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    Morphometric evaluation of the spermatogenesis in trahira Hoplias malabaricus (Bloch) (Characiformes, Erythrinidae)

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    The Erythrinidae trahira, Hoplias malabaricus (Bloch, 1794), is widespread throughout South America river basins. We determined Sertoli cell supporting capacity (ratio of primary spermatocytes: Sertoli cells and spermatids: Sertoli cells), meiotic index (ratio of spermatids: primary spermatocytes) and the number of spermatogonial mitotic generations of this fish. The fish were captured in the Igarapava reservoir, Grande River, Alto Paraná River basin, Brazil. Testis fragments of three sexually mature trahiras were fixed in 5% buffered glutaraldehyde solution and embedded in glycol methacrylate. Serial sections of 2 and 3 µm in thickness were stained with 0.5% toluidine blue. Histological counts from cysts of primary spermatocytes and spermatids revealed, respectively, 326 ± 99 and 468 ± 73 nuclei of these cells. Sertoli cell supporting capacity was considerably higher for spermatids (113.3 ± 16:1) when compared to primary spermatocytes (71 ± 5:1). Between eight and ten spermatogonial generations were formed to give rise to primary spermatocytes. These values were within the generation range of those already found in freshwater teleosts of external fertilization. Correlation between the number of Sertoli cells and primary spermatocytes per cyst, and Sertoli cells and spermatids per cyst were statistically significant (p < 0.05).<br>A traíra, Hoplias malabaricus (Bloch, 1794), da família Erythrinidae, encontra-se espalhada pelas bacias fluviais da América do Sul. Determinou-se a capacidade de suporte das células de Sertoli (espermatócitos primários: células de Sertoli e espermátides: células de Sertoli), índice meiótico (espermátides: espermatócitos primário) e o número de gerações mitóticas de espermatogônias desse peixe. Os indivíduos foram capturados no reservatório de Igarapava, rio Grande, bacia do Alto Paraná, Brasil. Fragmentos dos testículos de três traíras sexualmente maduras foram fixados em glutaraldeído a 5%, e incluídos em metacrilato. Cortes seriados de 2 e 3 µm de espessura foram corados em azul de toluidina a 5%. Contagens histológicas feitas em cistos de espermatócitos primários e espermátides revelaram, respectivamente, 326 ± 99 e 468 ± 73 núcleos destas células. A capacidade de suporte das células de Sertoli foi consideravelmente mais alta para espermátides (113,3 ± 16:1) do que para espermatócitos primários (71 ± 5:1). Ocorreram entre oito e dez gerações de espermatogonias antes de darem origem aos espermatócitos primários. Esses valores encontravam-se dentro da amplitude de gerações já registrada para teleósteos de água doce de fertilização externa. Correlações entre o número de células de Sertoli por cisto e de espermatócitos primários e entre células de Sertoli e espermátides por cisto foram estatísticamente signficativas (p < 0,05)

    Biologia reprodutiva do peixe-donzela, Stegastes fuscus Cuvier, em arrecifes rochosos no nordeste do Brasil

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    A biologia reprodutiva do peixe-donzela, Stegastes fuscus Cuvier, 1830 (Perciforemes, Pomacentridae), foi estudada nos arrecifes rochosos da praia de Búzios, Nísia Floresta, Rio Grande do Norte, Brasil. Os peixes foram coletados mensalmente, medidos, pesados, dissecados, as gônadas foram removidas, pesadas e examinadas para identificação do sexo. Avaliação macroscópica dos estádios de maturação gonadal foi realizada. Um total de 549 exemplares foi capturado durante o período de outubro de 2004 a setembro de 2005. Foi registrada uma maior freqüência de fêmeas (78%), em relação aos machos (22%). Foi observado que 50% da população das fêmeas e dos machos iniciaram o processo de maturação gonadal com comprimento de 6,2 cm e 7,0 cm, respectivamente. Em relação à fecundidade absoluta, o número de ovócitos vitelogênicos variou entre 1790 a 14780, com média de 6832. A análise da relação gonadossomática para ambos os sexos indicou que o período de fevereiro a agosto de 2005 foi associado a um longo período de repouso gonadal. Os peixes foram considerados aptos à reprodução a partir de janeiro e em setembro-outubro com dois picos de desova registrados nesses meses, com desova do tipo parcelada. Cinco estádios de maturação gonadal foram identificados através de análises macroscópicas das gônadas: imaturo, em maturação, maduro, esgotado e repouso.<br>Reproductive biology of the damselfish, Stegastes fuscus Cuvier, 1830 (Perciformes: Pomacentridae), was studied in the coastal rocky reefs of Búzios Beach, Nísia Floresta, Rio Grande do Norte, Brazil. The fish were captured on a monthly basis, and were measured, weighed, dissected and the gonads were removed, weighed and examined in order to separate males and females. Macroscopic characterization of the stages of gonadal maturation was carried out. A total of 549 samples were captured from October 2004 to September 2005. A higher frequency of females (78%) was registered in relation to males (22%). It was observed that 50% of the population of females and males initiated gonadal maturation with a body size of 6.2 cm and 7.0 cm respectively. In relation to absolute fecundity, the number of vitelogenic oocytes ranged from 1790 to 14780, with mean of 6832. The analysis of gonadosomatic relation indicated that the period of February to August was associated to a long phase of gonadal resting in males and females. Two peaks of partial spawning were registered during January and September-October. Five stages of gonadal maturation were identified through macroscopic analysis: immature, in maturation, mature, spent and resting
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