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    A eficácia da liraglutida e da semaglutida no tratamento da obesidade: uma revisão integrativa

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      A pesquisa sobre a eficácia dos medicamentos semaglutida e liraglutida no tratamento da obesidade tem como objetivo destacar a funcionalidade desses fármacos para pacientes obesos. O estudo analisa seus mecanismos de ação e o perfil de segurança, além de identificar qual deles é mais eficaz. Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, de natureza exploratória e descritiva, com abordagem qualitativa. Foram pesquisados artigos publicados a partir de 2020, em inglês e português, nas bases de dados Science Direct e PubMed. A análise individualizada dos medicamentos revelou que, embora tanto a semaglutida quanto a liraglutida compartilhem o mesmo mecanismo de ação, a semaglutida resulta em maior perda de peso, sendo, portanto, mais eficaz no tratamento da obesidade

    DESVENDANDO A ANEMIA HEMOLÍTICA INDUZIDA POR MEDICAMENTOS

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    Introduction: Anemia is characterized by a reduction in erythrocyte mass, measured by hemoglobin (Hb) concentration. Its etiologies are multifactorial, including nutritional deficiencies, blood loss and chronic diseases. Among the rare and serious causes are drug-induced anemias, which occur due to drug interactions that trigger the destruction of red blood cells. Methods: A bibliographic review was carried out in the main databases, resulting in the selection of 20 articles dealing with drug-induced hemolytic anemia. The inclusion criteria were articles published between 2016 and 2024, available in full and in English, Spanish or Portuguese. Results and Discussion: Antibiotics, especially penicillin and cephalosporins, are the main causes of drug-induced hemolytic anemia. Mechanisms involving drug interactions lead to the immunological destruction of red blood cells. Symptoms are non-specific and varied, including weakness, tachycardia and jaundice. Diagnosis requires clinical suspicion and laboratory tests, such as the direct antiglobulin test. Conclusion: The management of drug-induced hemolytic anemia involves discontinuing the causative drug, and glucocorticoids may be necessary in severe cases. Second-line therapies, such as splenectomy or immunosuppressants, are considered in situations of resistance to initial treatment. Interdisciplinary collaboration is essential for effective and individualized management.Introdução: A anemia é caracterizada pela redução da massa eritrocitária, medida pela concentração de hemoglobina (Hb). Suas etiologias são multifatoriais, incluindo deficiências nutricionais, perdas sanguíneas e doenças crônicas. Entre as causas raras e graves, destacam-se as anemias induzidas por fármacos, ocorrendo por interações medicamentosas que desencadeiam a destruição das hemácias. Métodos: Realizou-se uma revisão bibliográfica nas principais bases de dados, resultando na seleção de 20 artigos que abordavam anemia hemolítica induzida por medicamentos. Os critérios de inclusão foram artigos publicados entre 2016 e 2024, disponíveis na íntegra e em inglês, espanhol ou português. Resultados e Discussão: Os antibióticos, especialmente penicilinas e cefalosporinas, são os principais responsáveis pela anemia hemolítica induzida por medicamentos. Mecanismos envolvendo interações medicamentosas levam à destruição imunológica das hemácias. Os sintomas são inespecíficos e variados, incluindo fraqueza, taquicardia e icterícia. O diagnóstico requer a suspeita clínica e exames laboratoriais, como o teste antiglobulina direto. Conclusão: O manejo da anemia hemolítica induzida por medicamentos envolve a suspensão do fármaco causador, podendo ser necessária a administração de glicocorticoides em casos graves. Terapias de segunda linha, como esplenectomia ou imunossupressores, são consideradas em situações de resistência ao tratamento inicial. A colaboração interdisciplinar é essencial para um manejo eficaz e individualizado

    Gerenciamento Efetivo da Dermatite Atópica Estratégias de Tratamento e Prevenção de Complicações

