18 research outputs found

    Opposing the “lessons of things”, for children and adults

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    A review of two books recently published by Vieira & Lent, by the Casa da Ciência (House of Science) and by the Oswaldo Cruz Museu da Vida (Life Museum, Cruz/Fiocruz), "O Pequeno Cientista Amador – a divulgação científica e o público infantil", and "Terra Incógnita – a interface entre ciência e público" ("The Young Amateur Scientist - scientific divulgation and the youthful public", and "Unknown Land – the interface between science and the public") is presented

    ADUA: um nome próprio, palimpséstico e pirilâmpico

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    At the end of the 20th century, the installation of social inclusion devices contributed to the establishment of a crisis of mediation and political representation. Despite persistent injustices and inequalities, especially in countries whose development was based on the exploitation of enslaved people, a few signs of positive change going on can be seen. In Italy, writers like Igiaba Scego have written in Italian without forgetting their origins, giving voice to people erased from official history and stimulating a reconfiguration of Italian identity, built as white and catholic. The novel Adua, written by Scego, is told in three periods: the 1930s, marked by Benito Mussolini’s fascist regime; the 1970s, when Italian pornographic industry exploited black bodies and, finally, nowadays, when thousands of Africans have died crossing the Mediterranean Sea. It also refers to the Battle of Adwa, occurred in 1896, a powerful symbol of resistance against imperialism. The name Adua is the one given to the daughter by her father when she’s taken to live with him. Through the operation of this palimpsestic and fire-fly like name, I’ve analyzed the elaboration of traumas by Scego’s fiction. Thereby we can see that this name is mostly invocated to introduce paternal sermons and paternalistic/imperialist behaviors. On the other hand, many Italians today have not heard about the historical battle. These observations lead us to think about the specificities of proper names that make many authors to consider that they do not belong to the languages besides being untranslatable

    Metáforas da falta ou do excesso de controle na cobertura da clonagem e da pesquisa com células-tronco no Brasil

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    RESUMODesde seu nascimento, as modernas biotecnologias têm gerado controvérsias nas quais os pesquisadores envolvidos são acusados de brincar de Deus ou de ter aberto a caixa de Pandora, comparados ao Victor Frankenstein de Mary Shelley ou considerados criadores de admiráveis mundos novos. Este artigo faz uma análise de discurso da cobertura da clonagem e das pesquisas com células-tronco por dois jornais brasileiros: Folha de S.Paulo e O Globo. Seu foco recai sobre as met´foras usadas para significar uma ciência sob controle excessivo ou escasso: brincar de Deus, Frankenstein, gênio fora da lâmpada, caixa de Pandora e admirável mundo novo. Essas imagens foram conotadas em geral de modo negativo quando associadas com a clonagem reprodutiva. Nos discursos dos defensores da clonagem terapêutica e das pesquisas com células-tronco embrionárias, essas metáforas só foram usadas para ser rechaçadas como sendo fictícias e infundadas ou foram subvertidas, adquirindo conotações positivas.Palavras-chave: Metáforas; Discursos; Clonagem; Células-tronco; Jornais brasileiros. RESUMENDesde su nacimiento, las modernas biotecnologías suscitan controversias en las cuales científicos son acusados de jugar a ser Dios o de tener abierto la caja de Pandora, comparados con Vítor Frankenstein de Mary Shelley o considerados creadores de admirables mundos nuevos. Este artículo hace un análisis de discurso sobre la cobertura de la clonación y de las investigaciones de células-madre por dos peridicos brasileños: Folha de S.Paulo y O Globo. Su foco mira las metáforas utilizadas para significar una ciencia con escasez o exceso de control: jugar a ser Dios; Frankenstein, genio fuera de la lámpara, caja de Pandora e admirable mundo nuevo. Esas metáforas fueran en general connotadas de modo negativo cuando asociadas con la clonación reproductiva. Pero en los discursos de defensores de la clonación terapéutica y las investigaciones de células-madre embrionarias, fueran utilizadas solamente para ser rechazadas como ficcionales o fueran entonces subvertidas y ganaran connotaciones positivas.Palabras clave: Metáforas; Discurso; Clonación; Células-madre; Prensa brasileña. ABSTRACTSince the beginning, modern biotechnology has been matter of controversies in which scientific researchers have been accused of playing God or opening Pandoras box, compared to Mary Shelleys Victor Frankenstein or considered to be creators of brave new worlds. This article reports on a discourse analysis of cloning and stem cell research coverage by two Brazilian newspapers that are national opinion leaders. It is focused on the metaphors used to signify a science under scarce or excessive control: playing God, Frankenstein, genie out of bottle, Pandoras box and brave new world. These metaphors were usually charged with a negative sense when associated with reproductive cloning. However, in the discourses of therapeutic cloning and stem cell research advocates negative images were used only to be refused as fictional and unfounded, or were subverted, being given positive connotations.Keywords: Metaphors; Discourse; Cloning; Stem cells; Brazilian press

