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Uso de agromineral silicático, gesso e cal para estabilização da argila de área degradada da Barragem Santa Bárbara, Pelotas - RS.
Os constantes problemas relacionados à instalação de processos erosivos e de degradação dos solos na porção sul da Planície Costeira do RS, particularmente associados a obras de engenharia, tais como: barragens, canais de irrigação e drenagem, áreas de empréstimo inativas, entre outros, motivaram a proposição deste estudo. Este tipo de situação está bem evidenciada junto a uma área de empréstimo no entorno da barragem Santa Bárbara, principal responsável pelo abastecimento de água da cidade de Pelotas (RS), onde se constata a ausência absoluta de regeneração natural da vegetação, condição agravada pela ocorrência das chamadas argilas dispersivas no solo. Com o propósito de investigar estratégias para estabilização do solo, esse foi submetido a vários tratamentos envolvendo a adição de pó de rocha, gesso agrícola e cal hidratada, sendo após sujeito a processos de incubação e lixiviação. O ensaio de incubação teve como objetivo a determinação da reatividade e da velocidade de liberação dos elementos que constituem os materiais adicionados ao solo, enquanto o experimento em colunas de lixiviação visou simular o efeito que a percolação da água da chuva pode promover na solubilização e liberação dos elementos químicos do solo e dos materiais incorporados, bem como a sua interação. A partir dos resultados obtidos, podemos assinalar que ambos os métodos produziram efeitos em relação aos tratamentos propostos, porém a lixiviação apresentou um conjunto de repercussões positivas mais abrangente em relação aos diversos parâmetros avaliados. Por outro lado, devemos mencionar que todos os materiais utilizados mostraram utilidade para a recuperação da qualidade do solo da área degradada, recomendando-se: a) a utilização da cal no controle dos processos retroerosivos do subsolo por conta da sua maior eficiência e menor liberação de íons para a solução, b) o emprego do gesso como a opção mais adequada para aplicação no solo superficial, pois ao mesmo tempo em que flocula a argila, mantém o pH em valores em torno da neutralidade, c) a aplicação do pó de rocha associado a doses menores de gesso, aproveitando o efeito interativo entre eles, de modo a combinar o resultado da floculação completa da argila com uma melhora na capacidade de retenção dos nutrientes no solo. Por fim, ressaltamos que neste trabalho foi dedicada ênfase a utilização do pó de rocha, no sentido de avaliar a utilização de agrominerais como alternativa viável para ajudar na revitalização daquele ambiente, tendo como fonte de insumo os basaltos (brechas) da Fronteira Oeste do RS.Dissertação (Mestrado) - Programa de Pós-Graduação em Manejo e Conservação do Solo e da Água, Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel, Universidade Federal de Pelotas,2018. Orientador: Luiz Fernando Spinelli Pinto, Coorientador: Adilson Luis Bamberg
Comparison of aerodynamic models for Vertical Axis Wind Turbines
Multi-megawatt Vertical Axis Wind Turbines (VAWTs) are experiencing an increased interest for floating offshore applications. However, VAWT development is hindered by the lack of fast, accurate and validated simulation models. This work compares six different numerical models for VAWTS: a multiple streamtube model, a double-multiple streamtube model, the actuator cylinder model, a 2D potential flow panel model, a 3D unsteady lifting line model, and a 2D conformal mapping unsteady vortex model. The comparison covers rotor configurations with two NACA0015 blades, for several tip speed ratios, rotor solidity and fixed pitch angle, included heavily loaded rotors, in inviscid flow. The results show that the streamtube models are inaccurate, and that correct predictions of rotor power and rotor thrust are an effect of error cancellation which only occurs at specific configurations. The other four models, which explicitly model the wake as a system of vorticity, show mostly differences due to the instantaneous or time averaged formulation of the loading and flow, for which further research is needed.Aerodynamics, Wind Energy & PropulsionAerospace Engineerin
Evolution of malaria mortality and morbidity after the emergence of chloroquine resistance in Niakhar, Senegal
Background: Recently, it has been assumed that resistance of Plasmodium to chloroquine increased malaria mortality. The study aimed to assess the impact of chemoresistance on mortality attributable to malaria in a rural area of Senegal, since the emergence of resistance in 1992, whilst chloroquine was used as first-line treatment of malaria, until the change in national anti-malarial policy in 2003. Methods: The retrospective study took place in the demographic surveillance site (DSS) of Niakhar. Data about malaria morbidity were obtained from health records of three health care facilities, where diagnosis of malaria was based on clinical signs. Source of data concerning malaria mortality were verbal autopsies performed by trained fieldworkers and examined by physicians who