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    Introduction: Atopic dermatitis (AD) is a chronic skin inflammation that begins in the first years of an individual's life as a result of an exacerbated immune response to certain agents, the main manifestation of which is intense itching of the skin. The prevalence of AD varies according to geographical region and climatic conditions. In Brazil, it is estimated that up to 20% of the pediatric population is affected by this pathology, with 60% of cases beginning in the first year of life. Objectives: To provide a comprehensive overview of atopic dermatitis (AD), from its pathophysiological foundations to the treatment options available. Methodology: This literature review searched PubMed, Scielo and LILACS databases, using the descriptors "Dermatitis, Atopic" AND "Etiology" AND "Physiopathology" AND "Diagnosis" AND "Treatment". 32 articles were selected because they best addressed the chosen topic. Results and Discussion: AD results from the interaction between genetic factors, skin barrier dysfunction and immunological alterations, as well as environmental factors. Deficiency of filaggrin, a crucial skin barrier protein, contributes to permeability to allergens and microorganisms, perpetuating skin inflammation. AD involves an exacerbated Th2 immune response, leading to IgE production and mast cell activation, exacerbating clinical symptoms. These consist of pruritus and chronic or recurrent lesions. In childhood, AD is characterized by erythema, papules, vesicles and crusts, mainly on the face and limbs. In the prepubertal phase, lesions in the flexural regions predominate, with lichenification. Diagnosis is clinical, based on specific criteria. In some cases, complementary tests may be necessary to rule out other skin conditions. Treatment is based on the use of emollients and topical therapies such as corticosteroids, as well as immunobiologicals in more severe cases. It is also important to identify environmental factors and allergens capable of triggering atopic dermatitis. Conclusion: AD is a complex dermatological condition influenced by genetic, immunological, environmental and dietary factors. Its prevalence is increasing, and early recognition of symptoms, patient and family education and appropriate treatment are extremely important.Introdução: A dermatite atópica (DA) é uma inflamação cutânea crônica que se inicia nos primeiros anos de vida do indivíduo, decorrente de resposta imune exacerbada a determinados agentes, tendo como principal manifestação o prurido intenso da pele. A prevalência da DA varia conforme a região geográfica e as condições climáticas. No Brasil, estima-se que até 20% da população pediátrica seja acometida por essa patologia, com 60% dos casos iniciando no primeiro ano de vida. Objetivos: Fornecer uma visão abrangente sobre a dermatite atópica (DA), abordando desde seus fundamentos fisiopatológicos até as opções de tratamento disponíveis. Metodologia: Nessa revisão de literatura buscaram-se estudos nos bancos de dados do PubMed, Scielo e LILACS. Foram utilizados os descritores “Dermatitis, Atopic” AND “Etiology” AND “Physiopathology” AND “Diagnosis” AND “Treatment”. Foram selecionados 32 artigos por abordarem melhor o tema escolhido. Resultados e Discussão: A DA resulta da interação entre fatores genéticos, disfunção da barreira cutânea e alterações imunológicas, além de fatores ambientais. A deficiência de filagrina, uma proteína crucial para a barreira cutânea, contribui para a permeabilidade a alérgenos e microrganismos, perpetuando a inflamação cutânea. A DA envolve uma resposta imunológica Th2 exacerbada, levando à produção de IgE e ativação de mastócitos, exacerbando os sintomas clínicos. Estes são compostos por prurido e lesões crônicas ou recidivantes. Na infância, a DA caracteriza-se por eritema, pápulas, vesículas e crostas, principalmente na face e membros. Já na fase pré-puberal, lesões nas regiões flexurais predominam, com liquenificação. O diagnóstico é clínico, baseado em critérios específicos. Em alguns casos, exames complementares podem ser necessários para descartar outras condições cutâneas. Seu tratamento visa o uso de emolientes e terapias tópicas, como corticosteroides, assim como imunobiológicos em casos mais graves. Também é importante identificar fatores ambientais e alérgenos capazes de desencadear a dermatite atópica. Conclusão: A DA é uma condição dermatológica complexa, influenciada por fatores genéticos, imunológicos, ambientais e alimentares. Sua prevalência tem aumentado, sendo extremamente importante o reconhecimento precoce dos sintomas, a educação dos pacientes e familiares e o tratamento adequado