    Adua: lampejos negros contra a história italiana racista

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    Adua é a versão em português do terceiro romance de ficção criado pela jornalista, escritora e pesquisadora italiana Igiaba Scego, depois de Rhoda (2004) e Oltre Babilonia (2008). O livro, publicado na Itália em 2015, foi lançado no Brasil em 2018. Scego também escreveu livros infanto-juvenis, contos publicados em diversas coletâneas e crônicas e artigos em diversos meios de comunicação, textos de caráter assumidamente político. Em diversas entrevistas que concedeu, a autora afirmou e reafirmou seus propósitos de contribuir para que a Somália se torne mais amplamente conhecida e construir uma história negra da Itália. Assim, pode-se dizer que Scego usa a ficção para criar uma contranarrativa que dá voz àquela/es que, na condição de subalterna/os, tradicionalmente não podem falar (SPIVAK, 2010)

    Páginas de revolução, promessa e esperança: metáforas da clonagem e das pesquisas com células-tronco em jornais brasileiros

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    Na divulgação dos fatos e feitos ligados às biotecnologias, as metáforas escolhidas para construir as matérias jornalísticas podem influenciar tanto de forma positiva quanto negativa as percepções do público geral sobre diversas de suas aplicações. Afinal, essas imagens contribuem não somente para acomodar cognitivamente informações e conceitos novos, como também para que sentidos políticos, ideológicos e sociais sejam mobilizados. Neste estudo, faz-se uma análise do discurso de metáforas utilizadas para apresentar e discutir em três jornais de elite brasileiros a clonagem e a pesquisa com células-tronco: “revolução”, “abrir caminho/portas”, “promessa” e “esperança”. Predominantemente conotadas de modo positivo, elas podem ter se prestado à redução da resistência à clonagem animal e à terapêutica e à construção de um imperativo moral em favor das pesquisas com células-tronco embrionárias, que levariam ao tratamento ou à cura de doenças

    A palavra poética e a filosófica plasmadas em "Água viva" e "A paixão segundo G.H.": o impessoal/inumano como aposta política e estética

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    Este artigo analisa A paixão segundo G.H. e Água viva, de Clarice Lispector, a partir de duas ideias defendidas por Giorgio Agamben: a cultura ocidental é marcada pela cisão entre a palavra poética, que possui sem conhecer, e a palavra filosófica, que conhece sem possuir; à crítica, por sua vez, cabe a tarefa de gozar daquilo que não pode ser possuído e possuir o que não pode ser gozado, sem buscar o reencontro de um objeto que lhe seja próprio, garantindo as condições de sua inacessibilidade. Para tanto, é preciso caminhar no sentido oposto ao da cisão, como fazem os dois livros analisados ao abordarem poeticamente temas filosóficos. Uma escultora e uma pintora exploram os limites da própria linguagem e a precariedade da condição (forma) humana. Nos dois textos, na abordagem de Deus, do it, do instante-já, da liberdade heroica, dentre outros temas que os perpassam, podemos ouvir ressoarem noções, conceitos, concepções provenientes de "filosofias da imanência": as concepções de Espinosa relativas a Deus, aos afetos, à potência de agir, à liberdade; de Heidegger, reverberam a noção de Dasein, o caráter transcendental da dimensão temporal e suas concepções de imanência e transcendência. Tanto Espinosa quanto Heidegger concebem a essência como inextricável da existência e refletem sobre a forma como os seres se afetam ou se abrem para os outros. Essa ressonância poética da filosofia contribui para que os livros de Lispector façam pensar nos limites das políticas identitárias na possibilidade de políticas do comum, voltadas para o impessoal ser qualquer

