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    Diferenças entre o homem e a mulher na apresentação clínica de doentes diagnosticados com síndroma de apneia obstrutiva do sono Differences between men and women in the clinical presentation of patients diagnosed with obstructive sleep apnea syndrome

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    A importância clínica da patologia do sono, particularmente, da síndroma de apneia obstrutiva do sono tem vindo a tornar-se cada vez mais evidente nas últimas décadas. Paralelamente, verificou-se um número crescente de doentes com a confirmação diagnóstica da doença resultante de uma maior sensibilização dos clínicos para esta patologia e consequente maior solicitação de estudos poligráficos do sono. A síndroma de apneia obstrutiva do sono (SAOS) é uma doença comum afectando entre 2 a 4% da população adulta de meia-idade. Os doentes com este diagnóstico têm episódios recorrentes de apneias nocturnas seguidas de microdespertares. Está documentado que a SAOS é um factor de risco significativo para o desenvolvimento de outras patologias como sejam hipertensão arterial, arritmias cardíacas, enfarte agudo do miocárdio, acidente vascular cerebral e perturbações cognitivas, caracterizando-se por hipersonolência diurna a que está associado um aumento da frequência de acidentes de viação. Embora esteja bem documentado que o homem tem maior incidência de SAOS que a mulher (4% versus 2%), existe pouca informação sobre as diferenças de apresentação clínica inicial. Pensa-se que esta patologia está subdiagnosticada em mais de 90% das mulheres com SAOS moderada ou grave. Também está demonstrado que pode haver um significativo aumento da mortalidade aos 5 anos na mulher com este diagnóstico. A não valorização de factores únicos no género feminino tem condicionado, por vezes, conclusões inconsistentes e mesmo falsas. O objectivo do presente trabalho foi comparar as diferenças na apresentação clínica da SAOS de acordo com os sexos. Trata-se de um estudo randomizado englobando 130 mulheres com o diagnóstico de SAOS e um grupo controlo de igual número de indivíduos do sexo masculino com a mesma patologia, tendo sido todos submetidos a um registo poligráfico nocturno. A idade média, índice de massa corporal, índice de apneia/hipopneia, score da escala de sono de Epworth e T 90 (número de minutos com Sat.O 2 < 90%) não diferiram significativamente do ponto de vista estatístico, entre os dois grupos. Apneia foi definida como a cessação total do fluxo aéreo oronasal durante o sono &#8805; 10 seg. e hipopneia como a redução de 50% do fluxo aéreo oronasal &#8804; 10 seg, que se acompanha de um despertar transitório não consciente/microdespertares e/ou dessaturação da oxihemoglobina &#8805; 4%. Apesar da hipersonolência diurna e o ressonar serem similares em ambos os grupos, verificou-se que um maior número de mulheres referia como sintoma major a insónia sendo as palpitações e o edema dos membros inferiores mais frequentes no sexo feminino. As mulheres com SAOS tinham uma maior prevalência de depressão (21% versus 7%), estando sob terapêutica com psicofármacos 25% em comparação com 8% da população masculina. O mesmo se verificou em relação ao hipotiroidismo (22% versus 4%) e a asma brônquica e alergias (35% versus 22%). Não houve diferenças estatisticamente significativas em relação a doenças cardíacas, HTA e diabetes mellitus. O consumo de álcool e de cafeína era inferior no sexo feminino

    Epidemiologic Associations of Carpal Tunnel Syndrome and Sleep Position: Is There a Case for Causation?

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    Abstract Introduction Carpal tunnel syndrome (CTS) is thought to be due to compression of the median nerve in the carpal tunnel. It is known that carpal tunnel pressures are elevated in wrist postures of flexion and extension and in those patients with CTS. Classic symptoms of CTS include night waking with pain, tingling, and numbness. These classic symptoms stimulated our interest in the relationship of sleep to the development of CTS. Method We reviewed the literature surrounding the epidemiology of CTS and the literature regarding sleep disturbances. Through careful distillation of these studies and a process of reasoning, we have developed a hypothesis for a causal mechanism of CTS. Results Epidemiologically, it has been shown that CTS is associated with age, gender, increased body mass index (BMI), diabetes, pregnancy, and is more common in some populations. The same associations noted above for CTS are strongly associated with sleep disturbances. Sleep disturbances due to age, gender, BMI, pregnancy, and population variations are all associated with sleeping in the lateral position supporting the hypothesis that a common causative mechanism of CTS is sleeping in a lateral position. Discussion We believe that the epidemiologic associations with CTS act through a common causative mechanism, increased sleeping in the lateral position which puts the wrist at increased risk of flexion or extension, compressing the median nerve in the carpal tunnel. This hypothesis is simple and explains the connection between a previously unconnected group of epidemiologic associations. This realization has real clinical significance in that it focuses our attention on the early disorder when it is completely reversible. It clarifies previously confused clinical circumstances, creates research questions that can be tested, and it invites us to change our clinical perspective in this most common form of nerve compression

    Characteristics of Japanese Patients with Complex Sleep Apnea Syndrome: A Retrospective Comparison with Obstructive Sleep Apnea Syndrome

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    Objective The prevalence of complex sleep apnea syndrome (CompSAS) among Asian patients with obstructive sleep apnea syndrome (OSAS) has not yet been reported. Distinguishing CompSAS from pure OSAS is difficult using only diagnostic polysomnography (PSG). We examined the prevalence of CompSAS in Japanese patients with OSAS and the possibility to distinguish CompSAS from pure OSAS by analyzing the severity of respiratory events based on either sleep body position or sleep stage using a diagnostic PSG. Patients and Methods A retrospective chart review of 297 consecutive Japanese patients who were 15 years of age or older with a primary diagnosis of OSAS who were referred for CPAP titration (AHI. 20 events/hr). Results Seventeen patients (5.7%) out of the 297 patients who had an obstructive apnea hypopnea index (AHI) of 20 or higher showed adverse increases in central apnea index (CAI) by the treatment with CPAP whereas obstructive apnea index (OAI) and mixed apnea index (MAI) were significantly decreased. In the results, the AHI on the PSG for CPAP titration reached only approximately half of the values on the diagnostic PSG. In these CompSAS patients, both the total CAI and the CAI in the supine position during NREM sleep on the diagnostic PSG were significantly higher than those in the OSAS group. The sleep body position did not so strongly affect the AHI, OAI and MAI in the CompSAS group. Multiple, stepwise, and logistic regression analyses revealed that the CAI in the supine position during NREM (p=0.026) was a significant variable to distinguish CompSAS from OSAS statistically although the variables were within the normal range. Conclusion The prevalence of CompSAS in Japanese OSAS patients may be lower when compared with Caucasian patients. The increase of CAI in the supine position during NREM sleep on diagnostic PSG may be a characteristic feature in CompSAS.ArticleINTERNAL MEDICINE. 48(6):427-432 (2009)journal articl
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