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    Biomonitoramento de abelhas com Pan Traps em um sistema agroflorestal em Tomé-Açu, Pará.

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    A castanheira-do-brasil, Bertholletia excelsa Humb. (Lecythidaceae) é uma planta de importante interesse econômico na Amazônia que depende da polinização por abelhas nativas e vem sendo usada em sistemas agroflorestais (SAFs) no nordeste paraense há mais de cinco décadas. O presente trabalho teve como objetivo estimar a fauna de abelhas em um SAF com castanheira e comparar com outros sistemas de cultivo da propriedade. Para isso, foi realizado um inventário mensal de abelhas utilizando-se pratos armadilhas ou pan-traps (recipientes de diferentes cores contendo água e gotas de detergente), conhecidos por atraírem alta diversidade desses insetos. Esse trabalho foi realizado na Fazenda Sasahara, localidade Quatro-Bocas, município Tomé-Açu/PA, nos meses de Agosto/2010 a Janeiro/2011. Foram capturados 109 indivíduos distribuídos em 17 espécimes. Com relação à atratividade das cores dos pan-traps, os de coloração azul foram mais eficientes, capturando 88 abelhas, seguido dos amarelos com 16 e dos brancos com cinco indivíduos.Editores técnicos: Roberto Porro, Milton Kanashiro, Maria do Socorro Gonçalves Ferreira, Leila Sobral Sampaio e Gladys Ferreira de Sousa

    Biomonitoramento de abelhas euglossina (Apidae, Hymenoptera) em um SAF com castanheira-do-brasil (Bertholletia excelsa Bonpl., Lecythidaceae) em Tomé-Açu, Pará.

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    A castanha-do-brasil (Bertholletia excelsa) é uma planta nativa da Amazônia e uma das mais importantes espécies de exploração extrativista do Brasil. É uma espécie melitófila, polinizada por abelhas de grande porte, como os Euglossina dos gêneros Eulaema e Eufriesea. O presente trabalho propõe estimar a fauna das abelhas-das-orquídeas (Apidae, Euglossina) em um plantio com castanheira-do-brasil no município de Tomé-Açu, Pará; verificar a variação da apifauna durante o ano e avaliar se essa difere regionalmente na mesma cultura. O estudo foi realizado em um sistema agroflorestal na área da Fazenda Sasahara, Tomé-Açu, Estado do Pará, no período de Agosto/2010 a Março/2011. O monitoramento das abelhas foi realizado com armadilhas aromáticas atrativas aos machos euglossíneos, sendo utilizadas cinco substâncias odoríferas (salicilato de metila, eugenol, eucaliptol, cinamato de metila e vanilina). Foram coletadas 23 espécies e cinco morfoespécies de Euglossina (N=933) pertencentes aos gêneros Euglossa, Eulaema, Eufriesea e Exaerete, e 16 exemplares de Trigona sp. (Meliponina, Apidae). As armadilhas com cineol capturaram maior número de abelhas. O monitoramento demonstrou-se satisfatório, uma vez que as espécies mais frequentes, Eulaema meriana e Eulaema cingulata, atuam como polinizadores da castanha-do-brasil.PIBIC-2011

    Biomonitoramento de abelhas com pan traps em plantios de castanheira-do-brasil (Bertholletia excelsa Bonpl., Lecythidaceae) em Tomé-Açu, Pará.

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    A castanheira-do-brasil, Bertholletia excelsa Humb. (Lecythidaceae), é uma planta cultivada de importante interesse econômico. Suas árvores atingem grandes alturas e possuem ampla distribuição na Floresta Amazônica. O presente trabalho teve como objetivos estimar a fauna de abelhas em um cultivo de castanheira-do-brasil, verificar sua variação durante o ano ou entre anos e constatar se essa difere regionalmente na mesma cultura. As abelhas foram coletadas mensalmente utilizando-se pratos armadilhas ou pan traps (recipientes de diferentes cores contendo água e gotas de detergente), conhecidos por atraírem alta diversidade desses insetos. A pesquisa foi realizada na área da Fazenda Sasahara, localidade Quatro-Bocas, município Tomé-Açu/PA, nos meses de Agosto/2010 a Janeiro/2011. Foram capturados 109 indivíduos distribuídos em 17 espécimes. Com relação à atratividade das cores dos pan traps, os de coloração azul apresentaram maior representatividade com 88 exemplares, seguido dos amarelos com 16 e dos brancos com cinco indivíduos.PIBIC-2011

    Requerimentos de polinização e biologia floral da castanheira-do-brasil (Bertholletia excelsa Bonpl., Lecythidaceae) em um SAF em Tomé-Açu, Pará.

