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    Influência da verticalização na temperatura do ar e tetos verdes para mitigar o efeito térmico na grande Belém.

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    A capital do Estado do Pará vem mudando a sua paisagem urbanística com a intensificação de edifícios de grande porte. Em Belém, sensações de desconforto térmico são frequentemente associadas ao processo de verticalização e diminuição de suas áreas verdes. Objetivou-se com este trabalho avaliar evidências desses efeitos usando séries históricas de 44 anos de temperatura do ar e dados disponibilizados na literatura sobre a evolução do número de pavimentos de 1878 a 2009. Os resultados indicaram que as temperaturas mínimas se elevaram nos últimos 16 anos, expressas em termos de anomalias quentes, a partir de 1995. A redução das amplitudes térmicas é explicada, cerca de 93%, pela verticalização urbana, indicando a necessidade de estratégias mitigadoras dos efeitos de bolsões de calor, principalmente nos bairros mais verticalizados. A proposta de uso de tetos verdes visa atenuar o aquecimento, ainda que em edifícios altos a relação de área de cobertura pela área envoltória seja mínima, sendo o mais indicado as fachadas verdes. Porém o uso de tetos vegetados não deixa de representar uma ação significativa para potencializar as reduções de ganhos de calor por opaco, redesenhando por meio de uma arquitetura bioclimática a paisagem urbana da grande Belém.PIBIC-2011

    Estimativa do potencial erosivo das chuvas em municípios no entorno a Flona Tapajós, Amazônia.

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    O objetivo deste trabalho foi estimar o potencial erosivo das chuvas em municípios no entorno da Floresta Nacional do Tapajós, no estado do Pará para avaliar anos com maior ameaça a erosão dos solos. Foram utilizados dados de precipitação pluvial disponibilizados por órgãos de monitoramento meteorológico na região. Para garantir as avaliações de uma série longa de dados fez-se o cálculo do fator (R) considerando-se o maior período (1972 a 2012) em Belterra, período intermediário (1979 a 2009) em Santarém e na série homogênea, entre 1983 a 2002. Os dados evidenciaram que nos três municípios a distribuição anual do potencial erosivo das chuvas tem comportamentos semelhantes, sendo em Rurópolis as maiores flutuações. O ano de 1995 foi o que apresentou maior erosividade das chuvas anuais, no período de maior pluviosidade com 14.328,3 MJ mm ha-1 ano -1 em Santarém, 14.620,2 MJ mm ha-1 ano -1 em Belterra e 15.251,3 MJ mm ha-1 ano -1 em Ruropolis. Chuvas anuais com menores valores foram estimados em 1992, com 5.543,4 MJ mm ha-1ano-1 (Santarém), 5.830,9 MJ mm ha-1 ano-1 (Belterra) e 7.710,5 MJ mm ha-1ano-1 (Ruroplois). Esses dados evidenciam que as áreas cultivadas com grãos ou pastagens mal manejadas mais próximas ao município de Rurópolis são mais vulneráveis à erosão hídrica em relação a Belterra e Santarém. Práticas conservacionais devem ser adotadas para manter a capacidade produtiva dos solos nessa região
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