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    Existe o efeito liquidez no mercado acionário brasileiro?

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    Este artigo teve por objetivo analisar se existe o efeito liquidez no mercado acionário brasileiro. Além de analisar o efeito liquidez, este artigo avaliou a capacidade do CAPM e do modelo de três fatores de Fama e French (1993) em explicá-lo. Para isso, foram analisadas as empresas com ações negociadas na Bovespa, no período de 1995 a 2008. De acordo com os resultados obtidos, pode-se concluir que existe um prêmio de liquidez no mercado brasileiro, independentemente da proxy utilizada. O prêmio mensal variou de 0,83% a 2,19%, não ajustado ao risco, e de 1,77% a 2,78%, ajustado ao risco conforme CAPM, e de 1,24% a 3,04%, ajustado ao risco conforme modelo de três fatores, respectivamente. Observou-se, ainda, que o prêmio de liquidez não foi restrito ao mês de janeiro e não houve grandes alterações, ao serem utilizados períodos distintos na análise. Diante dessas evidências, a hipótese do presente artigo, de que existe um prêmio de liquidez no mercado brasileiro, não pode ser rejeitada. Ademais, constatou-se que tanto CAPM quanto o modelo de três fatores falham na explicação do efeito liquidez. Os resultados obtidos neste trabalho podem fomentar o estabelecimento de políticas corporativas que suavizem os custos de liquidez, isto é, que melhorem a liquidez dos títulos negociados, reduzindo, por consequência, o custo de capital. Dessa forma, uma empresa pode aumentar seu valor de mercado, melhorando a liquidez dos seus títulos e ações, uma vez que quanto menor o custo de capital, maior o valor da empresa

    Liquidez e precificação de ativos: evidências do mercado brasileiro

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    The article examines whether the two-factor model developed by Liu (2006) explains the variations in stock returns in the Brazilian market. We also compare the performance of this model with the CAPM and the three-factor model of Fama & French (1993) and investigate whether the two-factor model is robust to strategies based on size, book-to-market, momentum, earnings/price, cash flow/price, liquidity and leverage, called value anomalies. We used multiple regressions with time series to analyze the performance of the models in explaining the variations in stock returns of various portfolios. The population analyzed consisted of all the firms with shares listed on the BM&FBovespa in the period from 1995 to 2008. The two-factor model performed better than the CAPM and very near the three-factor model in terms of explanatory power. Therefore, the results obtained with the two-factor model are relevant, considering we worked with dynamic portfolios. Finally, even though the two-factor model was not able to explain some of the anomalies commonly documented in the literature, advances were evidenced, which can be considered an important step in the literature, even though much can still be accomplished.Este artigo teve por objetivo analisar se o modelo de dois fatores desenvolvido por Liu (2006) explica as variações dos retornos das ações no mercado acionário Brasileiro. Teve-se como objetivo secundário comparar o desempenho do modelo de dois fatores de Liu com o do CAPM e com o de três fatores de Fama e French (1993), bem como investigar se o modelo é robusto às estratégias baseadas nos efeitos tamanho da empresa, book-to-market, estratégia momento, lucro/preço, fluxo de caixa/preço, liquidez e alavancagem, denominadas de anomalias de valor. Para o desenvolvimento do estudo, optou-se pelo emprego de portfólios e, para analisar o desempenho do modelo na explicação das variações dos retornos das ações, foram utilizadas regressões múltiplas em série de tempo. A população analisada consistiu de todas as empresas com ações listadas na BM&FBOVESPA, no período de 1995 a 2008. Como resultados principais, percebeu-se uma melhora no poder explicativo do modelo de dois fatores em relação ao CAPM e um desempenho muito próximo ao modelo de três fatores. Dessa forma, os resultados obtidos com o modelo de dois fatores são relevantes, considerando que se trabalhou com portfólios dinâmicos. Por fim, ainda que o modelo de dois fatores não tenha explicado as anomalias comumente documentadas na literatura, avanços foram evidenciados, sendo um importante passo na literatura, mesmo havendo muito a evoluir