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    A castanheira-do-brasil (Bertholletia excelsa Bonpl.) pertence à família Lecythidaceae predominantemente alógama. Estudos prévios mostram que os polinizadores são abelhas da família Apidae (Bombus, Xylocopa, Eulaema, Epicharis, Centris). Este trabalho teve por objetivo investigar a biologia floral e os requerimentos de polinização dessa espécie em uma propriedade privada em Tomé-Açu/PA, onde predomina o sistema agroflorestal. De setembro/2010 a junho/2011 foi feito o monitoramento fenológico mensal (presença de botões florais, flores, frutos, disseminação de frutos, lançamento de folhas novas e maduras, perda parcial e total de folhas) em 21 árvores, das quais quatro foram usadas nos testes de polinização controlada. Torres de observação de 12 a 20 metros de altura foram montadas para acesso às flores. Quatro tratamentos foram aplicados nos testes de polinização: autopolinização espontânea (AE) autopolinização induzida (AI), xenogamia (XE) e geitonogamia (GE). O controle foi feito com flores deixadas para polinização livre (PL). Todas as inflorescências foram identificadas, mensuradas e protegidas (exceto as de PL). A floração ocorreu de novembro a fevereiro, e a disseminação de frutos de janeiro a fevereiro. A antese aconteceu à 01:00h e a liberação do pólen a partir das 06:30. O néctar é ofertado das 06:30 às 11:30h. Apesar de ser considerada uma planta alógama, houve formação de frutos por autopolinização, como mostraram os resultados de AE (1,6%) e AI (1,06%), bem como nos testes de GE (0,3%). A polinização cruzada (XE) resultou em 1,13% e a PL foi de 0,2%. O polinizador principal foi Xylocopa frontalis.Editores técnicos: Roberto Porro, Milton Kanashiro, Maria do Socorro Gonçalves Ferreira, Leila Sobral Sampaio e Gladys Ferreira de Sousa

    Biomonitoramento de abelhas da subtribo euglossina (Hymenoptera: Apoidea) em um plantio de castanheira-do-brasil (Bertholletia excelsa Bonpl., Lecythidaceae) em Belém, Pará.

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    Com a finalidade de conhecer a biodiversidade de abelhas da subtribo Euglossina em áreas cultivadas com castanheira-do-brasil (Bertholletia excelsa Bonpl.), foi realizado monitoramento mensal em: um monocultivo de castanheira-do-brasil, e áreas adjacentes ao plantio monocultivo de mandioca (Manihot esculenta Crantz) e uma área de Capoeira antiga (com cerca de 20 anos), localizadas na Embrapa Amazônia Oriental, no município de Belém, estado do Pará, de setembro/2010 a abril/2011. Foram utilizadas armadilhas aromáticas para a captura de abelhas euglossinas e para outros grupos de abelhas foram utilizados pratos-armadilha (pan-traps). Foram coletadas 1293 abelhas com armadilhas aromáticas, distribuídos entre os gêneros Euglossa, Eulaema, Exaerete, Eufriesea e Trigona. Os pan-traps capturaram um total de 95 espécimes, dos quais 74 pertencentes à família Apidae e outras 21 ainda não identificadas. Em uma analise preliminar foi observado que o prato de cor azul foi o que aprisionou um maior número de abelhas, correspondendo a 84,21% do total de abelhas coletadas, seguido do prato de cor amarelo com 8,42% abelhas coletadas e o branco com 7,37% abelhas. A maior diversidade de espécimes capturada ocorreu no ambiente de capoeira, seguido do monocultivo de mandioca e monocultivo de castanheira-do-brasil.PIBIC-2011

    Monitoramento de abelhas silvestres (Hymenoptera: Apoidea) em SAFs com dendê (Elaeis guineensis Jacq.) no município de Tomé-Açu, PA.

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    Dentre as oleaginosas cultivadas no Brasil, o dendezeiro (Elaeis guineensis Jacq.) é a que mais produz óleo por unidade de área. A forma tradicional de cultivo do dendezeiro é o monocultivo, porém na Amazônia os Sistemas Agroflorestais (SAFs) são opções atrativas para o uso do solo, por apresentarem maior similaridade com a floresta e já existirem iniciativas de cultivo de dendê nesse sistema. Visando avaliar a presença de polinizadores em SAFs com dendê no Município de Tomé-Açu (PA), foram coletadas abelhas silvestres com armadilhas aromáticas, pan-traps e rede entomológica, na época seca e chuvosa, nos anos de 2009 e 2010. Foram capturadas 967 abelhas, de 27 grupos taxonômicos. As armadilhas aromáticas capturaram 673 indivíduos, de 16 espécies, dos gêneros Euglossa (8), Eulaema (5), Exaerete (2) e Eufriesea (1), além de 21 morfoespécies. Com pan-traps foram capturadas 144 abelhas de 3 famílias: Apidae (109), Halictidae (29) e Andrenidae (6). Basicamente o mesmo grupo de abelhas capturadas com pan-traps, foi coletado com rede entomológica. Os SAFs apresentaram maior diversidade e abundância de abelhas em relação aos demais sistemas avaliados.Editores técnicos: Roberto Porro, Milton Kanashiro, Maria do Socorro Gonçalves Ferreira, Leila Sobral Sampaio e Gladys Ferreira de Sousa

    Biomonitoramento de abelhas silvestres (hymenoptera: Apoidea em SAFs com dendê (Elaeis guineensis jacq.) em Tomé-Açu, PA).