    DESAFIOS E AVANÇOS NO COMBATE AO PAPILOMAVÍRUS HUMANO: ESTRATÉGIAS DE PREVENÇÃO E TRATAMENTO

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    Introduction: The association between HPV and cervical cancer began in 1949 with the Pap smear. HPV is prevalent, causing precancerous lesions in the cervix. About 600 million people globally are infected, affecting 75-80% of women. Cervical cancer ranks third in Brazil, with 15.38 cases per 100,000 women in 2021, resulting in 4.51 deaths per 100,000 women, mainly between ages 25-64. Objectives: This study aims to elucidate prevention and treatment strategies for HPV-induced cervical carcinoma. Methodology: In this integrative literature review, studies were sought in PubMed and MedLine databases using the descriptors "Human papillomavirus" AND "Cervix Uteri" AND "Uterine Cervical Neoplasms," resulting in 1,584 articles published from 2010 to 2024. After analysis, 20 articles were selected. Results and Discussion: HPV infection can progress from low-grade to high-grade lesions and eventually to cervical cancer. Viral genotype, viral load, and host immunity influence its evolution, especially in HIV patients. Other risk factors include risky sexual behavior, smoking, and absence of cytological screening. Vaccination and condom use are essential preventive measures. Treatment aims to remove visible warts and precursor lesions, including cryotherapy, topical therapy, and surgery. Since 2014, SUS offers free treatment to reduce cervical cancer incidence and associated costs. Conclusion: HPV's complexity demands comprehensive approaches: vaccination, screening, treatment access, and education are crucial. Continuous research is essential to address emerging challenges and reduce its global health threat.Introdução: A associação entre HPV e câncer cervical começou em 1949, com o exame Papanicolau. O HPV é prevalente, causando lesões pré-malignas no colo uterino. Cerca de 600 milhões de pessoas estão infectadas globalmente, afetando 75-80% das mulheres. O câncer cervical é o terceiro mais comum no Brasil, com 15,38 casos por 100 mil mulheres em 2021, resultando em 4,51 óbitos por 100 mil mulheres, principalmente entre 25-64 anos. Objetivos: Este estudo tem como objetivo esclarecer estratégias de prevenção e tratamento do carcinoma de colo uterino causado pelo Papilomavírus humano. Metodologia: Nesta revisão integrativa de literatura buscou-se estudos nos bancos de dados PubMed e MedLine, utilizando os descritores “Human papillomavirus” AND AND “Cervix Uteri” AND “Uterine Cervical Neoplasms”, que resultou em 1.584 artigos publicados de 2010 a 2024. Após análise, foram selecionados 20 desses artigos. Resultados e Discussão: A infecção pelo HPV pode progredir de lesões de baixo grau para alto grau e, eventualmente, para câncer cervical. Fatores como genótipo viral, carga viral e imunidade do hospedeiro influenciam sua evolução, especialmente em pacientes com HIV. Outros fatores de risco incluem comportamento sexual de risco, tabagismo e ausência de rastreio citopatológico. A vacinação e o uso de preservativos são medidas preventivas essenciais. O tratamento visa remover verrugas visíveis e lesões precursoras, podendo incluir crioterapia, terapia tópica e cirúrgica. O SUS oferece tratamento gratuito desde 2014, visando reduzir a incidência e os custos associados ao câncer cervical. Conclusão: A complexidade do HPV exige abordagens amplas: vacinação, rastreamento, acesso a tratamentos e educação são cruciais. Pesquisa contínua é essencial para enfrentar desafios emergentes e reduzir sua ameaça à saúde global
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