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    Il perno geografico della storia

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    O pivô geográfico da história

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    En la era poscolombina nos hallamos con un sistema político cerrado y, sin embargo, de alcance mundial, y por primera vez en condiciones de intentar la determinación más o menos completa, de la correlación que existe entre las más amplias generalizaciones geográficas e históricas. La “región pivote” (pivot area) de la política mundial es esa extensa zona de Eurasia que es inaccesible a los buques, pero que antiguamente estaba abierta a los jinetes nómadas, y está hoy a punto de ser cubierta por una red de ferrocarriles; en ella han existido y existen las condiciones de una movilidad de poder militar y económico de gran alcance y, sin embargo, limitado. Rusia ha remplazado al Imperio mongol. Fuera de la región pivote, en un gran “cinturón interior” (inner crescent), se hallan Alemania, Austria, Turquía, India y China, y en un “cinturón exterior” (outer crescent), Inglaterra, Sudáfrica, Australia, los Estados Unidos, Canadá y el Japón. Desde este punto de vista, la verdadera división entre el Oriente y el Occidente debe buscarse en el océano Atlántico. El vuelco del equilibrio de poder en favor del Estado pivote, como resultado de su expansión por las tierras marginales de Eurasia, permitiría la utilización de los amplios recursos continentales para la construcción de una flota, y un imperio de alcance mundial estaría a la vista.In the post-Columbian age, we have to deal with a closed political system, and none the less that it will be one of worldwide scope, and we are for the first time in a position to attempt, with some degree of completeness, a correlation between the larger geographical and the larger historical generalizations. The pivot region of the world’s politics is that vast area of Euro-Asia which is inaccessible to ships, but in antiquity lay open to the horse-riding nomads, and is to-day about to be covered with a network of railways. There have been and are here the conditions of a mobility of military and economic power of a far-reaching and yet limited character. Russia has replaced the Mongol Empire. Outside the pivot area, in a great inner crescent, are Germany, Austria, Turkey, India, and China, and in an outer crescent, Britain, South Africa, Australia, the United States, Canada, and Japan. From this point of view the real divide between east and west is to be found in the Atlantic Ocean. The oversetting of the balance of power in favour of the pivot state, resulting in its expansion over the marginal lands of Euro-Asia, would permit of the use of vast continental resources for fleet-building, and the empire of the world would then be in sight.Encontramo-nos, na era pós-colombina, com um sistema político fechado e de alcance mundial, e por primeira vez em condições de provar a determinação mais ou menos completa da correlação existente entre as generalizações geográficas e históricas mais amplas. A “região pivô” (pivot area) da política mundial é esta extensa zona da Eurásia que é inacessível aos buques, mas que antigamente estava aberta aos cavaleiros nômades, e está hoje a ponto de ser coberta por uma rede ferroviária; nela existiram e existem as condições de uma mobilidade do poder militar e econômico de grande alcance e, ao mesmo tempo, limitado. Rússia substituiu o Império mongol. Fora da região pivô, no interior de uma grande “cinturão interior” (inner crescent), encontram-se Alemanha, Áustria, Turquia, Índia e China; e, no “cinturão exterior” (outer crescent), Inglaterra, África do Sul, Austrália, os Estados Unidos, Canadá e o Japão. Desde este ponto de vista, a verdadeira divisão entre Oriente e Ocidente deve ser buscada no Oceano Atlântico. A inclinação do equilíbrio de poder em favor do Estado pivô, como resultado de sua expansão em terras marginais da Eurásia, permitiria a utilização dos amplos recursos continentais para a construção de uma frota, e um império de alcance mundial estaria à vista