    Book-to-Market Ratio, return on equity and Brazilian Stock Returns

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    Purpose – This study aims to analyze the influence of future expectations of the book-to-market ratio (B/M) and return on equity (ROE) in explaining the Brazilian capital market returns. Design/methodology/approach – The study analyzed the explanatory power of risk-factor approach variables such as beta, size, B/M ratio, momentum and liquidity. Findings – The results show that future expectations of the B/M ratio and ROE, when combined with proxies for risk factors, were able to explain part of the variations of Brazilian stock returns. With respect to risk factors approach variables, the authors verified the existence of size and B/M effects and a liquidity premium in the Brazilian capital market, during the period analyzed. Research limitations/implications – This research was limited to the non-financial companies with shares traded at Brasil, Bolsa and Balcão, from January 1, 1995 to June 30, 2015. This way, the conclusions reached are limited to the sample used herein. Practical implications – The evidences herein presented can also contribute to establishing investment strategies, considering that the B/M ratio may be calculated through accounting information announced by companies. Besides, using historical data enable investors, in a specific year, to calculate the predictor variables for the B/M ratio and ROE in the next year, which enhance the explanatory power of the current B/M, when combined in the form of an aggregate predictor variable for stock returns. Originality/value – The main contribution of this study to the literature is to demonstrate how the expected future B/M ratio and ROE may improve the explanatory capacity of the stock return, when compared with the variables traditionally studied in the literature

    The effect of foreign investment flow on commonality in liquidity on the Brazilian stock market

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    The aim of this study was to analyze the characteristics and determinants of commonality in liquidity in the Brazilian stock market. Since the internationalization of the Brazilian stock market (Bolsa, Brasil, Balcão – B3), the flow of foreign investment in Brazil has increased over the years, except in times of crisis. Thus, the present study argues that, in the Brazilian stock market, commonality in liquidity is partly determined by foreign investor trading. Despite the benefits obtained from foreign resources in the Brazilian stock market, it is important to analyze the effect of this flow of foreign investment into the Brazilian stock market. This paper contributes to the current literature by providing evidence for commonality in liquidity in the Brazilian stock market and by showing its stronger effect in periods of market decline. Therefore, investors pay greater attention to the risk of commonality in their portfolios when executing orders and to their trading timing due to the increase in transaction costs of the stocks most sensitive to commonality in liquidity. The study sample consisted of a set of companies listed on the Brazilian stock exchange from January 2007 through December 2017. To analyze commonality in liquidity, we used the model proposed by Karolyi, Lee, and Djik (2012) and by Qian, Tam, and Zhang (2014). To measure the influence of foreign investors on the Brazilian stock market, we used three measures based on Gonçalves and Eid (2016). The results showed that commonality occurs in the Brazilian stock market and that it peaks during international financial crises, as well as indicated that commonality might be higher in times of crisis due to capital constraint. In addition, the results showed that foreign investor participation partly determined commonality.O objetivo deste estudo foi analisar as características e os determinantes da comunalidade na liquidez no mercado acionário brasileiro. Desde a internacionalização do mercado acionário brasileiro (Bolsa, Brasil, Balcão – B3), o fluxo de investimentos estrangeiros no Brasil aumentou ao longo dos anos, exceto em tempos de crise. Assim, o presente estudo argumenta que, no mercado acionário brasileiro, a comunalidade na liquidez é parcialmente determinada pelas negociações dos investidores estrangeiros. Apesar dos benefícios obtidos com recursos estrangeiros em nosso mercado acionário, é importante analisar o efeito do fluxo desses recursos nesse mercado. Este artigo contribui para a literatura atual ao fornecer evidências da comunalidade na liquidez no mercado acionário brasileiro e ao mostrar seu efeito mais forte em períodos de declínio de mercado. Portanto, os investidores deverão ter maior atenção sobre o risco de comunalidade nas suas carteiras, ao executarem ordens e, também, ao momento de realização das suas negociações, em virtude do aumento do custo de transação dos papéis mais sensíveis à comunalidade na liquidez. A amostra do estudo consistiu em um conjunto de empresas listadas na B3, de janeiro de 2007 a dezembro de 2017. Para analisar a comunalidade na liquidez, utilizamos o modelo proposto por Karolyi, Lee e Djik (2012) e por Qian, Tam e Zhang (2014). Para medir a influência de investidores estrangeiros no mercado acionário brasileiro, utilizamos três medidas baseadas em Gonçalves e Eid (2016). Os resultados mostraram que a comunalidade ocorre no mercado acionário brasileiro e que ela atinge picos durante as crises financeiras internacionais, além de indicar que a comunalidade pode ser maior em tempos de crise, devido às restrições de capital. Ademais, os resultados mostraram que a participação de investidores estrangeiros determinou parcialmente a comunalidade.O objetivo deste estudo foi analisar as características e os determinantes da comunalidade na liquidez no mercado acionário brasileiro. Desde a internacionalização do mercado acionário brasileiro (Bolsa, Brasil, Balcão – B3), o fluxo de investimentos estrangeiros no Brasil aumentou ao longo dos anos, exceto em tempos de crise. Assim, o presente estudo argumenta que, no mercado acionário brasileiro, a comunalidade na liquidez é parcialmente determinada pelas negociações dos investidores estrangeiros. Apesar dos benefícios obtidos com recursos estrangeiros em nosso mercado acionário, é importante analisar o efeito do fluxo desses recursos nesse mercado. Este artigo contribui para a literatura atual ao fornecer evidências da comunalidade na liquidez no mercado acionário brasileiro e ao mostrar seu efeito mais forte em períodos de declínio de mercado. Portanto, os investidores deverão ter maior atenção sobre o risco de comunalidade nas suas carteiras, ao executarem ordens e, também, ao momento de realização das suas negociações, em virtude do aumento do custo de transação dos papéis mais sensíveis à comunalidade na liquidez. A amostra do estudo consistiu em um conjunto de empresas listadas na B3, de janeiro de 2007 a dezembro de 2017. Para analisar a comunalidade na liquidez, utilizamos o modelo proposto por Karolyi, Lee e Djik (2012) e por Qian, Tam e Zhang (2014). Para medir a influência de investidores estrangeiros no mercado acionário brasileiro, utilizamos três medidas baseadas em Gonçalves e Eid (2016). Os resultados mostraram que a comunalidade ocorre no mercado acionário brasileiro e que ela atinge picos durante as crises financeiras internacionais, além de indicar que a comunalidade pode ser maior em tempos de crise, devido às restrições de capital. Ademais, os resultados mostraram que a participação de investidores estrangeiros determinou parcialmente a comunalidade

