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    Biologia evolutiva do desenvolvimento de artropodes: uma visão brasileira

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    Os artrópodes possuem o maior número de espécies dentro do reino animal e possuem também uma grande variabilidade morfológica. No Brasil, nosso grupo tem focado em estudar o desenvolvimento embrionário de organismos pertencentes ao filo Arthropoda, particularmente de organismos vetores de doenças ou causadores de grandes prejuízos econômicos, como as pragas de estocagem. Estes estudos têm revelado similaridades e diferenças na biologia do desenvolvimento dos artrópodes. Entre os estágios embrionários conservados encontra-se a banda germinal, que é bastante similar para todo o grupo (estágio filotípico), enquanto que os estágios iniciais, sob influência maternal e os estágios finais da embriogênese, são mais distintos. Estes resultados, junto com demais resultados da literatura, evidenciam uma história evolutiva comum e a constituição de um grupo monofilético dentre os artrópodes. Com o desenvolvimento de novas tecnologias e o surgimento da Biologia Evolutiva do Desenvolvimento (EVO-DEVO), tem sido possível investigar o controle morfogenético do desenvolvimento embrionário e pós-embrionário, comparando grupos taxonômicos distintos. No presente trabalho discutiremos a importância de ter outros organismos modelo além da mosca-da-fruta (Drosophila melanogaster) para estudos de biologia do desenvolvimento de artrópodes. Estes estudos incluem espécies de interesse médico como o hemiptera Rhodnius prolixus e o carrapato Rhipicephalus (Boophilus) microplus (Acari: Ixodidae) bem como pragas de estocagem, o besouro Tribolium castaneum (Coleoptera)

    Bacterial community dominance in a sewage-driven eutrophic coastal lagoon by next generation sequencing: initial findings

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    Abstract: This study investigates the presence of bacterial dominance in one of the most studied sewage-driven eutrophic coastal lagoons, the Imboassica Lagoon in Macaé (RJ), Brazil, utilizing high-throughput sequencing of 16S rDNA. Water samples were collected from three sites within the lagoon. Total microbial DNA was extracted, and the V3-V4 region of the 16S rRNA gene was amplified and sequenced on the Illumina MiSeq platform. A total of 744,879 partial 16S rRNA sequences were clustered, revealing the absence of a single bacterial dominance in the sewage-driven eutrophic coastal lagoon. The prominent phyla detected in the lagoon were Cyanobacteria (27.8%), Proteobacteria (23.7%), and Actinobacteria (14.6%). Proteobacteria emerged as the most abundant phylum in the sewage-impacted lagoon site, whereas Cyanobacteria dominated the other two sampling sites. Among families, Synechococcaceae predominated with genus Synechococcus exhibited the highest prevalence. Families of potentially toxic Cyanobacteria represented less than 1% of the total families. The sewage-impacted lagoon section displayed greater bacterial diversity and richness. The dominance of bacterial communities associated with raw sewage, such as members of the Enterobacteriaceae family, was not confirmed, constituting only 0.75% of the families in the most affected site. This study presents the initial analysis of the bacterial community in the Imboassica Lagoon and suggests that dominance in the lagoon responds to the eutrophication and sewage discharge
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