    O pivô geográfico da história

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    Quando historiadores no futuro remoto vierem a olhar novamente sobre o grupo de séculos pelos quais estamos passando agora, e enxergando-nos em perspectiva, como hoje vemos as dinastias egípcias, pode muito bem ser que descrevam os últimos 400 anos como a época Colombina e digam que ela acabou logo após o ano 1900. Ultimamente, tem sido lugar comum falar sobre a exploração geográfica como quase encerrada, e se reconhece que a geografia deva ser direcionada para o propósito da investigação intensiva e da síntese filosófica. Em 400 anos o contorno do mapa do mundo foi completado com aproximada precisão, e mesmo nas regiões polares as viagens de Nansen e de Scott reduziram muitíssimo a última possibilidade de descobertas dramáticas. Mas a abertura do vigésimo século é tomada como o fim de uma grande época histórica, não apenas em decorrência desse feito, por mais importante que possa ser. O missionário, o conquistador, o fazendeiro, o mineiro e, recentemente, o engenheiro, seguiram tão de perto os passos dos viajantes que o mundo, nas suas fronteiras mais remotas, mal fora descoberto quando já podemos fazer a crônica de sua apropriação política virtualmente completa. Na Europa, América do Norte, América do Sul, África e Australásia, mal restou alguma região para ser alvo de reivindicação de propriedade, exceto como resultado de uma guerra entre poderes civilizados e semicivilizados. Mesmo na Ásia, estamos provavelmente presenciando os últimos movimentos do jogo iniciado pelos cavaleiros de Yermak, o Cossaco, e pelos marinheiros de Vasco da Gama. Genericamente falando, podemos contrastar a época Colombina com a idade que a precedeu ao descrever as características essenciais da primeira como a expansão da Europa contra resistências quase insignificantes, enquanto a Cristandade medieval estava encurralada em uma região estreita e ameaçada pelo barbarismo externo. De hoje em diante, na idade pós-Colombina, devemos novamente ter de lidar com um sistema político fechado, e no entanto será um de escopo mundial. Toda explosão de forças sociais, no lugar de ser dissipada em um circuito ao redor, de espaço desconhecido e caos bárbaro, será fortemente reecoada desde as longínquas partes do globo, e por isso os fracos elementos no organismo político e econômico do mundo serão em consequência destroçados. Há uma ampla diferença do efeito causado pela queda de uma granada em uma terraplanagem e sua queda em meio aos espaços fechados e às rígidas estruturas de uma grande construção ou embarcação. Provavelmente alguma semiconsciência desse fato é que está finalmente desviando grande parte da atenção de estadistas em todas as partes do mundo da expansão territorial para a luta pela relativa eficiência

    Sobre relevos e mapas esféricos

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    Sinto muito ter de falar em inglês, pois há um longo tempo desde que tive a última oportunidade de arejá-lo, assim que temo, havendo cruzado apenas ontem à noite, não ter pego ainda o bastante da língua inglesa como para ser perfeitamente bem entendido por vocês. Mas tentarei explicar meus modelos, e se eu não puder explicá-los em inglês, meu francês virá em meu resgate. Quero falar em educação geográfica. Acredito que todos nós concordamos que é só pela observação que podemos realmente enten..

    O pivô geográfico da história

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    Quando historiadores no futuro remoto vierem a olhar novamente sobre o grupo de séculos pelos quais estamos passando agora, e enxergando-nos em perspectiva, como hoje vemos as dinastias egípcias, pode muito bem ser que descrevam os últimos 400 anos como a época Colombina e digam que ela acabou logo após o ano 1900. Ultimamente, tem sido lugar comum falar sobre a exploração geográfica como quase encerrada, e se reconhece que a geografia deva ser direcionada para o propósito da investigação intensiva e da síntese filosófica. Em 400 anos o contorno do mapa do mundo foi completado com aproximada precisão, e mesmo nas regiões polares as viagens de Nansen e de Scott reduziram muitíssimo a última possibilidade de descobertas dramáticas. Mas a abertura do vigésimo século é tomada como o fim de uma grande época histórica, não apenas em decorrência desse feito, por mais importante que possa ser. O missionário, o conquistador, o fazendeiro, o mineiro e, recentemente, o engenheiro, seguiram tão de perto os passos dos viajantes que o mundo, nas suas fronteiras mais remotas, mal fora descoberto quando já podemos fazer a crônica de sua apropriação política virtualmente completa. Na Europa, América do Norte, América do Sul, África e Australásia, mal restou alguma região para ser alvo de reivindicação de propriedade, exceto como resultado de uma guerra entre poderes civilizados e semicivilizados. Mesmo na Ásia, estamos provavelmente presenciando os últimos movimentos do jogo iniciado pelos cavaleiros de Yermak, o Cossaco, e pelos marinheiros de Vasco da Gama. Genericamente falando, podemos contrastar a época Colombina com a idade que a precedeu ao descrever as características essenciais da primeira como a expansão da Europa contra resistências quase insignificantes, enquanto a Cristandade medieval estava encurralada em uma região estreita e ameaçada pelo barbarismo externo. De hoje em diante, na idade pós-Colombina, devemos novamente ter de lidar com um sistema político fechado, e no entanto será um de escopo mundial. Toda explosão de forças sociais, no lugar de ser dissipada em um circuito ao redor, de espaço desconhecido e caos bárbaro, será fortemente reecoada desde as longínquas partes do globo, e por isso os fracos elementos no organismo político e econômico do mundo serão em consequência destroçados. Há uma ampla diferença do efeito causado pela queda de uma granada em uma terraplanagem e sua queda em meio aos espaços fechados e às rígidas estruturas de uma grande construção ou embarcação. Provavelmente alguma semiconsciência desse fato é que está finalmente desviando grande parte da atenção de estadistas em todas as partes do mundo da expansão territorial para a luta pela relativa eficiência

    Democratic ideals and reality/ Mackinder

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