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    Seletividade de herbicidas e dinâmica populacional de plantas daninhas na cultura do girassol para a produção de biodiesel.

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    Os experimentos foram instalados em Prudente de Morais, MG, em 2010 e 2011, com o objetivo de avaliar a seletividade e a eficácia de herbicidas aplicados em pré e pósemergência na cultura do girassol, bem como de estudar a dinâmica populacional de plantas daninhas. O trabalho de 2010 foi conduzido em casa de vegetação em delineamento em blocos ao acaso com 11 tratamentos e três repetições. Os tratamentos foram constituídos por dez herbicidas, sendo quatro pré-emergentes e seis pós-emergentes (alachlor, imazaquin, metribuzin, trifluralin, chlorimuron-ethyl, fenoxaprop-p-ethyl, [fluazifop-p + fomesafen], imazapyr, imazethapyr e sethoxydim) e uma testemunha. Foram avaliados os efeitos fitotóxicos, altura das plantas, número de folhas e a biomassa seca da parte aérea e raízes aos 60 dias após a aplicação. Em 2011 o trabalho foi conduzido a campo, em delineamento de blocos ao acaso com seis tratamentos e quatro repetições. Os tratamentos consistiram dos herbicidas alachlor e trifluralin (préemergência), fenoxaprop-p-ethyl e sethoxydim (pós-emergência) e duas testemunhas (capinada e sem capina). Foram avaliados o ciclo da cultura, o início de florescimento, a altura de plantas, o diâmetro do caule, a maturação fisiológica dos aquênios, o diâmetro de capítulos, o número de plantas quebradas, o número de plantas acamadas, o estande final e o rendimento de aquênios. Com base nos resultados pode-se concluir que os herbicidas que apresentaram maior fitotoxicidade ao girassol foram: imazaquin, metribuzin, chlorimuron-ethyl, [fluazifop-p + fomesafen], imazapyr e imazethapyr. Os herbicidas pré-emergentes alachlor e trifluralin, e os pós-emergentes fenoxaprop-p-ethyl e sethoxydim mostraram-se seletivos para o girassol. O fenoxaprop-p-ethyl poderá vir a ser utilizado em um programa de manejo integrado de plantas daninhas no girassol, pois apenas trifluralin, alachlor e sethoxydim são herbicidas registrados para esta cultura

    Produtividade econômica e componentes da produção de espigas verdes de milho em função da adubação nitrogenada.

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    Foi avaliado, durante dois anos, o efeito de doses de nitrogênio (N) na produtividade de espigas verdes de milho e em componentes da sua produção. Cinco doses de N (0, 60, 120, 180 e 240 kg ha-1) aplicadas em cobertura foram testadas num delineamento experimental de blocos casualizados, com quatro repetições. Foram avaliadas a produção e o número de espigas comerciais com palha por hectare, peso das espigas com e sem palha, comprimento e diâmetro de espigas sem palha e relação espiga com palha/palha. Aumentos na produtividade de espigas comerciais com palha com a aplicação de N foram encontrados, sendo estimadas as máximas produtividades de 13,52 t ha-1 com a dose de 157 kg ha-1 de N (primeiro ano) e de 14,86 t ha-1 com a dose de 177 kg ha-1 de N (segundo ano). Os aumentos na produtividade de espigas não foram devido aos aumentos do número de espigas por área e do comprimento destas, que não foram afetados pela adubação nitrogenada. Diferentemente da relação espiga/palha, o peso e o diâmetro das espigas foram influenciados pela elevação das doses de N. Foi proposta uma tabela de recomendação de adubação nitrogenada nos moldes de preços preestabelecidos de N e de espigas

    Efeito de culturas antecessoras à cana-de-açúcar na composição florística de plantas daninhas.

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    O objetivo do presente trabalho foi de avaliar e identificar a composição florística de plantas daninhas em áreas de produção de cana-de-açúcar, nas diferentes estações do ano, no município de Felixlândia, MG, em resposta a diferentes cultivos antecessores ao plantio da canade- açúcar. O experimento foi conduzido na Fazenda Experimental da EPAMIG, no delineamento de blocos ao acaso, com seis tratamentos e quatro repetições, utilizando-se a variedade SP81-3250 de cana-de-açúcar. Os tratamentos foram os cultivos antecessores ao plantio da cana de: milheto (Pennisetum glaucum), crotalária (Crotalaria juncea), mucuna preta (Stizolobium aterrimum), guandu anão (Cajanus cajan) e soja (Glycine max), acrescido de uma testemunha (pastagem degradada de Brachiaria decumbens). Foram avaliadas a composição florística e as frequência, densidade e abundância relativa e o índice de valor de importância. Foram identificadas 23 espécies de plantas daninhas, distribuídas em 19 gêneros e 13 famílias. As famílias mais representativas foram as Leguminosae e Solanaceae, com quatro espécies, seguidas por Malvaceae, com três espécies, e Convolvulaceae e Rubiaceae com duas espécies. A espécie B. decumbens foi encontrada em todos os períodos do ano e em todos os diferentes sistemas de plantio da cana-de-açúcar nos períodos de inverno e primavera. As espécies Acanthospermum australe e Richardia brasiliensis apresentaram o maior IVI no período de outono. As diferenças encontradas na composição florística tanto em relação ao cultivo antecessor utilizado como às épocas avaliadas se tornam relevantes para o planejamento do manejo adequado das plantas daninhas na cultura da cana
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