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Valor nutritivo do farelo de coco em ovinos: digestibilidade aparente da matéria seca, matéria orgânica, proteÃna bruta e extrato etéreo.
Com o objetivo de avaliar o valor nutritivo do farelo de coco (Cocus nucifera) foi determinado o coeficiente de digestibilidade aparente da matéria seca (DMS), matéria orgânica (DMO), proteÃna bruta (DPB) e extrato etéreo (DEE) em borregos deslanados alojados em gaiolas metabólicas providas de separadores de fezes e urina recebendo feno de tifton-85 e nÃveis crescentes de farelo de coco nos nÃveis de zero, oito, 17 e 25% de farelo de coco com base na matéria natural, em um esquema inteiramente ao acaso com quatro tratamentos (nÃvel de farelo de coco) e seis repetições (borregos) por tratamento perfazendo um total de 24 observações, empregando o método SNK a 5% de probabilidade para comparação das médias. Não houve efeito do nÃvel de inclusão do farelo de coco sobre o coeficiente de digestibilidade da MS, MO e PB, no entanto houve efeito sobre o coeficiente de digestibilidade do EE com a inclusão do farelo de coco. As regressões detectaram efeito quadrático do nÃvel de farelo de coco sobre a DEE, sendo que com 19,20% de inclusão de farelo de coco, pela derivação da equação, haveria o maior coeficiente de digestibilidade do extrato etéreo. Concluiu-se que o nÃvel de inclusão de farelo de coco até não influenciou os coeficientes de digestibilidade da matéria seca, matéria orgânica e proteÃna bruta, elevando da DEE, sedo que recomenda-se a inclusão máxima de 19,20% de farelo de coco em dietas para borregos visando maximização da digestibilidade do extrato etéreo