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    Efeitos de dois protocolos de sedação sobre as variáveis bioquímicas em gatos

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    RESUMO A utilização de protocolos de sedação como auxílio na contenção de felinos para realização de coletas de sangue é de grande importância, porém a utilização de alguns fármacos pode alterar resultados e a interpretação deles. Por outro lado, a contenção física pode gerar intenso estresse, especialmente em felinos, o que também pode interferir nos resultados. Este estudo teve como objetivo avaliar exames de bioquímica clínica sob o uso de contenção física e química em gatos submetidos a dois protocolos de sedação. Foram utilizados 50 gatos, 26 fêmeas e 24 machos, sem raça definida, submetidos a contenção física e, imediatamente após, a dois protocolos de sedação, DB (dexmedetomidina 5µg/kg e butorfanol 0,3mg/kg) e DBC (dexmedetomidina 5µg/kg, butorfanol 0,3mg/kg e cetamina 3mg/kg), aplicados por via intramuscular. Amostras de sangue foram coletadas após a contenção física e, em seguida, após o uso de um dos protocolos de sedação. Foram avaliados: ureia, creatinina, alaninoaminotransferase (ALT), fosfatase alcalina, proteína sérica total (PST), albumina, globulinas, colesterol, triglicérides, cálcio, magnésio e cloretos de amostras de soro, lactato e glicose de amostras de plasma fluoretado. Foi encontrada diferença estatística entre grupos para albumina, triglicérides, PST e colesterol, com maiores valores sendo encontrados no grupo DBC. Entre momentos, houve diferença para colesterol e fosfatase alcalina, com maiores valores no momento contenção física somente no grupo DBC. Já a glicose teve maiores valores após a sedação em ambos os grupos. O estudo revelou que o uso destes protocolos implica restrições para alguns parâmetros bioquímicos aqui estudados e que suas interpretações devem ser avaliadas cuidadosamente
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