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    Alunos Ocultos, Olhares Divergentes

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    O presente trabalho se origina a partir da inserção dos autores em um CAPS III A.D no município do Rio de Janeiro pelo programa PET-Saúde, programa de cunho prático que coloca os alunos em contato direto com os equipamentos de saúde, com o objetivo de aproximar e familiarizar os alunos de graduação das áreas afins da saúde com o cotidiano da Saúde Pública.Uma das percepções dos alunos envolve a visão que o próprio serviço tem dos alunos, por vezes utilizados como mão de obra barata, delegadas funções consideradas de menor valor/importância, fazendo com que estes alunos ocupem espaços pouco ocupados pelo corpo técnico, espaços como elevado potencial terapêutico, como o espaço que serve de pano de fundo para a discussão aqui proposta: o pátio do CAPS, onde os pacientes e técnicos podem “conviver”.Objetiva-se discutir o dispositivo da convivência, a finalidade deste dispositivo e as dificuldades de “conviver", traçando uma relação entre a tríade: papel do estagiário; a convivência e o potencial terapêutico desta.Onde quer se chegar com o dispositivo? Uma simples sala de espera ou um espaço de tratamento, onde até uma partida de pingue-pongue é um momento de escuta qualificada? Pretende-se, também, discutir qual a função do estagiário nesse sistema, uma vez que a ele é delegadas a maioria das vezes a função de estar na convivência, uma vez que esta não deve se esvaziar totalmente, mas é abandonada pelos técnicos e, quais os possíveis efeitos disto para o serviço.Justifica-se o trabalho por mostrar o ponto de vista do estagiário, explorado muito pouco, podendo dar voz a estes como sujeitos participantes do processo de trabalho e discutir a fundo este dispositivo lúdico, porém necessário, que é a convivência nos espaços de um CAPS, mostrando a necessidade de se ocupar determinados espaço
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