    Asset growth and stock return:: evidence in the Brazilian market

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    Evidências empíricas sugerem que as empresas que vivenciaram rápido crescimento, por meio de aumento do financiamento externo e realizando investimentos e aquisições de capital, tendem a demonstrar mau desempenho operacional e menor retorno de ações, ao passo que as empresas que vivenciaram contração, por desinvestimento, recompra de ações e quitação de dívidas, tendem a mostrar bom desempenho operacional e maiores retornos de ações. Assim, este estudo teve por objetivo analisar a relação entre crescimento de ativos e retorno de ações no mercado acionário brasileiro e testou a hipótese de que o crescimento de ativos está relacionado negativamente ao retorno de ações futuras. Para tanto, a metodologia se dividiu em 3 etapas: verificar 1) se existe anomalia do crescimento de ativos; 2) se essa relação pode ser explicada pela hipótese de fricção do investimento e/ou pela hipótese de limites à arbitragem; e 3) se o crescimento de ativos constitui fator de risco ou precificação incorreta. Além disso, a análise foi realizada tanto em nível de carteira como em nível de ativos individuais. A amostra incluiu todas as empresas não financeiras negociadas em B3 de junho de 1997 a junho de 2014. Quanto aos principais resultados, este estudo constatou que o efeito do crescimento de ativos existe, tanto no nível de carteira como no nível de ativos individuais, embora seja sensível à proxy. Sobre a materialidade do efeito, este estudo concluiu que o efeito do crescimento de ativos não é economicamente relevante, uma vez que não é observado em empresas de grande porte, independente da proxy usada, um fato que torna difícil explorar esse efeito. Outro achado é que o efeito do crescimento de ativos pode não estar relacionado à hipótese de limites à arbitragem e à hipótese de restrição financeira; além disso, esse efeito pode ser considerado um fator de risco, sugerindo que o efeito do investimento documentado no mercado de ações brasileiro pode ser explicado pela perspectiva racional da precificação de ativos. Portanto, os profissionais do mercado de capitais devem levar em consideração o fator crescimento de ativos em modelos de preços de ativos para melhor avaliação do risco de investimentoEmpirical evidence suggests that firms which have experienced fast growth, through increased external funding and by making capital investments and acquisitions, tend to show bad operating performance and lower stock returns, whereas firms that have experienced contraction, through divestiture, share repurchase and debt retirement, tend to show good operating performance and higher stock returns. So, this study aimed to analyze the relationship between asset growth and stock return in the Brazilian stock market, and it tested the hypothesis that asset growth is negatively related to future stock return. To do this, the methodology was divided into 3 steps: verifying 1) if asset growth anomaly exists; 2) if this relation may be explained by the investment friction hypothesis and/or by the limits-to-arbitrage hypothesis; and 3) if asset growth is a risk factor or mispricing. In addition, the analysis was carried out both at a portfolio level and an individual assets level. The sample included all the non-financial firms listed at B3 from June 1997 to June 2014. As for the main results, this study found that the asset growth effect exists, both at the portfolio level and the individual assets level, although it is sensitive to the proxy. About the effect’s materiality, this study concluded that the asset growth effect is not economically relevant, since it is not observed in big firms, regardless of the proxy used, a fact that makes it difficult to explore this effect. Another finding is that the asset growth effect may not be related to the limits-to-arbitrage hypothesis and to the financial constraint hypothesis; also, this effect may be considered a risk factor, suggesting that the investment effect documented in the Brazilian stock market may be explained by the rational asset pricing perspective. Therefore, capital market professionals should take into account the asset growth factor in asset pricing models for better investment risk assessment

