A REGIONAL VENDA NOVA (BH) E O PROCESSO DE REESTRUTURAÇÃO URBANA DO VETOR NORTE DA REGIÃO METROPOLITANA DE BELO HORIZONTE (RMBH\MG)

O objetivo geral deste artigo é compreender os motivos da localização de empreendimentos de grande porte na Regional Venda Nova e nos municípios inseridos no Vetor Norte da Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH). Como aporte teórico consta uma breve discussão dos conceitos: Espaço, Reestruturação e Planejamento Urbano, e para a análise foram elaborados mapas de localização, com os empreendimentos e equipamentos urbanos localizados neste vetor. Os resultados da pesquisa apontaram para o fato de que na reestruturação urbana do Vetor Norte da RMBH a atuação de agentes imobiliários e fundiários, mas também do Estado, chama a atenção. Mesmo porque este processo estava previsto no Plano Metropolitano da RMBH, em que consta que as transformações ocorridas no Vetor Norte da RMBH influenciam também suas áreas adjacentes e contribuem para a superação de seus problemas urbano

Comparação entre as regionalizações de 1990 e 2017 do IBGE Minas Gerais: breves discussões

Em 2017 foi realizada, pelo Instituto de Geografia e Estatística, uma nova regionalização do território brasileiro, as denominadas regiões geográficas intermediárias e imediatas em substituição as mesorregiões e microrregiões de 1990. Diante disso, o objetivo geral da pesquisa é comparar as regionalizações de 1990 e 2017 do IBGE considerando a hierarquia urbana do Estado constante no REGIC (2007). A hipótese da pesquisa é que o IBGE levou em consideração na nova regionalização às redes urbanas, a hierarquia das cidades e as áreas conurbadas entre os municípios. Metodologicamente, este trabalho pautou-se na leitura das duas regionalizações e referenciais teóricos da área de Geografia Regional.  Na regionalização de 1990 foram identificadas 12 mesorregiões e 66 microrregiões, já a de 2017, 13 regiões geográficas intermediárias e 70 regiões geográficas imediatas. Os limites das regiões mudaram, afinal, as relações entre os municípios alteraram em função do processo de urbanização, do crescimento econômico, das políticas públicas, da Constituição de 1988 e das áreas conurbadas, modificando a organização do território brasileiro