos indivíduos e outros, sendo frequentemente a população infantil a mais atingida. Com o objetivo de investigar a prevalência de parasitas intestinais em populações indígenas e populações carentes e os fatores-chave envolvidos na epidemiologia de enteroparasitoses, foi realizado levantamento enteroparasitológico em moradores de 02 reservas indígenas Reserva Bororó/MS e Reserva Xingu/MT (tribos Kayabí e Juruna) -, e também em moradores de 02 cidades - Pontes e Lacerda/MT e Ibateguara/AL. A coleta de dados foi realizada de 2002 a 2009. Foram analisadas 2754 amostras de fezes pelos métodos de Faust, Hoffman, Kato-Katz, Rugai, Direto e Ziehl-Neelsen modificado. Foram obtidos dados pessoais e parâmetros socioeconômicos. Observou-se a presença de 73% de enteroparasitas na reserva indígena de Dourados, 62,77% na reserva indígena do Xingu, 52,61% no município de Pontes e Lacerda/MS e 67,42% no município de Ibateguara. As espécies de maior prevalência no sexo masculino foram Entamoeba coli (22,5%), Giardia duodenalis (11,6%), Entamoeba histolytica (13,9%) e Ascaris lumbricoides (13,6%). No sexo feminino foram Entamoeba coli (24,1%), Giardia duodenalis (8,8%), Entamoeba histolytica/díspar (13,8%) e Ascaris lumbricoides (13,3%). A prevalência de protozoários (42,6%) foi maior que de helmintos (31,1%). Para a maioria dos grupos analisados não houve diferença entre o quadro clínico de diarreia e o tipo e número de enteroparasita. O poliparasitismo foi detectado em 12,8% das amostras e o monoparasitismo em 46,5%. Os grupos etários de menor idade apresentaram predomínio de infecções por protozoáriosAbstract: The parasitic infections are the major public health problems, presenting an endemic form in several areas of Brazil. They may present narrow relationship with social-demographical and environmental factors, such as: social-economical precarious conditions, consumption contaminated water, deficient nutritional condition of individuals and others, being frequently the infant population the most affected. In order to investigate the prevalence of intestinal parasites in indigenous and deprived populations and the key factors involved in the epidemiology of intestinal parasites, it was realized intestinal parasitological survey in residents of two Indian reservations: Bororó Reservation/MS and Xingu Reservation/MT (Kayabí and Juruna tribes); and also in residents of two cities: Pontes e Lacerda/MT and Ibateguara/Al. The data collection was conducted from 2002 to 2009. 2,754 faeces samples were analyzed by the methods of Faust, Hoffman, Kato-Katz, Rugai, Direct and modified Ziehl-Neelsen. The study obtained personal data and social-economical parameters. It was observed the presence of 73% of intestinal parasites in the Bororó Reservation, 62.77% in the Xingu Reservation, 52.61% in the cities of Pontes e Lacerda/MS and 67.42% in the Ibateguara city. The species of most prevalence in male individuals were Entamoeba coli (22.5%), Giardia duodenalis (11.6%), Entamoeba histolytica (13.9%) and Ascaris lumbricoides (13.6%). In female individuals were Entamoeba coli (24.1%), Giardia duodenalis (8.8%), Entamoeba histolytica/ E. díspar (13.8%) and Ascaris lumbricoides (13.3%). The prevalence of protozoan (42.6%) was higher than helminths (31.1%). For most analyzed groups there was no difference between the diarrhea clinical situation and the intestinal parasite type and number. The multiple intestinal parasite was detected in 12.8% of samples and monoparasitism in 46.5%. The minor age individuals presented the preponderance of protozoan infectionsDoutoradoParasitologiaDoutor em Parasitologi
Streptococcus Agalactiae Research on Secretion Vaginal and Anal Pregnant Women of a City of Paulista Northwest
Streptococcus agalactiae has great medical importance in infections associated with severe neonatal morbidity and mortality. It is the most frequent bacterium isolated from the tables of septicemia, pneumonia and neonatal meningitis. This study aimed to determine the prevalence of anal and vaginal colonization of S. agalactiae in pregnant women at different gestational ages. We evaluated the incidence of colonization by S. agalactiae in 129 pregnant women of any age. Two samples of secretion were collected for culture: a perianal swab and a vaginal swab. Each of the two swabs were inoculated in test tubes containing Todd-Hewitt broth and subcultured on blood agar. After a period of 24 to 48 hours, the colonies suggestive of S. agalactiae were submitted to morfotintorial analysis and to biochemical tests for identification. Among 129 women studied, 3 (2.33%) have tested positive for Streptococcus agalactiae and 126 (97.67%) were negative. The results presented in this work are inferior to the data from other studies, however, the methodology used was compatible with most authors. Even so this rate is considered a relevant value taking into account the importance of Streptococcus agalactiae infections in pregnant women and newborns, emphasizing the importance of encouraging the culture of vaginal and anal secretion for the detection of Streptococcus agalactiae in surveys of prenatal care