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Qualidade parasitológica da pescada branca no litoral sul do Espírito Santo
: O pescado marinho possui uma vasta fauna parasitológica, que pode ser capaz de produzir ou possuir toxinas que provoquem algum tipo de reação adversa podendo levar a condenação do mesmo. Objetivou-se com este trabalho avaliar o estado de frescor e perfil parasitológico da Pescada-branca (Cynoscion leiarchus, Cuvier 1830) comercializada nos municípios litorâneos do sul do Estado do Espírito Santo. Foram coletadas cinco amostras de pescada branca (C. leiarchus) em quatro estabelecimentos de cada município (Piúma: foram apenas 15, Anchieta, Itapemirim e Marataízes) e em Presidente Kennedy foram coletadas amostras apenas de um estabelecimento. Os peixes foram medidos, pesados, avaliados quanto ao seu frescor e necropsiados para avaliação parasitológica da musculatura e cavidade celomática. As larvas dos nematóides coletadas foram limpas com água em placa de Petri e fixadas em AFA por 24 horas. Para as larvas que foram encontradas vivas, o fixador foi pré-aquecido a uma temperatura de aproximadamente 60º C, para morrerem distendidas. Após 24 horas de fixação, foram clarificadas pelo lactofenol e dispostas entre lâmina e lamínula para serem identificadas utilizando-se microscópio de luz. De um total de 115 peixes necropsiados foram encontradas 25 larvas com potencial zoonótico o que leva a uma frequência de 21,74% e intensidade média de 0,22 parasitos/hospedeiro. Os resultados indicam a presença dos nematoides citados em frequência e intensidade que justifiquem a orientação para que os consumidores congelem os peixes antes de seu consumo. Palavras-chave: Contracaecum; peixes; Pseudoterranova.
Qualidade parasitológica da pescada branca no litoral sul do Espírito Santo
O pescado marinho possui uma vasta fauna parasitológica, que pode ser capaz de produzir ou possuir toxinas que provoquem algum tipo de reação adversa podendo levar a condenação do mesmo. Objetivou-se com este trabalho avaliar o estado de frescor e perfil parasitológico da Pescada-branca (Cynoscion leiarchus, Cuvier 1830) comercializada nos municípios litorâneos do sul do Estado do Espírito Santo. Foram coletadas cinco amostras de pescada branca (C. leiarchus) em cinco estabelecimentos de cada município (Piúma, Anchieta, Itapemirim e Marataízes) e em Presidente Kennedy foram coletadas amostras apenas de um estabelecimento perfazendo um total de 25 peixes por município. Os peixes foram medidos, pesados, avaliados quanto ao seu frescor e necropsiados para avaliação parasitológica da musculatura e cavidade celomática. As larvas dos nematóides coletadas foram limpas com água em placa de Petri e fixadas em AFA por 24 horas. Para as larvas que foram encontradas vivas, o fixador foi pré-aquecido a uma temperatura de aproximadamente 60º C, para morrerem distendidas. Após 24 horas de fixação, foram clarificadas pelo lactofenol e dispostas entre lâmina e lamínula para serem identificadas utilizando-se microscópio de luz. De um total de 125 peixes necropsiados foram encontradas 25 larvas com potencial zoonótico sendo 21 do gênero Contracaecum sp. e uma do gênero Pseudoterranova sp., o que leva a uma frequência de 20% e intensidade média de 2,27 parasitos/hospedeiro. Os resultados indicam a presença dos nematoides citados em frequência e intensidade que justifiquem a orientação para que os consumidores congelem os peixes antes de seu consumo
Qualidade microbiológica da pescada branca comercializada na região litorânea do sul do estado do Espírito Santo
O presente trabalho identificou as condições microbiológicas da pescada branca (Cynoscion leiarchus) fresca comercializada na região litorânea do sul do estado do Espirito Santo e do gelo usado em sua conservação. No total foram coletadas 105 amostras de pescada branca e vinte e uma amostras de gelo de cinco municípios (Piúma, Marataízes, Anchieta, Itapemirim e Presidente Kennedy). As pescadas foram submetidas a análises de Staphylococcus coagulase positivo e Número Mais Provável de coliformes totais (35 ºC) e coliformes termotolerantes a (45 ºC), e as amostras de gelo foram analisadas para pesquisa de Coliformes Totais e Termotolerantes. A pescada branca apresentou alto teor de contaminação por Staphylococcus coagulase positivo, coliformes a 35ºC e coliformes a 45ºC. As amostras de gelo foram em sua maioria consideradas impróprias para o uso na conservação do pescado. Sendo assim, se faz necessário maior conscientização sobre a importâncias das boas práticas de manipulação e uma maior fiscalização visando um produto de qualidade que não ofereça risco a saúde pública.