    Problemas na mensuração da estrutura de capital : evidências empíricas no Brasil

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    Este artigo, empírico-analítico, teve por objetivo verificar se a estrutura de capital é sensível às medidas utilizadas para mensurar a alavancagem. Buscou-se, também, verificar se maior parte da variabilidade na alavancagem é devida à variabilidade do Passivo Oneroso. A amostra consistiu de todas as empresas não- financeiras com disponibilidade de dados, patrimônio líquido positivo e com ações listadas na Bovespa entre 1995 e 2007, totalizando, em média, 133 empresas por ano. Os dados necessários para análise foram extraídos do banco de dados da Economática. Para análise dos dados, fez-se uso da regressão linear em cross-section, de modo a estimar os coeficientes e demais estatísticas de interesse, seguindo a metodologia de Fama e MacBeth (1973). Como resultados principais, tem-se que mais da metade da heterogeneidade cross-seccional do índice de alavancagem é proveniente de variações no índice PNO/AT. No que diz respeito à sensibilidade às medidas utilizadas para mensurar a alavancagem, conclui-se que a variável lucratividade foi a única que se mostrou razoavelmente consistente, em termos de magnitude, sinal e significância, com as diferentes medidas de alavancagem utilizadas

    APLICAÇÃO DO MODELO ALTERNATIVO DE TRÊS FATORES NA ESTIMAÇÃO DOS RETORNOS DAS AÇÕES DO MERCADO BRASILEIRO

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    Motivado pelo fraco desempenho dos modelos CAPM e de Fama French (1993) e pelos bons resultados do modelo de Chen, Novy-Marx e Zhang (2010) tanto no mercado Americano, quanto no Europeu, este artigo teve por objetivo analisar como os fatores investimento e ROA são precificados e se explicam parte das variações dos retornos das ações no mercado acionário Brasileiro. Para o desenvolvimento do estudo, optou-se pelo emprego de portfólios e, para analisar o desempenho do modelo na explicação das variações dos retornos das ações, foram utilizadas regressões múltiplas em série de tempo. Foram analisados, por ano, em média, dados de 172 ações. Inicialmente, buscou-se investigar a existência do prêmio para os fatores investimento e ROA. Em seguida, teve-se por objetivo comparar o desempenho do modelo alternativo de três fatores de Chen, Novy-Marx e Zhang (2010), composto pelo fator de risco mercado e os fatores investimento e ROA, com o modelo CAPM e com o de três fatores de Fama e French (1993). Em relação aos fatores baseados na produção, verificou-se para o fator investimento um prêmio positivo e significativo de 0,698% ao mês. Quanto ao fator ROA, verificou-se um prêmio positivo de 0,263% ao mês, no entanto, não significativo estatisticamente. Por fim, pode-se concluir que o modelo alternativo não se mostrou adequado na explicação dos retornos no mercado brasileiro, além de não se mostrar robusto às anomalias documentadas na literatura, bem como apresentou desempenho inferior ao modelo de três fatores de Fama e French (1993), conforme estatística GRS, R2 ajustado, número de interceptos significativos e valor médio dos interceptos