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    Dentre as oleaginosas cultivadas no Brasil, o dendezeiro (Elaeis guineensis Jacq.) é a que mais produz óleo por unidade de área. A forma tradicional de cultivo do dendezeiro é o monocultivo, porém na Amazônia os Sistemas Agroflorestais (SAFs) são opções atrativas para o uso do solo, por apresentarem maior similaridade com a floresta e já existirem iniciativas de cultivo de dendê nesse sistema. Visando avaliar a presença de polinizadores em SAFs com dendê no Município de Tomé-Açu (PA), foram coletadas abelhas silvestres com armadilhas aromáticas, pan-traps e rede entomológica, na época seca e chuvosa, nos anos de 2009 e 2010. Foram capturadas 967 abelhas, de 27 grupos taxonômicos. As armadilhas aromáticas capturaram 673 indivíduos, de 16 espécies, dos gêneros Euglossa (8), Eulaema (5), Exaerete (2) e Eufriesea (1), além de 21 morfoespécies. Com pan-traps foram capturadas 144 abelhas de 3 famílias: Apidae (109), Halictidae (29) e Andrenidae (6). Basicamente o mesmo grupo de abelhas capturadas com pan-traps, foi coletado com rede entomológica. Os SAFs apresentaram maior diversidade e abundância de abelhas em relação aos demais sistemas avaliados.Editores técnicos: Roberto Porro, Milton Kanashiro, Maria do Socorro Gonçalves Ferreira, Leila Sobral Sampaio e Gladys Ferreira de Sousa

    Requerimentos de polinização e fenologia da castanheira-do-brasil (Bertholletia excelsa Bonpl., Lecythidaceae) em Tomé-Açu/PA.

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    A Castanheira-do-Brasil (Bertholletia excelsa Bonpl.) pertence à família Lecythidaceae. Seus polinizadores são abelhas da família Apidae. Este trabalho teve como objetivo investigar a biologia floral e os requerimentos de polinização dessa espécie em uma propriedade privada, em Tomé-Açu/PA, onde predomina o sistema agroflorestal (SAF). De Setembro/2010 a Junho/2011 foi realizado monitoramento fenológico mensal em 21 árvores, das quais quatro foram usadas nos testes de polinização controlada. Torres de observação de 12 a 20 metros de altura foram montadas para acesso às flores. Quatro tratamentos foram aplicados nos testes de polinização: autopolinização espontânea (AE, n=540) e induzida (AI, n=657), xenogamia (XE, n=880) e geitonogamia (GE, n=742). O controle foi feito através da polinização livre (PL, n=564). A floração ocorreu de Novembro a Fevereiro, e a disseminação de frutos, de Janeiro a Fevereiro. A antese ocorreu à 1:00h e a liberação do pólen a partir das 6:30h. Apesar de ser considerada uma planta alógama, os resultados de AE e AI, foram de 1,6% e 1,06% de formação de frutos, respectivamente; bem como os de GE, com 0,3%. Já os testes de XE resultaram em 1,13% e de PL apenas 0,2%. O polinizador principal foi Xylocopa frontalis (Xylocopini, Apidae).PIBIC-2011

    Monitoramento de abelhas da subtribo Euglossina em diversos sistemas de uso da terra no município de Belterra, Pará.

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    Este trabalho foi realizado com o objetivo de estimar a riqueza e abundância de abelhas da subtribo Euglossina (abelhas-das-orquídeas) em diferentes sistemas de uso da terra no município de Belterra, Pará. Foram utilizadas armadilhas aromáticas para a captura das abelhas em áreas com floresta, capoeira, pastagem, market garden, cultivos florestais, áreas de cultivo de grãos e roça, resultando em um total de 1068 abelhas coletadas com representantes dos gêneros: Eulaema, Euglossa, Exaerete, Eufriesea, Trigona e Megalopta. Ao comparar todos os ambientes estudados, verificou-se que o ambiente de floresta apresentou maior abundância de abelhas, enquanto a área com market garden apresentou a menor, mas, quando se analisou a riqueza de espécies, a capoeira obteve maior número de abelhas coletadas, em contrapartida, os ambientes de roça e cultivos florestais apresentaram valores inferiores aos demais ambientes estudados, portanto a alteração da cobertura vegetal original de um ecossistema altera a abundância e riqueza de espécies de abelhas.PIBIC-2011
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