identified the probable cause of death. Results: From 1992 to 2004, clinical malaria morbidity represented 39% of total morbidity in health centres. Mean malaria mortality was 2.4 parts per thousand and 10.4 parts per thousand among total population and children younger than five years, respectively, and was highest in the 1992-1995 period. It tended to decline from 1992 to 2003 (Trend test, total population p = 0.03, children 0-4 years p = 0.12 - children 1-4 years p = 0.04 - children 5-9 years p = 0.01). Conclusion: Contrary to what has been observed until 1995, mortality attributable to malaria did not continue to increase dramatically in spite of the growing resistance to chloroquine and its use as first-line treatment until 2003. Malaria morbidity and mortality followed parallel trends and rather fluctuated accordingly to rainfall
Anti-malarial prescriptions in three health care facilities after the emergence of chloroquine resistance in Niakhar, Senegal (1992–2004)
<p>Abstract</p> <p>Background</p> <p>In the rural zone of Niakhar in Senegal, the first therapeutic failures for chloroquine (CQ) were observed in 1992. In 2003, the national policy regarding first-line treatment of uncomplicated malaria was modified, replacing CQ by a transitory bi-therapy amodiaquine/sulphadoxine-pyrimethamine (AQ/SP), before the implementation of artemisinin-based combination therapy (ACT) in 2006.</p> <p>The aims of the study were to assess the evolution of anti-malarial prescriptions in three health care facilities between 1992 and 2004, in parallel with increasing CQ resistance in the region.</p> <p>Methods</p> <p>The study was conducted in the area of Niakhar, a demographic surveillance site located in a sahelo-sudanese region of Senegal, with mesoendemic and seasonal malaria transmission. Health records of two public health centres and a private catholic dispensary were collected retrospectively to cover the period 1992–2004.</p> <p>Results</p> <p>Records included 110,093 consultations and 292,965 prescribed treatments. Twenty-five percent of treatments were anti-malarials, prescribed to 49% of patients. They were delivered all year long, but especially during the rainy season, and 20% of patients with no clinical malaria diagnosis received anti-malarials. Chloroquine and quinine represented respectively 55.7% and 34.6% of prescribed anti-malarials. Overall, chloroquine prescriptions rose from 1992 to 2000, in parallel with clinical malaria; then the CQ prescription rate decreased from 2000 and was concomitant with the rise of SP and the persistence of quinine use. AQ and SP were mainly used as bi-therapy after 2003, at the time of national treatment policy change.</p> <p>Conclusion</p> <p>The results show the overall level of anti-malarial prescription in the study area for a considerable number of patients over a large period of time. Even though resistance to CQ rapidly increased from 1992 to 2001, no change in CQ prescription was observed until the early 2000s, possibly due to the absence of an obvious decrease in CQ effectiveness, a lack of therapeutic options or a blind follow-up of national guidelines.</p
Anatomia e Ontogenia de Galhas Foliares de Piptadenia gonoacantha (Fabales, Mimosaceae)
Em exemplares de Piptadenia gonoacantha foram observadas galhas espinhosas de cor predominante vermelha. Seis estádios de desenvolvimento foram definidos: 1) Observa-se uma pequena mancha numa das faces do foliólulo. Forma-se uma câmara larval revestida de esclereídes, a qual é envolvida por um parênquima derivado do clorênquima: acima do teto da câmara larval, formam-se projeções parenquimáticas. 2) Observa-se um pequeno intumescimento avermelhado. O parênquima da galha aumenta, formando as regiões cortical e medular. A região medular fica junto à câmara larval. 3) A galha aumenta em tamanho, cobre-se de espinhos e no ápice forma-se um tufo com espinhos mais longos que os laterais. O parênquima cortical aumenta primeiro, seguido depois pelo medular; as esclereides que revestiam toda a câmara larval desaparecem em parte e instala-se o tecido nutritivo. 4) O corpo da galha assume um formato cônico. As esclereídes permanecem apenas no teto da câmara larval e as células medulares situadas acima delas alongam-se bastante. 5) A galha para de crescer e os espinhos distribuem-se uniformemente. Na 1ª fase, ocorre esclerificação das células na região de transição córtex-medula e a larva consome as células medulares até a zona esclerificada; na 2ª fase, a larva consome as células medulares situadas acima da câmara larval, construindo um canal de saída em direção ao ápice da galha; na 3ª fase, a larva retorna à câmara larval, que está dividida em duas sub-câmaras por um septo esclerificado incompleto. Instala-se na sub-câmara pupal, secretando um tabique de seda que veda a entrada desta. 6) Forma-se uma abertura no ápice da galha (deiscência) devido à desintegração das células medulares restantes. Esta abertura alarga-se posteriormente. As galhas senescentes ficam mais escuras e a cor original muda para uma cor castanha, terminando o ciclo
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