    Metáforas da falta ou do excesso de controle na cobertura da clonagem e da pesquisa com células-tronco no Brasil

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    Since the beginning, modern biotechnology has been matter of controversies in which scientific researchers have been accused of playing God or opening Pandoras box, compared to Mary Shelleys Victor Frankenstein or considered to be creators of brave new worlds. This article reports on a discourse analysis of cloning and stem cell research coverage by two Brazilian newspapers that are national opinion leaders. It is focused on the metaphors used to signify a science under scarce or excessive control: playing God, Frankenstein, genie out of bottle, Pandoras box and brave new world. These metaphors were usually charged with a negative sense when associated with reproductive cloning. However, in the discourses of therapeutic cloning and stem cell research advocates negative images were used only to be refused as fictional and unfounded, or were subverted, being given positive connotations.Desde seu nascimento, as modernas biotecnologias têm gerado controvérsias nas quais os pesquisadores envolvidos são acusados de brincar de Deus ou de ter aberto a caixa de Pandora, comparados ao Victor Frankenstein de Mary Shelley ou considerados criadores de admiráveis mundos novos. Este artigo faz uma análise de discurso da cobertura da clonagem e das pesquisas com células-tronco por dois jornais brasileiros: Folha de S.Paulo e O Globo. Seu foco recai sobre as met´foras usadas para significar uma ciência sob controle excessivo ou escasso: brincar de Deus, Frankenstein, gênio fora da lâmpada, caixa de Pandora e admirável mundo novo. Essas imagens foram conotadas em geral de modo negativo quando associadas com a clonagem reprodutiva. Nos discursos dos defensores da clonagem terapêutica e das pesquisas com células-tronco embrionárias, essas metáforas só foram usadas para ser rechaçadas como sendo fictícias e infundadas ou foram subvertidas, adquirindo conotações positivas.Desde su nacimiento, las modernas biotecnologías suscitan controversias en las cuales científicos son acusados de jugar a ser Dios o de tener abierto la caja de Pandora, comparados con Vítor Frankenstein de Mary Shelley o considerados creadores de admirables mundos nuevos. Este artículo hace un análisis de discurso sobre la cobertura de la clonación y de las investigaciones de células-madre por dos peridicos brasileños: Folha de S.Paulo y O Globo. Su foco mira las metáforas utilizadas para significar una ciencia con escasez o exceso de control: jugar a ser Dios; Frankenstein, genio fuera de la lámpara, caja de Pandora e admirable mundo nuevo. Esas metáforas fueran en general connotadas de modo negativo cuando asociadas con la clonación reproductiva. Pero en los discursos de defensores de la clonación terapéutica y las investigaciones de células-madre embrionarias, fueran utilizadas solamente para ser rechazadas como ficcionales o fueran entonces subvertidas y ganaran connotaciones positivas

    Adua: lampejos negros contra a história italiana racista

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    Adua é a versão em português do terceiro romance de ficção criado pela jornalista, escritora e pesquisadora italiana Igiaba Scego, depois de Rhoda (2004) e Oltre Babilonia (2008). O livro, publicado na Itália em 2015, foi lançado no Brasil em 2018. Scego também escreveu livros infanto-juvenis, contos publicados em diversas coletâneas e crônicas e artigos em diversos meios de comunicação, textos de caráter assumidamente político. Em diversas entrevistas que concedeu, a autora afirmou e reafirmou seus propósitos de contribuir para que a Somália se torne mais amplamente conhecida e construir uma história negra da Itália. Assim, pode-se dizer que Scego usa a ficção para criar uma contranarrativa que dá voz àquela/es que, na condição de subalterna/os, tradicionalmente não podem falar (SPIVAK, 2010)

    Convergent discourses: neoliberalism, technoscience and journalism

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    Before constructing a translation of scientific discourse in lay terms – and with this, calling forth the ghost of the public’s ignorance about science and technology – the operation which makes up the main task of specialized journalism in the coverage of related topics consists in the construction of a discourse of its own. However, this discourse frequently only amplifies and legitimates socially that which scientific laboratories and high tech companies offer as new, without critical opinions or contextualization. In addition to this, it is also generally characterized by linguistic operations which suppress uncertainties, doubts and considerations, thus contributing to the strengthening of the authority of specialists and of the distance which has been established – “by force” – between science and society
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