5 research outputs found

    2. Cidades instáveis : Intervenção artística como experiência heterotópica do espaço urbano - Unstable cities: artistic intervention of urban space as heterotopic experience

    No full text
    A arte em situação de intervenção desloca os signos de realidade para instaurar a própria vivência do espaço urbano como “lugar outro”, no qual a experiência estética suscitada implica numa reflexão política sobre a cidade: usos comuns do espaço público e emergência de coletividades temporárias. O artigo aborda a intervenção artística como possibilidade de re-inscrição da alteridade em espaços urbanos, articulando a noção de heterotopia (Michel Foucault) na emergência de contra-lugares temporários e o caráter participativo da arte contextual (Paul Ardenne) na análise de algumas obras-intervenções artísticas realizadas nos últimos anos na cidade do Rio de Janeiro

    5. REAVIVAR CHAFARIZES: uma experiência de Intervenção Urbana

    No full text
    A ação de levar água para os Chafarizes secos é o ponto de partida da Intervenção Urbana realizada pelo Coletivo Líquida Ação. A restauração efêmera do monumento o insere na memória viva da cidade. Palavras-chave | chafariz | água | arte contextual | poética líquida | intervenção urbana Abstract The starting point of Coletivo Líquida Ação’s urban intervention is the action of bringing water to the dry and out of use waterfountains of Rio de Janeiro. The monument’s ephemeral restauration is thus inscribed in the city’s living memory. Keywords | waterfountain | water | contextual art | liquid poetry | urban intervention ELOÍSA BRANTES MENDES é doutora em Artes Cênicas pela UFBA/Paris8 e dirige o Coletivo Líquida Ação desde 2006. Atualmente trabalha como professora do Instituto de Artes/UERJ ELOÍSA BRANTES MENDES has a PhD in scenic arts (UFBa/Paris 8) and has been directing Coletivo Líquida Ação since 2006. She currently teaches at Instituto de Artes/UERJ

    Volume Morto: performance e corporeidade

    No full text
    Resumo O processo de pesquisa e criação do espetáculo Volume Morto é o campo de partida deste relato sobre performance, memória corporal e relações estético-políticas implicadas na trajetória artística do Coletivo Líquida Ação desde 2007. A presença da água como elemento vital, utilizada nas performances de intervenção urbana, faz parte da proposta artística deste coletivo que problematiza as fronteiras entre visibilidades e invisibilidades da cidade habitada. A água, ligada às múltiplas temporalidades da experiência corpo-espaço na ação performática, também vai ao encontro das práticas de convívio e produção artística, voltadas para a sustentabilidade do próprio coletivo como espaço de pesquisa independente
    corecore