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Aspectos sociais do perímetro irrigado Lagoas do Piauí.
bitstream/item/72496/1/CPAMN-PESQ.-AND.-18-92.pd
Dados socioeconômicos do projeto de irrigação Tabuleiros Litorâneos do Piauí.
bitstream/item/72150/1/CPAMN-DOC.-02-94.pd
Extrativismo em Sergipe: a vulnerabilidade de um modo de vida?
Este artigo discute como as mudanças na estrutura produtiva das áreas litorâneas do Estado de Sergipe influenciam o modo de vida das populações tradicionais, cujas bases econômicas estão centradas na agricultura de subsistência, pesca artesanal, artesanato e extrativismo de produtos vegetais e animais. A valorização do solo, a especulação imobiliária e a conseqüente degradação das áreas de restinga e manguezal, advindas com as atividades turísticas, a expansão urbana e a carcinicultura, representam ameaças para essas populações e suas estratégias de reprodução social fortemente vinculadas ao meio ambiente e, por isso, vulneráveis. Ainda discute-se aqui a necessidade da intervenção pública visando assegurar o acesso das populações tradicionais aos recursos naturais necessários à garantia da sua sobrevivência
Movimentos sociais de mulheres e modos de vida em transformação: revendo a questão dos recursos de uso comum em comunidades tradicionais.
O objetivo deste artigo é analisar comparativamente dois movimentos sociais liderados por mulheres que praticam o extrativismo de recursos de uso comum: o movimento das mulheres quebradeiras de coco babaçu e o das catadoras de mangaba. A pesquisa foi realizada com uma abordagem qualitativa, através de entrevistas abertas e em grupos de enfoque, além de observações direta e participante, nos lugares de trabalho e em mobilizações e eventos. Os principais resultados mostram como aos enfrentamentos nos seus respectivos campos de trabalho, juntam-se as recentes batalhas nos campos jurídicos e políticos, demandando novos aportes teóricos dos analistas e novas competências dos movimentos sociais, além da revisão do conceito de recurso de uso comum
As transformações quanto aos principais usos da floresta na comunidade Santa Maria, assentamento olho d'água II, município de Moju, estado do Pará.
As reflexões apresentadas foram resultantes de uma pesquisa realizada na comunidade Santa Maria, espacializada no Assentamento Olho D’Água II, município de Moju, Nordeste Paraense, durante os meses de maio e julho de 2008. O objetivo do artigo é analisar as transformações vivenciadas por um grupo de agricultores quanto ao uso da floresta, mais especificamente as associadas à obtenção de caças e a realização das roças, após a mudança da condição de uso comum (posseiros) para o uso privado (assentados) a partir da implantação do assentamento em 2002. A metodologia constou de abordagens qualitativas e quantitativas, tendo como principais procedimentos: revisão de literatura, entrevistas estruturadas e semiestruturadas, observações e levantamento de dados secundários. Os resultados apontam que ocorreram transformações importantes nas dinâmicas de uso dos recursos com intensificação do cultivo de roças e diminuição da obtenção de caças devido a grande dificuldade em obtê-las, em decorrência das novas condições de acesso privado à terra, como também, por causa do aumento demográfico cuja demanda por caça supera em muito a oferta dos animais, fato que impulsiona ainda mais a especialização no uso das roças que constituem-se na principal fonte de renda e alimento para a reprodução familiar
Uso e conservação dos remanescentes de mangabeira por populações extrativistas em barra dos coqueiros, Estado de Sergipe.
O estudo objetivou analisar como populações extrativistas usam e conservam os remanescentes de mangabeiras em Sergipe. A metodologia de pesquisa foi, predominantemente, qualitativa constando do levantamento de dados primários (entrevistas estruturadas e semiestruturadas, observação participativa) e secundários, organizados para compor um quadro geral do extrativismo, valorizando as práticas de conservação, uso e comercialização dos remanescentes das plantas e frutos. Os dados foram analisados centrando-se nas características das catadoras de mangaba já descritas na literatura (Mota e Silva Júnior, 2003; Mota et al., 2003a e b). A perspectiva de gênero e a relação passado/presente foram também consideradas na análise. As principais conclusões mostram que elas têm conseguido conservar os recursos genéticos dessa espécie, a partir de um manejo tradicional que combina práticas e saberes (segundo as características dos recursos naturais, épocas, formas de acesso aos remanescentes etc.), num contexto de crescente valorização da fruta nos mercados local e regional, mas também de fortes ameaças (turismo, agricultura e especulação imobiliária).Disponível também on-line
Organização do trabalho familiar do espaço rural paraense: novos arranjos na organização do trabalho e na gestão das unidades de produção.
O objetivo do artigo é apresentar uma interpretação acerca da organização do trabalho dos membros das famílias em unidades de produção na comunidade Nossa Senhora de Lourdes identificando novas estratégias de produção e reprodução familiar frente ao contexto de limitações de recursos naturais. As reflexões aqui apresentadas são resultantes de uma pesquisa realizada com famílias agricultoras da comunidade Nossa Senhora de Lourdes localizada no Assentamento Itabocal, município de Mãe do Rio, nordeste paraense. Trata-se de um estudo de caso, realizado a partir de abordagens quantitativas e qualitativas cujas principais categorias de análises são a família, trabalho e seus meios de produção. Os principais resultados mostram que o padrão de exploração do meio natural estabelecido através da agricultura de corte e queima ao longo dos anos nas áreas que compõem a comunidade têm ocasionado problemas associados ao esgotamento de recursos naturais nas unidades de produção familiares e com isso influenciado nos arranjos que se instituem no âmbito do trabalho
Identificação de demandas para a cultura do coqueiro.
bitstream/item/90505/1/CPATC-PESQ.-AND.-35-98.pd
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