122 research outputs found

    Formalização e geração de renda: o caso da assessoria à padaria artesanal comunitária "Mãos de Fibra".

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    Este relato de experiência é originado de um trabalho de extensão com o objetivo de oferecer assessoria técnica e especializada ao empreendimento econômico solidário Padaria Artesanal Comunitária ?Mãos de Fibra?, localizado na zona rural de Viçosa-MG. A Padaria tem a característica de ser predominantemente formada por mulheres rurais. Estas vêm desenvolvendo a produção e comercialização dos pães caseiros. Boa parte da produção resgata a tradição de receitas de seus antepassados. Nessa perspectiva, esta diversidade de produção de alimentos resultou na criação de um novo serviço, denominado ?lanchão?, servidos em eventos. Entre os objetivos específicos, as ações estão orientadas para a formalização do empreendimento em uma associação e para a agregação de valores aos produtos artesanais e agroindustriais já comercializados com a finalidade de qualificar a inserção do grupo em mercados especializados. Entre os resultados, percebe-se que houve melhorias na comunidade desde a formalização do empreendimento ?Associação dos Agricultores Familiares Mãos de Fibra?, pois permitiu a concretização de uma estrutura organizacional formal e autossustentável, possibilitando oferecer condições dignas de trabalho, aumentar a produção e otimizar os resultados econômicos e sociais. Assim, ao capacitar os membros do empreendimento, qualificou-se a possibilidade dessas famílias se tornarem agentes ativos e com papel destacado no processo de desenvolvimento comunitário, contribuindo para a sustentabilidade socioeconômica e criando condições que propiciem melhor renda e qualidade de vida

    Os desafios e as perspectivas da extensão pesqueira: um diagnóstico preliminar da pesca artesanal no Estado do Tocantins.

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    Este estudo buscou analisar esta questão a partir do caso do serviço de extensão rural pesqueira no estado do Tocantins, examinando as características do trabalho desenvolvido pelas organizações que prestam serviços de ATER aos pescadores artesanais naquela unidade da federação

    O processo de formalização em um empreendimento de economia solidária.

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    O presente trabalho tem como objetivo descrever as informações necessárias para a formalização de um empreendimento comunitário autogestionário, que tem como caso empírico a Padaria Artesanal Comunitária "Mãos de Fibra", localizada na zona rural de Viçosa ? MG, utilizando do apoio de técnicas participativas. O processo de formalização consistiu nas seguintes etapas: assembleia de fundação, elaboração do Estatuto Social, formação de chapa, ata de fundação, requerimento, registro da Associação no cartório e, por fim, aquisição do CNPJ. Entre os resultados, verificou-se que a formalização do empreendimento coletivo, como organização comunitária, passa a ser uma instituição importante na promoção da participação social dos envolvidos na comunidade e na condução de suas ações e decisões, a fim de promover o desenvolvimento local

    The cooperative organization and community development.

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    This article aims to determine how cooperatives in the South/Southwest region of Minas Gerais relate to the community where they operate. It is known that the concern for community development is implicit in the seventh cooperative principle "Concern for community." This principle states that cooperatives work for the sustainable development of their communities through policies approved by the members. Questionnaires were sent to 120 cooperatives affiliated to OCEMG. According to the survey results, it appears that the role of cooperatives in local development has not always been prioritized and cooperative education work with the membership would be a way to achieve commitment from members towards their organization. However, when analyzing the activities leading to cooperative education processes that these organizations undertake, they prove to be insufficient and isolated

    Cooperativas e desenvolvimento de comunidades: promessas e decepções.

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    O artigo apresenta os resultados de uma pesquisa que analisou a aplicação dos princípios cooperativos pelas organizações cooperativas e seus efeitos no desenvolvimento da comunidade onde estão inseridas, em estudo de caso realizado no município de Três Pontas, Minas Gerais. Após análise dos dados quantitativos e qualitativos, verificou-se que o cooperativismo trespontano apresenta inúmeras potencialidades que poderiam impulsionar um melhor desenvolvimento municipal, tanto pela atividade econômica exercida pelas cooperativas, como pelos projetos sociais que elas desenvolvem na vida associativa local. No entanto, não se aprecia sua articulação entre si e com as políticas públicas, de forma a conseguir um vigoroso desenvolvimento local

    Cooperativismo e inclusão social: contribuições ao método APAC.

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    A crise no sistema carcerário brasileiro, com presídios superlotados e deteriorados, índices elevados de presos reincidentes, muitas vezes em situações de maior gravidade, demonstram significativas falhas no processo de ressocialização desses indivíduos. É neste contexto que surge um modelo alternativo de sistema prisional proposto pela Associação de Proteção e Assistência aos Condenados (APAC). Essa instituição visa auxiliar a justiça na execução da pena e na recuperação do preso, através de sua corresponsabilidade no processo de ressocialização. O encarceramento, nesta perspectiva, deixa de ter o intuito exclusivamente punitivo e passa a exercer o papel de reeducador e fomentador de práticas de inclusão social. Neste contexto, no que tange ao processo de educação e inclusão social, um trabalho de extensão universitária realizado na APAC Viçosa/MG passou a adotara educação cooperativista como um dos fatores de contribuição para o desenvolvimento de valores e práticas necessárias para o processo de reinclusão do indivíduo ao convívio social. Desta forma, este artigo apresenta, através da experiência dos extensionistas, uma reflexão sobre como o cooperativismo através da educação cooperativista pode contribuir no processo de ressocialização de condenados e na remissão da pena pelos partícipes da APAC

    O uso das metodologias participativas em assentamentos rurais sob a perspectiva da extensão universitária.

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    A prática extensionista descrita neste artigo refere as atividades realizadas no PA (Projeto de Assentamento) Paulo Faria, localizado no município de Campo Florido, na região do Triângulo Mineiro/MG. O trabalho extensionista objetivou realizar reflexões sobre a utilização do uso de áreas comunitárias dos assentados no que se refere aos aspectos da cooperação e participação na comunidade onde se encontram inseridos, por meio da utilização de técnicas participativas. Percebeu-se que, o uso de ferramentas didático-pedagógicas acerca da cooperação possibilita o diálogo entre o conhecimento técnico-científico com o saber local e que o envolvimento participativo da comunidade na tomada de decisão contribuiu para com informações para o plano de desenvolvimento do assentamento

    Uma análise da gestão social em cooperativas agropecuárias sob a perspectiva da organização do quadro social.

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    A Organização do Quadro Social é uma ferramenta estratégica da gestão social de cooperativas, que consiste num processo sistemático de comunicação e integração entre cooperados e conselho administrativo, operacionalizado através de um comitê educativo. Assim, este artigo objetiva entender o funcionamento do processo de comunicação entre cooperativas agropecuárias e produtores rurais, viabilizado pela gestão social através do processo de Organização do Quadro Social. A pesquisa realizada teve caráter exploratório descritivo e utilizou-se de um estudo de caso numa cooperativa agropecuária de Minas Gerais. Entrevistas, aplicação de questionários, dados secundários e observação participante foram as técnicas de coletas de dados utilizadas para se chegar aos resultados, os quais indicam que o trabalho de OQS potencializa as atividades agroindustriais se bem articuladas entre as organizações do mesmo sistema, mas ao mesmo tempo revela que falta um planejamento das atividades de educação cooperativista. Conclui que essa ferramenta promove um maior envolvimento entre os membros da cooperativa, elimina o distanciamento entre cooperativas e associados, promove a socialização dos cooperados, a melhoria dos serviços de assistência técnica, da produção e da produtividade
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