    DESEMPENHO DO ÍNDICE DE SUSTENTABILIDADE EMPRESARIAL (ISE) DA BOLSA DE VALORES DE SÃO PAULO

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    Many are the reasons that lead companies to adhere to social movements, reasons that are not always assumed openly. Due to the concern with social responsibility and managerial sustainability, measures were developed to evaluate the stock prices of companies that invest in social and environmental responsibility, as the Dow Jones Sustainability, Ethical Fund and, recently, the Managerial Sustainability Index - ISE of the stock exchange of São Paulo. Based on the stakeholders theory and on the market efficiency hypothesis , the present study has as purpose discover whether the Managerial Sustainability Index (ISE) average profitability is similar to the profitability of other BOVESPA indexes, during the period from December of 2005 to November 2007. To reach the proposed objective, parametric and non-parametric tests were conducted, concluding that there are no significant differences between ISE and other BOVESPA indexes. The presented result cannot take to the conclusion that socially responsible investments present the same return as investments that don't adopt the same posture; however, the return average of the indexes is similar, once a relevant number of companies simultaneously compose more than one index.Muitos são os motivos que levam empresas a aderir ao movimento pelo social, razões essas que nem sempre são assumidas publicamente. Diante dessa preocupação com a responsabilidade social e a sustentabilidade empresarial, medidas foram desenvolvidas para avaliar a valorização das ações de empresas que investem em responsabilidade social e ambiental, a exemplo do Índice de Sustentabilidade Dow Jones, Fundo Ethical e, recentemente, o Índice de Sustentabilidade Empresarial - ISE da Bolsa de Valores de São Paulo. Fundamentado na teoria dos stakeholders e na hipótese de eficiência de mercado, o presente estudo tem por objetivo averiguar se a rentabilidade média do Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) é estatisticamente igual à rentabilidade dos demais índices da BOVESPA, no período de dezembro de 2005 a novembro 2007. Para atingir ao objetivo proposto, fez-se uso de testes paramétrico e não-paramétrico, concluindo não haver diferença significativa entre o ISE e os demais índices da BOVESPA. O resultado apresentado não pode levar à conclusão de que investimentos socialmente responsáveis apresentam o mesmo retorno de investimentos que não adotam postura idêntica, mas que o retorno médio dos índices é semelhante, uma vez que um número relevante de empresas compõe simultaneamente mais de um índice

    Asset pricing model and the liquidity effect : empirical evidence in the brazilian stock market

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    Este artigo teve por objetivo analisar se existe o prêmio de liquidez no mercado acionário brasileiro. Adicionalmente, buscou-se averiguar se a liquidez é precificada e se o retorno das acões era explicado n˜ao apenas pelo fator de risco sistemático, conforme prop˜oe o CAPM, pelos três fatores de Fama & French (1993) e pelo fator momento de Carhart (1997), mas também pela liquidez, conforme sugerido por Amihud & Mendelson (1986). Para isso, foram usadas cinco medidas de liquidez e optou-se pelo emprego de portfólios. Dentre os modelos de precificacção de ativos analisados, o CAPM mostrou-se o menos adequado na explicação dos retornos. Verificou-se que a inclus˜ao dos fatores tamanho e BM no CAPM, do fator momento no modelo de três fatores, e da liquidez no modelo de quatro fatores melhorou o poder explicativo das carteiras, evidenciando uma superioridade do modelo de cinco fatores em relação aos demais modelos de precificação de ativos. ____________________________________________________________________________ ABSTRACTThis paper is aims to analyze whether a liquidity premium exists in the Brazilian stock market. As a second goal, we include liquidity as an extra risk factor in asset pricing models and test whether this factor is priced and whether stock returns were explained not only by systematic risk, as proposed by CAPM, by Fama and French’s (1993) three- factor model and by Carhart’s (1997) momentum-factor model, but also by liquidity, as suggested by Amihud and Mendelson (1986). To achieve this, we used stock portfolios and five measures of liquidity. Among the asset pricing models tested, CAPM was the least capable of explaining returns. We found that the inclusion of size and book-to-market factors in CAPM, a momentum factor in the three-factor model and a liquidity factor in the four-factor model improve the explanatory power of portfolio returns. In addition, we found that the five-factor model is marginally superior to the other asset pricing models tested
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